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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

ABUSO ESPIRITUAL

Existe abuso espiritual? Pastor diz que sim e mostra sete formas usadas por líderes cristãos

O livro foi escrito em 1991 mas as regras continuam bastante atuais e visíveis em muitos ministérios brasileiros.

Ronald M. Enroth, pastor americano, resolveu acompanhar algumas pessoas que se desligaram da Jesus People USA, um grupo religioso dos Estados Unidos, e coletou informações sobre como os pastores faziam pressão psicológica para impedir que o povo deixassem sua congregação.

As atitudes usadas por eles foram marcadas como “abuso espiritual” e foram relatadas em um livro assinado por Ronald que também é sociólogo de religião. Apesar de ser uma pesquisa realizada nos Estados Unidos percebem que muitas dessas atitudes são aplicadas nas igrejas brasileiras para impedir que os membros se desliguem e partam para outros ministérios.

O pastor Enrolth listou no livro “Churches That Abuse”, lançado em 1991, sete formas de abuso espiritual praticado por igrejas evangélicas. Entre elas a distorção da Palavra, a criação de uma liderança autocrática, o sentimento de superioridade em relação ao outros grupos religiosos e o elitismo espiritual.

Confira:

1) Scripture Twisting (Distorção da Escritura): para defender os abusos usam de doutrinas do tipo “cobertura espiritual”, distorcem o sentido bíblico da autoridade e submissão, etc. Encontram justificativas para qualquer coisa. Estes grupos geralmente são fundamentalistas e superficiais em seu conhecimento bíblico. O que o líder ensina é aceito sem muito questionamento e nem é verificado nas Escrituras se as coisas são mesmo assim, ao contrario do bom exemplo dos bereanos que examinavam tudo o que Paulo lhes dizia.

2) Autocratic Leadership (Liderança Autocrática): discordar do líder é discordar de Deus. É pregado que devemos obedecer ao discipulador, mesmo que este esteja errado. Um dos “homens de Deus” de uma igreja diz que se jogaria na frente de um trem caso o “Líder” ordenasse, pois Deus faria um milagre para salvá-lo ou a hora dele tinha chegado. A hierarquia é em forma de pirâmide (às vezes citam o salmo 133 como base), e geralmente bastante rígida. Em muitos casos não é permitido chamar alguém com cargo importante pelo nome, (seria uma desonra) mas sim pelo cargo que ocupa, como por exemplo “pastor Fulano”, “bispo X”, “apostolo Y”, etc. Alguns afirmam crer em “teocracia” e se inspiram nos líderes do Antigo Testamento. Dizem que democracia é do demônio, até no nome.

3) Isolationism (Isolacionismo): o grupo possui um sentimento de superioridade. Acredita que possui a melhor revelação de Deus, a melhor visão, a melhor estratégia. Eu percebi que a relação com outros ministérios se da com o objetivo de divulgar a marca (nome da denominação), para levar avivamento para os outros ou para arranjar publico para eventos. O relacionamento com outros ministérios é desencorajado quando não proibido. Em alguns grupos no louvor são tocadas apenas músicas do próprio ministério.

4) Spiritual Elitism (Elitismo Espiritual): é passada a idéia de que quanto maior o nível que uma pessoa se encontra na hierarquia da denominação, mais esta pessoa é espiritual, tem maior intimidade com Deus, conhece mais a Biblia, e até que possui mais poder espiritual (unção). Isso leva à busca por cargos. Quem esta em maior nível pode mandar nos que estão abaixo. Em algumas igrejas o número de discipulos ou de células é indicativo de espiritualidade. Em algumas igrejas existem camisetas para diferenciar aqueles que são discípulos do pastor. Quanto maior o serviço demonstrado à denominação, ou quanto maior a bajulação, mais rápida é a subida na hierarquia.

5) Regimentation of Life (Controle da Vida): quando os líderes, especialmente em grupos com discipulado, se metem em áreas particulares da vida das pessoas. Controlam com quem podem namorar, se podem ou não ir para a praia, se devem ou não se mudar, roupas que podem vestir, etc. É controlada inclusive a presença nos cultos. Faltar em algum evento pro motivos profissionais ou familiares é um pecado grave. Um pastor, discípulo direto do líder de uma denominação, chegou a oferecer atestados médicos falsos para que as pessoas pudessem participar de um evento, e meu amigo perdeu o emprego por discordar dessa imoralidade.
6) Disallowance of Dissent (Rejeição de Discordâncias): não existe espaço para o debate teológico. A interpretação seguida é a dos lideres. É praticamente a doutrina da infalibilidade papal. Qualquer critica é sinônimo de rebeldia, insubmissão, etc. Este é considerado um dos pecados mais graves. Outros pecados morais não recebem tal tratamento. Eu mesmo precisei ouvir xingamentos por mais de duas horas por discordar de posicionamentos políticos da denominação na qual congregava. Quem pensa diferente é convidado a se retirar. As denominações publicam as posições oficiais, que são consideradas, obviamente, as mais fiéis ao original. Os dogmas são sagrados.

7) Traumatic Departure (Saída Traumática): quem se desliga de um grupo destes geralmente sofre com acusações de rebeldia, de falta de visão, egoismo, preguiça, comodismo, etc. Os que permanecem no grupo são instruídos a evitar influências dos rebeldes, que são desmoralizados. Os desligamentos são tratados como uma limpeza que Deus fez, para provar quem é fiel ao sistema. Não compreendem como alguém pode decidir se desligar de algo que consideram ser visão de Deus. Assim, se desligar de um grupo destes é equivalente a se rebelar contra o chamado de Deus. Muitas vezes relacionamentos são cortados e até familias são prejudicadas apenas pelo fato de alguém não querer mais fazer parte do mesmo grupo ditatorial.

sábado, 30 de abril de 2011

A nova classe A (enche o saco)

 

Só se fala da nova classe C, que irrita classes mais abastadas com a invasão dos aeroportos e de outros redutos antes sempre restritos às elites, onde pobre só entrava pela porta de serviço, tal o apartheid social brasileiro de então.

Mas e a nova classe A?

O sucesso de Lula e do PT veio tanto da emergência dos pobres como dos ricos do Brasil. O número de milionários explodiu, bancos de investimento e que administram fortunas descobriram na PTlândia a nova fronteira financeira global.

Outro dia, terça-feira, o Fasano tinha espera de uma hora mal aberto o salão. No outro italiano que encontrei lugar, cariocas expatriados, com seus Blackberries e iPhones misturados aos talheres sobre a mesa, vomitavam riqueza para o restaurante inteiro ouvir e gargalhavam com suas comparações entre Rio, São Paulo, Nova York e... Niterói.

Esses cariocas geralmente estudaram nas boas escolas de economia do Rio (e do Brasil), PUC e FGV, depois foram para os EUA e agora voltam porque a ação está aqui. São Paulo é a nova Nova York. Rio é a nova Los Angeles. Costa Leste e Costa Oeste da via Dutra.

Os cariocas voltaram acompanhados de uma legião de gringos, já que toda corporação global que se preze abriu ou reforçou suas operações no Brasil, onde se investindo tudo parece dar.

Os terninhos estão por toda parte. Quem não usa paletó, põe o blazer com calça jeans. "A energia de São Paulo é incrível", dizem os novos gringos que passeiam em sua garoa.

E o ciclo que alimentou o primeiro boom milionário no Brasil está em curso novamente: nova onda bem-sucedida de abertura de capital das empresas na Bolsa de São Paulo, novo patamar altista das commodities agropecuárias e minerais que exportamos, valorização de terras, imóveis e ativos em geral, moeda forte, economia aquecida, escassez de mão de obra.

Esta nova classe A é muito mais plural do que a anterior porque mais meritocrática, na medida em que se pode ser meritocrático no Brasil. Herdeiros quatrocentões deram lugar a profissionais urbanos e também rurais não mais ligados a heranças fundiárias ou esquemas oficiais, mas estabelecidos por sua capacidade de aproveitar as imensas oportunidades do novo Brasil.

Os novos ricos como os velhos novos ricos são ruidosos, ostentatórios e pouco ilustrados. Mas com uma fome de viver tudo tão intensamente que deve haver alguma beleza nisso.
Se a nova classe média é a cara do novo Brasil, a nova classe alta é a coroa.

As duas serão igualmente importantes na formação do novo país. As duas vieram para romper o status quo que vigorou por séculos entre nós. São fruto de Lula depois de FHC e convergem para um tropicapitalismo que, bem resolvido, justificará finalmente nossa infundada alegria.

Sérgio Malbergier  - Folha de São Paulo

 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Um Dia de Aula em Harvard

 

 

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Jamais esquecerei o meu primeiro dia de aula na Harvard Business School. No dia anterior recebemos 90 páginas descrevendo três problemas administrativos que haviam ocorrido anos atrás em empresas verdadeiras.

Tínhamos 24 horas para tomar uma série de decisões, utilizando as mesmas informações disponíveis da diretoria da época. Era um problema por matéria, 3 matérias por dia.

O primeiro caso do dia tratava-se de uma empresa controlada por dois irmãos, bem sucedida por trinta anos, até o dia em que um deles se desquitou e casou com uma moça vinte anos mais jovem.

Esse pequeno fato desencadeou uma série de problemas que afetava o desempenho da empresa. Nós éramos os consultores que teriam de sugerir uma saída.

No primeiro dia, na primeira aula, o professor entrou na sala e simplesmente disse:

- Sr. Kanitz, qual é a sua recomendação para esse caso? 

- Por que eu?

As aulas a que eu estava acostumado em toda a minha vida de estudante consistiam num bando de alunos ouvindo pacientemente um professor que dominava as nossas atenções pelo resto do dia.

Simplesmente, naquele fatídico dia, eu não estava preparado quando todos viraram suas atenções para mim - e, pelo jeito, eu é que teria de dar a aula.

Esse sistema é conhecido por ensino centrado no aluno e não no professor. Tanto é que, minha grande frustração foi ter os melhores professores de administração do mundo, mas que ficavam na maioria das aulas, simplesmente calados.

Curiosamente, falar em aula era uma obrigação, e não o que em geral acontece em muitas escolas secundárias brasileiras, em que essa atitude é passível de punição.

Outra descoberta chocante foi constatar, que a maioria dos famosos livros de administração de nada serviam para resolver aquele caso. Nenhum capítulo de Michael Porter trata especificamente de 'problemas de desquites em empresas familiares', um fato mais comum nas empresas do que se imagina.

A maioria das decisões na vida é de problemas que ninguém teve que enfrentar antes, e sem literatura pré-estabelecida.

Estamos sozinhos no mundo com nossos problemas pessoais e empresariais. Quão mais fácil foi a minha vida de estudante no Brasil, quando a obrigação acadêmica era decorar as teorias do passado de Keynes, Adam Smith e Peter Drucker, como se fossem livros de auto-ajuda para os problemas do futuro.

Durante dois anos, estudamos mais de 1.000 casos ou problemas dos mais variados tipos: desde desquites, brigas entre o departamento de marketing e o financeiro, greves, governos incompetentes, fusões, cisões, falências e até crises na Ásia.

Isto nos obrigava a observar, destilar as informações relevantes, ignorar as irrelevantes, ponderar as contradições, trabalhar com vinte variáveis ao mesmo tempo, testar alternativas, formar uma decisão e expô-la de forma clara e coerente.

Estavam ensinando por meio de uma metodologia inédita na época (1972), o que poucas escolas e faculdades fazem até hoje: ensinar a pensar.

Em nada adianta ficar ensinando como outros grandes cérebros do passado pensavam. Em nada adianta copiar soluções do passado e achar que elas se aplicam ao presente.

Num mundo cada vez mais mutável, onde as inter-relações nunca são as mesmas, ensinar fatos e teorias será de pouca utilidade para o administrador ou economista de hoje.

Ensinar a pensar também não é tão fácil assim. Não é um curso de lógica, nem uma questão de formar uma visão crítica do mundo achando que isto resolve a questão. Sair criticando o mundo, contestando as teorias do passado forma uma geração de contestadores que nada constrói, que nada sugere.

Minha recomendação ao jovem de hoje é para que se concentre em uma das competências mais importantes para o mundo moderno: aprender a pensar e a tomar decisões.

original publicado em 2000.

FONTE: KANITZ

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O deserto é fértil

 

 

Quando falamos em deserto, o que vem a sua mente?

Feche os olhos e pense por um momento em todas as imagens que te remetem a um deserto! O que você vê? Como poderia descrevê-lo?

Seria ele um local árido, vazio, sem vida, repleto de areia por todos os lados ou de solo rachado pela ausência de água? Ou um local que te remete ao medo, à solidão, ao desconforto, às provações e aos obstáculos?

Com certeza essas são as primeiras concepções que surgem à nossa mente, não é mesmo? Pois são as definições clássicas para tal significado, seja ele no sentido físico (geográfico) ou psicológico (espiritual).

Etimologicamente a palavra deserto vem do latim desertus, cujo significado é “abandonar”. Geograficamente, é definido como um local ou região que recebe pouca precipitação pluviométrica, isto é, baixa freqüência de chuvas. Daí, o fato de tais associações.

Mas então o que dizer da afirmação O Deserto é Fértil. Não seria essa uma expressão totalmente contraditória, considerando-se sua definição etimológica e geográfica? Antes de emitirmos qualquer opinião, analisemos primeiramente as passagens bíblicas que se seguem.

Quando Maria e José foram ao Templo apresentar o menino Jesus, seguindo os preceitos da lei, encontraram logo na entrada Simeão, homem justo e piedoso, a quem fora prometido pelo Espírito Santo, que não morreria sem ver o Cristo de Deus. Ao ver a criança, Simeão louvou a Deus e disse a Maria que Jesus seria sinal que provocaria contradições: “Eis que esse menino está destinado a ser uma causa de queda e soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações.” Lc 2,34-35.

Em outra passagem de Lucas, após ser batizado por João Batista no Rio Jordão, Jesus Cristo foi levado ao deserto pelo Espírito Santo, onde foi tentado pelo demônio e enfrentando-o, venceu-o em suas tentações, confirmando sua total fidelidade e obediência a Deus: “Cheio do Espírito Santo, voltou Jesus do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo demônio durante quarenta dias e quarenta noites. Durante esse tempo Ele nada comeu e terminados estes dias, teve fome.(…) Depois de tê-lo assim tentado de todos os modos, o demônio apartou-se dele.” Lc 4, 1-13.

No evangelho de Mateus, o evangelista narra sobre João Batista citando: “Este é aquele de quem falou o profeta Isaías, quando disse: Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas.” Mt 3, 3. E de fato João Batista esteve sempre no deserto, usava vestimenta de pêlos de camelos e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre. O próprio Jesus questionou o povo acerca de João: “Disse Jesus à multidão a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Que fostes ver então? Um homem vestido com roupas luxuosas? Mas os que estão revestidos de tais roupas vivem nos palácios dos reis. Então porque fostes para lá? Para ver um profeta? Sim, digo-vos eu, mais que um profeta.” Mt 11, 7-9.

No livro do Apocalipse, São João narra uma passagem sobre a Mulher e o Dragão, na qual o Dragão queria devorar o filho que a mulher estava prestes a dar à luz: “Ela deu a luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. A mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil e duzentos e sessenta dias.” Ap 12, 5-6.

Nos trechos acima o deserto possui a mesma conotação da definição que inicialmente demos a ele? Certamente não! Como pudemos perceber, contraditoriamente, o deserto é de fato fértil. Sua capacidade produtiva vai muito além do que nossos sentidos e razão podem compreender. O deserto representa para o homem o encontro com Deus e consigo mesmo. É o abandono do eu dentro de si mesmo. É a ausência de toda e qualquer máscara que nos impede de encontrar a nossa verdadeira essência. É o sair da zona de conforto para perceber o nosso potencial de força, de coragem, de fé e de atitude.

O deserto representa o momento, a situação, a oportunidade na qual somos convidados a nos fortalecer e promover um crescimento pessoal. Ele é o ambiente pelo qual todas as riquezas e tesouros ocultos em nós se afloram. Ele representa o silenciar a voz do mundo dentro de nós, para que no silêncio de Deus possamos ouvir sua voz e compreender sua vontade.

Os desertos, enquanto regiões geográficas, freqüentemente abrigam uma riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o dia) em função da baixa umidade. Além disto, contêm depósitos minerais valiosos que foram formados no ambiente árido ou que foram expostos pela erosão. Vale ainda lembrar que aproximadamente dois nonos da superfície continental da Terra são desérticos. O que dizer então da riqueza que o deserto é capaz de produzir e/ou ressaltar no campo psicológico e espiritual do homem?

Espiritualmente, o deserto representa o fogo de intensidade máxima a qual alma sendo submetida se funde à vontade de Deus, tal qual o ouro nas mãos do ourives. É justamente no deserto, que nossa alma se molda à forma d’Aquele que nos criou. É o lapidar daquilo que de mais precioso temos: nossa alma!

Estar no deserto ou ir de encontro a ele não significa de forma alguma que as tentações e provações não acontecerão em nossas vidas. Ao contrário, significa que ainda há a possibilidade de se voltar atrás e seguir outro caminho; Que se faz necessário uma mudança de vida; Que ainda existe tempo de cuidar do jardim para que as borboletas venham até ele. E mais do que tudo isto, que o deserto é extremamente fértil e produz frutos concretos e permanentes na alma humana.

Passar pelo deserto é uma graça divina, estar permanente nele é assumir a missão deixada por Cristo.
Que o deserto nosso de cada dia seja sempre fértil segundo os dons do Espírito Santo…

Fonte: O DESERTO É FERTIL

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Você está confortável?

 

 

Durante a vida, as pessoas, de uma maneira geral, costumam acomodar-se, refugiar-se em sua “zona de conforto”.

No campo organizacional, por exemplo, caminhar em direção à chamada “zona de conforto” pode representar uma ameaça, tanto para as empresas quanto para os profissionais. Ficar em um estado de ”comodidade” faz com que as empresas percam a competitividade em relação à concorrência. Os profissionais ficam parados no “tempo e no espaço”, deixam de lado a capacidade de conquistar novos horizontes, galgar novos patamares e quando percebem a situação estão prestes a serem substituídos por pessoas mais qualificadas e atualizadas com as novidades do mercado.

Não são as empresas que entram na zona de conforto e sim as pessoas que fazem parte dessas organizações. Alguns gestores contribuem para que a zona de conforto ganhe proporções preocupantes para as empresas. Não podemos mais aceitar a mediocridade.

Na era em que vivemos se você estiver conformado com que tem, precisa ter cuidado. Existe aquele velho ditado que diz: “quem está correndo está andando, quem está andando está parado e quem está parado está morto”.

O principal fator que leva o profissional a entrar na zona de conforto é a falta de um objetivo definido.

A falta de ambição é a principal conseqüência que a zona de conforto gera na carreira. Falta de objetivo e ambição são componentes que mobilizam, paralisam, nos mantêm acomodados.

A permanência na zona de conforto está diretamente relacionada à resistência às mudanças. O mercado mudou e está mudando cada vez mais de uma forma espantosamente dinâmica e quem esperar para ver o que acontecerá, correrá sérios riscos da empresa deixar de existir. É tempo de treinar, treinar e treinar seus componentes se quiser que a sua empresa exista para este novo mercado.

Parece paradoxal sair da zona de conforto para conquistar maior conforto. Mas é exatamente isto o que acontece: a estagnação conduz ao desconforto.
Para alcançar a plena realização, em todos os sentidos, precisamos estar sempre em movimento, em ação.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ambição na medida certa!

 

 

"Ambição é o caminho para o sucesso.
Persistência é o veículo no qual se chega lá."
(Bill Eardley)

Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter "grandes" ambições.

Podemos ser ambicioso com ética que é o limite que você se impõe na busca de sua ambição.

Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o comprometimento, estimula a perseverança e a disciplina. Torna-nos mais fortes e nos faz buscar a superação. Pela ambição, conquistamos mais posses e mais poder. Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que estraga é a ganância... Ganância é uma palavra de origem castelhana e que significa “Ação ou efeito de ganhar”, mas também “Ambição desmedida”.

Experimente parar um pouco para pensar nas características que um profissional deve ter para obter sucesso no mercado de trabalho. É provável que a sua lista seja bem parecida como esta:

  • capacidade para gerar resultados
  • coragem para assumir riscos
  • persistência
  • determinação
  • disposição para aprender
  • competitividade
  • liderança

Ou, em outras palavras, AMBIÇÃO.

Sem ela não seria possível ter as habilidades citadas acima. Afinal, como gerar resultados e correr riscos sem ser ambicioso? Como ser persistente e determinado sem ter um objetivo de peso? Como ser um líder de verdade sem vontade de fazer tudo o que é preciso.

Coragem para conduzir ao sucesso.

Ambição está implícita em todas essas qualidades. Por isso mesmo é que cada vez mais os profissionais são incentivados pelas empresas e pelo próprio mercado a demonstrar sua ambição. As pessoas estão mais abertas e menos constrangidas em assumir que são, sim, ambiciosas. Ou seja, sabem exatamente onde querem chegar e como. Ambição pressupõe motivação, pró-atividade e vontade de crescer - atitudes que as empresas procuram e valorizam. Vivemos num ambiente corporativo marcado pela velocidade avassaladora das transformações, orientado para o pensamento estratégico, em que todos têm acesso às mesmas informações. O segredo para vencer, portanto, é se destacar, inovar, fazer a diferença. No mundo profissional de hoje a ambição é mais do que um simples diferencial - é uma vantagem competitiva essencial.

Ser ambicioso pressupõe demanda de energia, contestação, gosto pelo poder, agressividade e inovação, atitudes que podem desagradar algumas pessoas.

Mova montanhas, mas sem estrago.

As pessoas ambiciosas são impelidas por um poderoso desejo de mudar as coisas à sua volta e também o seu próprio destino durante o processo, dizem James Champy e Nitin Nohria, autores do livro The Arc of Ambition (O Arco da Ambição, sem tradução para o português). Ou seja, onde os outros enxergam um obstáculo, elas vêem uma oportunidade. Ignoram o velho, têm coragem de explorar o novo e se empolgam com inovações.

Todo bom ambicioso deve calcular com cuidado cada etapa do seu caminho. Você não pode dar um passo maior do que a perna nem se propor a fazer algo para o qual não tem capacidade. É preciso reconhecer que o excesso é sempre perigoso e a moderação é sinônimo de inteligência.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Anderson Silva vs Vítor Belfort; Cristianismo Autêntico

 

 

Semana passada, o UFC 126 tomou proporções incríveis, principalmente nas redes sociais, porque se tratava de um duelo entre dois brasileiros que um dia treinaram juntos: Anderson Silva (o "Aranha") e Vítor Belfort (The Phenom), sendo este o desafiante da noite ao cinturão dos pesos médios. Na madrugada de sábado para domingo, milhões de pessoas em todo o mundo acompanharam aquela que foi chamada de "a luta do século". E tomar partido entre um e outro estava difícil até a entrevista coletiva e a pesagem, quando o Anderson mostrou uma petulância que lhe fez merecedor de todas as vaias recebidas na entrada do octógono.

Pronto, agora ficara fácil torcer. Vitor Belfort, após a sua conversão, tem sustentado um bom testemunho e, após o trauma familiar vivido anos atrás, seria perfeitamente justo ele ser coroado com a tão pregada "dupla honra" ou "a glória da segunda casa" ou "ser posto como cabeça". Enfim, torcida e oração se misturaram com naturalidade; ele estava se preparando à exaustão. Por certo, Deus o honraria! Até porque a conquista do cinturão seria para a glória de Deus e uma oportunidade única de falar do seu amor para todo o planeta! Enfim, tudo caminhava para um final feliz, até que... um chute frontal de Anderson Silva fez Belfort quase perder os sentidos e consequentemente a luta.

Talvez você se pergunte o que isto tem a ver com nossas vidas e com a fé que dizemos professar. Tem que uma certa pregação perigosa faz um novo convertido compreender que "estar na igreja é se dar bem". Mesmo quem isso não prega, acaba confirmando essa idéia quando chega a nível de incentivo e diz: ó, Deus tá nesse negócio, hein varão! Ó, grande será a tua vitória! Ó, vejo Deus abrindo uma porta! Ora, ora, se Deus não mandou dizer, não diga nada ou seja sincero, pois, torcer por alguém não é pecado nem coisa de nova era. Bem melhor que criar a falsa expectativa de que uma intervenção divina poderá mudar as coisas ou que se ELE tiver que intervir será a seu favor, é claro, pois você é crente...

Não sei qual é a opção religiosa do Anderson Silva, mas, não pode ser por um acaso que alguém ganha 12 lutas consecutivas sendo 8 delas defesa de cinturão. O cara assiste metodicamente todas as lutas de seus desafiantes e possíveis adversários diariamente. Isso nos deixa claro que Deus não fará por você o que você tem que fazer só pelo fato de você ser crente. Nem pense em melhorar suas finanças contando com uma "mudança de sorte" sem fazer por onde. Todos já somos abençoados em Cristo Jesus, logo, façamos a nossa parte sem ficar numa espécie de espiritualidade mística.

Acredito que o futuro reserva grandes vitórias a Belfort e isso não pelo fato de ser um homem de Deus, mas, porque é persistente e sabe o que é superação (nem me venha com aquele papinho de que ele não venceu porque Deus sabia que ele não estava preparado para a benção e tal... como se o esforço do Anderson de nada servisse, vejam só!). A questão é que mesmo espiritualmente sendo mais do que vencedor ele terá que conviver para sempre com esta derrota. E não foi qualquer derrota. Foi uma derrota acachapante. Daquelas que serão lembradas para sempre.

Assim é o cristianismo autêntico.

Permaneçamos firmes!

Fonte: Pregação dos Loucos

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Marta Suplicy consegue e lei anti-homofobia não será encerrada

 

O primeiro ato da Senadora Marta Suplicy no Senado foi conseguir as 27 assinaturas necessárias para desengavetar o PLC 122, projeto de lei que quando aprovado tornará crime opiniões e atos “homofóbicos” e discriminatórios contra homossexuais no Brasil. O PLC 122 foi arquivado no dia 02 de janeiro pelo regimento do Senado, que obriga o arquivamento de todo projeto de lei que já tramite por oito anos sem ter sido votado em plenário.

O PLC 122 encontra forte resistência dos setores evangélicos do Senado e Câmara dos Deputados. Além das 27 assinaturas, é necessário que o PLC 122 ganhe nova relatoria, já que Fatima Cleide, que era a relatora do Projeto de Lei, não foi reeleita. Marta Suplicy deve assumir essa função. Estes atos fizeram parte de sua promessa de campanha.

De forma apressada a senadora já conseguiu o número mínimo necessário de assinaturas para desarquivar o projeto. Ela teria 30 dias, segundo o regimento da casa, mas conseguiu todas as assinaturas em apenas um dia. Na noite desta quinta-feira, 3, ela apresentou as assinaturas para a Mesa diretora e pediu seu desarquivamento.

Próximo passo

Eleita vice-presidente da casa, Marta disse que a discussão sobre essa lei será feita “sem pressa e com amplo espaço para o contraditório. Suplicy, que mal assumiu seu cargo no Senado, já anunciou que estaria disposta a assumir a relatoria do PLC 122, justificando a importância do texto. Segundo a política, a questão é “proteger uma parcela da população que vive sob ameaça”.

Uma vez desarquivado, o projeto volta para a Comissão de Direitos Humanos do Senado, onde tramitava antes de ir para a gaveta. Caso aprovado, ele segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser submetido à votação em plenário.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Por que temer o novo?

 

“Vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Pois não sabiam o que era. Disse-lhes Moisés: Isto é o pão que o Senhor vos dá para o vosso alimento.” – Ex 16:15

O Senhor tinha reservado para o povo de Israel no deserto algo que eles nunca tinham visto antes, e por isso talvez pudesse existir no coração de alguns um sentimento de desconfiança: “Mas será que isso é bom?... Tem uma aparência um pouco estranha...”.

Há uma tendência no ser humano que é a de temer o desconhecido. Ainda que vivamos situações que nos pareçam estranhas, ou oportunidades que não esperávamos, em circunstâncias que nunca havíamos visto antes, devemos crer que o novo do Senhor é delicioso!

Quem não gosta de surpresas?

É praticamente impossível encontrar uma pessoa que não goste de surpresas, especialmente se vem de alguém que temos a certeza de que nos ama:

- Qual a esposa que não gosta de ser surpreendida por um belo presente no aniversário de casamento?

- Qual o filho que não aguarda ansioso o presente de natal?

- Qual o profissional que não gostaria de receber a inesperada notícia de uma promoção ou aumento de salário?

Todos nós adoramos ser surpreendidos, pois as novidades nos motivam, nos fortalecem para continuar batalhando e seguindo em frente. Alguém que está preso a rotinas e tradições acaba se cansando e desanima. Mas graças a Deus a vida com Jesus não é absolutamente como muitos diriam “um disco riscado” que não sai do lugar.

A palavra de Deus nos afirma:

“No dia imediato, depois que comeram do produto da terra, cessou o maná, e não o tiveram mais os filhos de Israel; mas nesse ano comeram das novidades de Canaã.” – Js 5:12

O primeiro passo para viver o novo e vencer os medos é ter consciência daquilo que é o plano de DEUS para a tua vida. A morte de Jesus na cruz te garantiu a passagem para uma nova vida, pois quando você O aceitou, sua vitória sobre a morte te habilitou a viver novidades. Esse é o desejo dEle para tua vida, que você viva grandes surpresas porque Ele te ama.

Tirando o velho para viver o novo

“Não se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas, põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.” – Mt 9:17

Os odres são sacos feitos de pele de animal onde líquidos eram armazenados. A medida em que iam envelhecendo, esses recipientes iam ficando menos resistentes, e a colocação de um vinho novo, devido ao forte processo de fermentação, acabava por rompe-los.

Essa ilustração de Jesus reflete um princípio espiritual maravilhoso. Devemos ser odres novos para receber o novo que o Senhor tem reservado para nós. Precisamos lançar fora todos os preconceitos e preceitos que queiram nos impedir de viver essa nova vida em Cristo.

“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” – I Co 5:17

Uma forte tendência no ser humano é acomodar-se as situações de conforto, as tradições, as rotinas. Quando ele se depara com algo ou alguém que possam interferir de maneira a transformar sua realidade, a primeira reação é resistir.

A novidade geralmente traz consigo desafios de mudança, e é aí que as dificuldades começam. Retirar tudo aquilo que representa o velho em nossas vidas, tais como, pensamentos, atitudes, opiniões, é um processo que muitas vezes nos assusta.

Quem gosta do que é velho é acomodado, pois não tem disposição nem garra para ir em busca do novo. Conforma-se em viver no limite do que já possui, ou pior, em perder oportunidades de receber o novo.

Muitas vezes a nossa alma está condicionada ao velho, de forma que não conseguimos enxergar como benção aquilo que se nos apresenta como novo, e nem enxergamos que o velho não satisfaz verdadeiramente, e que é apenas um “aperitivo” do inimigo para nos enredar enquanto estamos debaixo de escravidão e jugo.

É tempo de quebrar toda deformação que nos aprisiona aos sabores do mundo, e crermos que o Senhor tem preparado para nós um suprimento que satisfará por completo a nossa fome. A satisfação plena do ser humano só se encontra em Jesus Cristo.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Reality Show deplorável

 

Com pouca coisa edificante na televisão brasileira, Igreja é alertada sobre a influência do Reality Show “Big Brother Brasil”, programa que tem como base principal conflitos, brigas, mentira, intrigas e orgias

Nas últimas semanas, está no ar na Tv brasileira mais uma edição do Big Brother Brasil, considerado o principal reality show da Globo. Desde sua primeira temporada em 2002, vem causando polêmica – e esta é uma das pretensões do programa – que procura aumentar sua audiência a qualquer custo.
Na edição de 2011, tudo é válido pela fama, inclusive segredos sobre sexualidade, agressões físicas, e tudo liberado para maiores de 12 anos. O sucesso do BBB, infelizmente, mostra que a nossa sociedade encontra-se profundamente adoecida na alma e empobrecida culturalmente. E, com muito pesar, sabemos que existem muitos cristãos consumindo este lixo cultural e adoecendo sua alma.
Na Bíblia, existem orientações específicas para o cuidado com nosso espírito, alma e corpo, e a Palavra de Deus nos adverte que eles precisam estar irrepreensíveis até a vinda do Senhor Jesus (I Tessalonicenses 5:23).
Muitos cristãos, por não protegerem a sua alma, permitem que o inimigo tire vantagens sobre sua vida, principalmente através do que veem e do que ouvem. E você, afinal, o que está vendo e ouvindo ultimamente? Deus precisa que sua alma não governe a si mesma, Ele precisa de uma alma submetida ao governo do Pai.

Vale tudo no Reality Show

Nesta semana, o site de Veja publicou uma matéria específica sobre o BBB. Percebemos que até a mídia secular vê o programa como lixo, depreciação humana e alienação.
A reportagem mostra que, segundo o psiquiatra Marcelo Arantes, que fez parte do BBB8, “eles escolhem os perfis mais descompensados. Não pode ser um perfil patológico, porque é perigoso, mas, se for explosivo, com histórico de conflitos familiares ou uso de substâncias químicas, é perfeito.” Como se percebe, carências, recalques e maluquices patentes não são de, forma alguma, impedimento para alguém entrar na casa.
Qual o motivo que leva um cristão a ver um programa onde pessoas doentes expõem sua alma e buscam, sem pudor algum, a fama a todo custo? A sociedade pode até achar isso normal, mas a Igreja não pode se amoldar a essa imundície.
Como filhos do Altíssimo, precisamos peneirar o que entra em nossa mente. Faça sempre o teste de Filipenses 4:8, e veja as características do alimento da sua alma: tudo que é puro, verdadeiro, honesto, justo, amável, se tem boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor. Você acha que o BBB passa por essa peneira?
Você deseja ter uma alma próspera? Selecione rigidamente seus programas na TV e leia mais a Bíblia. Se você sair da frente da televisão, deixando de lado a cultura inútil, com certeza, começará a ter entendimento do que o Senhor quer para a sua vida e prosperará sem limites. Retire da sua vida tudo aquilo que não é edificante e contamina sua alma. Abaixo o Big Brother, abaixo tudo que nos corrompe e nos tira da rota dos princípios de Deus.

Fonte: MIR

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aprendendo a enxergar a guerra invisível

 

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas o diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne; e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” – Ef. 6:11 e 12

A grande estratégia que o diabo tem usado para enganar o homem é fazê-lo acreditar que ele não existe. Figuras mitológicas e folclóricas acabam por tornar a existência de satanás uma espécie de lenda ou criação da imaginação do ser humano. Dessa maneira os objetivos malignos em relação ao homem tornam-se muito mais fáceis de serem atingidos, já que uma presa que não sabe ou ignora a existência do predador torna-se extremamente vulnerável.

O ensino da palavra de Deus acerca do mundo espiritual e seus componentes é muito claro e objetivo. Estamos em meio a um conflito, uma batalha espiritual que não conhece tréguas. O diabo luta contra o plano de Deus em salvar o homem e dar-lhe uma vida abundante, e deseja leva-lo juntamente consigo e seus demônios para o seu destino eterno de morte e destruição.

No mundo espiritual existe também uma hierarquia por parte dos anjos caídos. Acharmos que o reino de satanás é desorganizado, é desprezar o que a própria palavra de Deus nos narra sobre Lúcifer, o “sinete da perfeição” (Ez. 28:12-15).

“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” – Jo. 10:10

Tudo o que acontece em nossas vidas acontece primeiro no mundo espiritual. Não estamos mais sob o domínio desta dimensão natural onde satanás reina – o mundo que jaz no maligno – mas como nascidos do Espírito, estamos agora sob o controle de Deus, e Deus é Espírito, ou seja, a vontade dEle acontece primeiro nos céus, e depois é manifesta na terra.

A nossa posição no mundo espiritual é a de sermos Corpo de Cristo. Assentamo-nos com Ele à direita de Deus Pai, e estamos acima de todo principado, potestade, poder, domínio e autoridade. Tomar posse desta posição é a única maneira de vivermos em soberania aqui na terra, desfrutando da autoridade a nós conferida por Jesus Cristo.

“E juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.” – Ef. 2:6

Temos que entender que no mundo espiritual não existem espaços vazios. Ou são ocupados pelos servos de Deus, ou pelos demônios, ou seja, precisamos nos posicionar adequadamente, conquistando espaços no mundo espiritual. Tais conquistas trazem como conseqüência a materialização das bênçãos. Por outro lado, uma postura passiva abre brechas para que sejamos roubados e as posições que deveríamos ocupar são tomadas pelo inimigo.

Para vivermos a plenitude daquilo que é a vontade de Deus para nossas vidas é necessário que tenhamos total consciência do que é e como funciona o mundo espiritual:

Entendimento do conflito espiritual

É preciso que olhemos mais do que superficialmente as situações que nos cercam. É preciso que tenhamos uma visão espiritual de todas as circunstâncias.

O lugar do conflito: as regiões celestiais

Conhecer o lugar do conflito é fundamental. Não adianta ficarmos restritos ao âmbito terreno, pois esse é somente a conseqüência daquilo que se dá no verdadeiro local de batalha: as regiões celestiais, onde Cristo está em posição de autoridade, e nós juntamente com Ele.

Armas de combate: jejum, oração e a armadura espiritual

As armas carnais são comuns aos guerreiros naturais, porém são as armas espirituais que destroem principados e aniquilam os sofismas. São as armas dos guerreiros do Senhor!

A grande tendência do ser humano é acreditar somente naquilo que pode ver e tocar. Crê somente naquilo que é tangível e que pode ser cientificamente comprovado. Podemos dizer que o lema dos homens naturais têm sido: ver para crer, mas a nossa verdadeira convicção deve ser: eu creio, por isso eu posso ver!

Um grande equívoco do homem tem sido a crença de que ele pode viver alheio ao conflito espiritual. É uma batalha onde não existe uma posição neutra. Ninguém pode se eximir de assumir uma posição. Mesmo aqueles que pensam assumir uma postura indiferente, até de forma inconsciente, acabam por tomar uma posição contrária a Deus e a favor do inimigo. Dessa maneira habilitam o diabo agir em suas vidas e famílias.

Diante de tantas verdades espirituais aqui expostas, é tempo de assumir imediatamente os seu papel nesse conflito, e lutar ao lado do Senhor Jesus, aquele que é vencedor invicto!

“Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” – Rm. 8:37

OS PASSOS DA TUA VITÓRIA

1) Analise todas as situações levando em conta o mundo espiritual

2) Faça uso das armas e estratégias espirituais

3) Assuma sua posição de soberania em Cristo Jesus

4) Creia que o inimigo não tem poder contra a tua vida

Bispo Rubinho

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um estranho no ninho

 

“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” – II Co. 5:17

Quando aceitamos a Cristo recebemos uma nova identidade espiritual e passamos a ser novas criaturas. Nascemos de novo no espírito e agora somos pessoas transformadas e restauradas pelo sangue de Jesus.

Ser uma nova criatura não significa que tenhamos perdido nossa identidade como indivíduos. Ainda somos as pessoas que éramos quando nascemos de nossas mães. As mesmas marcas físicas, que nos fazem parecidos com nossos pais, a mesma estrutura de DNA, as mesmas digitais, enfim, fisicamente somos os mesmos. O que mudou é a nossa visão do mundo espiritual. Agora temos um relacionamento com Deus. Temos livre acesso a Ele, e passamos a ser morada do Espírito Santo.

Entramos num processo de conversão, onde nossos valores começam a ser alterados segundo os padrões da palavra de Deus, e segundo a direção do Espírito em nossas vidas. Aquilo que gostávamos muito, talvez agora não nos agrade mais. Aquilo que era rotineiro talvez não nos seja mais conveniente. Por isso passamos a ser pessoas diferentes, não por causa de uma aparência religiosa, mas porque a nossa essência espiritual mudou.

Quando nos deparamos então com os velhos amigos, os colegas de trabalho, os colegas de classe, ou seja, o nosso relacionamento em sociedade, enfrentamos conflitos porque espiritualmente não fazemos mais parte do mundo. Precisamos entender isso claramente, para que não nos tornemos “E.T.´s” religiosos e isolados, mas possamos nos relacionar conscientemente com todos.

Jesus e a vida social

“Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento.” – Jo. 2:1 e 2

Quando olhamos para a vida de Cristo enxergamos um homem absolutamente normal. Jesus não era, como muitos pretendem pintar, alguém que vivia isolado das pessoas. Pelo contrário. Ao fazermos um exame da vida do Senhor, vemos que ele se relacionou com todo o tipo de pessoas, desde prostitutas até políticos, sábios e intelectuais, desde pessoas insignificantes aos olhos da sociedade, até pessoas de grande influência.

O texto que lemos nos mostra exatamente isso. Houve um casamento em Caná e Jesus e seus discípulos foram convidados. Ele ainda não era alguém conhecido como viria a ser, portanto o convite nos mostra que havia algum tipo de relacionamento entre Jesus e aquela família. Talvez com o noivo, talvez com o pai da noiva, quem sabe. A verdade é que ele estava numa festa e era uma pessoa normal.

“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para coloca-la debaixo o alqueire, mas no velador, e alumia a todos que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” – Mt. 5:14-16

Muito se engana aquele que imagina que receber a Jesus significa abster-se de uma vida social. Pelo contrário, se desejamos alcançar aqueles que ainda não conhecem a Cristo, precisamos nos relacionar com eles, para que possamos lhes falar do amor de Deus. Essa é a verdade da palavra que lemos, não podemos nos esconder, mas devemos brilhar cada vez mais para que as pessoas vejam Deus em nós.

Infelizmente, a religiosidade tem roubado muitos cristãos nesse aspecto. São pessoas que muitas vezes são ensinadas a ter uma atitude sectária e preconceituosa em relação aos que ainda não tem Jesus. É uma postura absolutamente hipócrita e egoísta, demonstrando total falta de amor pelas vidas. Por outro lado, precisamos entender o que significa a palavra de I Jo. 5:19: “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno”.

O mundo está morto porque está longe de Deus. Esse afastamento é que levou a humanidade a degradação, a depravação, a violência e a tantas tragédias que vemos todos os dias. Apesar disso ainda fazemos parte dele. Não somos espíritos vagando pela terra, mas somos pessoas transformadas pelo poder de Deus.

O que precisamos entender é que não podemos ser influenciados pelo mundo, mas precisamos ser agentes transformadores na mão do Senhor. Não é o mundo que ditará a nossa vida, não são as amizades que ditaram as nossas regras de comportamento, mas sim nossa consciência lavada pelo sangue de Jesus e governada pelo Espírito Santo.

Vida social do cristão

A vida social, as aparências diante da sociedade, os compromissos e deveres sociais, são situações que ocupam muitas vezes um espaço demasiado em nossa mente. Há uma necessidade inerente ao ser humano, que é a de conviver em sociedade. Desde tempos remotos, observa-se que o homem busca a proteção e o abrigo de um grupo, formando assim as tribos que formaram a base para a sociedade em que vivemos.

Vemos hoje também a realidade desse convívio social, especialmente dos jovens, nas chamadas “tribos”. São skatistas, surfistas, roqueiros, pagodeiros, clubbers, etc., pessoas que por uma afinidade musical, esportiva, entre outras, se identificam e se agradam de estarem juntas. Aqueles que tem afinidades acabam se agrupando, e todos buscam proteção e aceitação no grupo com o qual se relacionam.

Comumente ouvimos a seguinte expressão acerca daqueles que renasceram em Cristo: estamos estragados para o mundo. O que significa essa frase? Significa que para os padrões de comportamento e opinião do mundo nós não fazemos mais parte da “tribo”.

A nossa atitude diante de todas essas verdades é que devemos dar bom testemunho diante de todos, nunca deixando de nos relacionarmos com as pessoas a nossa volta. Não devemos ser passivos em nossa maneira de testemunhar, pelo contrário, nunca deixarmos de agradar o Senhor para agradar as pessoas.

Os passo da tua vitória

1) Tenha consciência que aquilo que te faz diferente é espiritual;

2) Nunca tenha uma postura preconceituosa com aqueles que não tem a Cristo;

3) Nunca tenha uma postura passiva diante do pecado;

4) Busque mais convivência na igreja, com pessoas que compartilham das mesmas verdades que você.

Bispo Rubinho

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Enfrentando o desânimo

 

“Quem dentre vós é de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.” – Ed 1:3

A história que vemos narrada no livro de Esdras, passa-se num tempo onde Jerusalém se encontrava em ruínas. Os principais edifícios e até o templo haviam sido atacados e destruídos, e o povo de Israel havia sido levado como escravo para outras terras. E agora Deus estava levantando Esdras e outros homens para restaurarem o templo, usando um rei chamado Ciro para os enviarem a cidade santa.

A restauração do templo tem para nós um significado muito importante, pois era para os judeus o lugar onde a presença de DEUS se manifestava. Sabemos hoje através da bíblia que Jesus habita em cada um de nós que o recebemos como salvador, portanto nós somos o templo ou habitação de Deus.

“Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” - I Co 3:16

Assim como o templo estava em ruínas, nossas vidas sem Jesus também estavam assoladas e destruídas. Muitos feridos em suas emoções, enfermos no corpo, vivendo conflitos familiares, assolados financeiramente, enfim, vivendo todas as dificuldades de uma vida sem Deus. Só que ao aceitar Jesus como Senhor e Salvador, um poderoso processo de restauração se iniciou, e Ele está tratando e transformando cada uma das áreas de nossas vidas.

As oposições à restauração

Por outro lado, sempre que um processo de restauração se inicia, oposições começam a se levantar. Por quê? Porque o nosso inimigo espiritual que é o diabo, não tem interesse algum em que sejamos restaurados, mas deseja que continuemos debaixo da sua opressão para sermos roubados e destruídos.

Do mesmo modo vemos que grande oposição se levantou contra a reconstrução do templo em Jerusalém. Os inimigos se levantaram com o intuito de paralisarem a obra, da mesma maneira que contra as nossas vidas.

“Então as gentes da terra desanimaram o povo de Judá, inquietando-o no edificar.” – Ed 4:4

Uma das enfermidades mais comuns da alma é o desanimo, e o diabo sabendo disso usa de suas artimanhas para nos parar e nos roubar o foco daquilo que é a obra de restauração. Não se espante se situações vierem para te abater, tão somente se posicione e se firme no Senhor.

Precisamos estar atentos para identificar as estratégias malignas. Muitas vezes nos deixamos levar por línguas venenosas, parando para ouvir, acatar, e até reforçar palavras que só vem para nos fazer desistir. De outras vezes é a injustiça que se levanta, usando pessoas para levantar calúnias e acusações contra nós, e nos perseguindo de maneira aparentemente gratuita.

É comum quando as pessoas encontram a Jesus, viverem oposições até mesmo dentro de seus lares. Os familiares muitas vezes se levantam não aceitando a decisão, e os confrontos podem levar a pessoa a desistir, pois geram muita dor e tristeza para aquele que é perseguido.

Muitas vezes, depois de posturas firmes e certas que tomamos, a oposição vem de maneira terrível, e nos abatemos, voltando atrás e parando aquilo que Deus havia iniciado em nossas vidas. Existe um tempo de recomeçar, e se algo te desanimou, e, por algum tempo conseguiu parar a tua vida, hoje é o tempo de se levantar, pois você recomeçará com unção dobrada!

“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados, perplexos, porém não desanimados.” – II Co 4:8

Como vencer o desânimo

Os invejosos e os adversários se levantaram e usaram a arma mais poderosa que eles tinham contra os servos de Deus: a boca. A boca fala daquilo que está cheio o coração, assim, aquilo que eles faziam mostrava claramente de que parte eles vinham: da parte do inimigo; porém Deus tinha uma orientação diferente para o Seu povo, e hoje Ele a tem para você:

Assim como Satanás tem as suas bocas sobre a terra para te prostrar e desanimar, assim Deus tem os Seus profetas, que trazem na boca a Palavra viva que tem poder para recomeçar, reconstruir, reerguer, e concluir!

“Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguro, crede nos seus profetas e prosperareis” – II Cr 20: 20

Diante dos questionamentos do inimigo, muitos servos de Deus se encolhem e param por não entenderem o verdadeiro potencial de Deus existentes sobre as suas vidas. Quem te chamou foi Deus, e você não vai parar de forma nenhuma aquilo que Ele já começou através de você, mesmo que a oposição se levante.

Temos que entender que a justiça de Deus não tarda, mas existe um processo que muitas vezes inclui a luta. A partir de hoje você vai esperar pela justiça de Deus ao invés de desanimar, porém fazendo a tua parte: todo o possível.

Os passos da tua vitória:

1) Vá a igreja para alimentar-se da Palavra que te alegra o coração e te dá ânimo;

2) Abra tua boca para falar palavras de vida, concordando com a Palavra de Deus;

3) Ocupe sua mente com bons pensamentos, trazendo a memória o que traz esperança;

4) Continue caminhando a despeito das circunstâncias – a perseverança te habilita à vitória;

5) Procure sempre ajuda no Corpo – isolado você é presa fácil.

Bispo Rubinho

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vencer o medo do novo

 

Contam as lendas que um espião foi preso e condenado à morte pelo general do exército árabe.

Sua sentença era o fuzilamento, mas o general tinha um hábito diferente e sempre oferecia ao condenado outra opção: enfrentar o pelotão de fuzilamento ou entrar por uma porta preta.

Com a aproximação da hora da execução o general ordenou que trouxessem o espião à sua presença para uma breve entrevista.

Diante do condenado, fez a seguinte pergunta: o que você quer - a porta preta ou o fuzilamento?

A escolha não era fácil, por isso o prisioneiro ficou pensativo e, só depois de alguns minutos, deu a resposta: prefiro o fuzilamento.

Depois que a sentença foi executada o general virou-se para o seu ajudante e disse: “assim é com a maioria dos homens. Preferem o caminho conhecido ao desconhecido”.

E o que existe atrás da porta preta? Perguntou o ajudante.

A liberdade, respondeu o general. E poucos foram os homens corajosos que a escolheram.

Essa é uma das mais fortes características do ser humano: optar sempre pelo caminho conhecido, por medo de enfrentar o desconhecido.

Geralmente as pessoas não abrem mão da acomodação que uma situação previsível lhes oferece. É mais fácil ficar com a segurança do que já se sabe do que aventurar-se a investigar novos caminhos.

Pense nisso!

Nem sempre o caminho já batido por muitos é o caminho que nos conduzirá à liberdade.

Nem sempre nadar a favor da correnteza é indício de chegada a um porto seguro.

Às vezes, é preciso abrir trilhas ainda desconhecidas da maioria, mesmo que tenhamos que seguir só.

Por vezes, é preciso nadar contra a corrente, optar pela porta estreita, para que se possa vislumbrar um mundo livre, feliz, sem constrangimentos que tolhem a liberdade.

Bispo Rubinho

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O mito do anonimato na Internet


Atrás de um comentário maldoso anônimo, sempre se esconde um covarde…
Legislação - Valor Econômico S/A - Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2005.
Direito Digital
Tribunais brasileiros acumulam várias decisões sobre a rede
Josette Goulart de São Paulo

O  mito de que a internet proporciona o mais completo anonimato, dando a sensação de que não há limites legais na rede mundial de computadores, está caindo em desuso. Prova disso é a quantidade de ações que chegam aos tribunais brasileiros. Mesmo com pouco mais de uma década de existência no Brasil, período considerado curto para o direito, e sem sequer contar com uma lei específica, a internet já tem sua própria jurisprudência até mesmo nos tribunais trabalhistas. E não são somente as cortes que já estão se adaptando à nova realidade. Há leis que já incluíram a internet e os meios eletrônicos em seus textos - até mesmo o novo Código Civil, que trata de duplicata virtual.
O assunto já estão tão avançado que os hackers, que começaram a ficar famosos somente no fim da década de 90, já são assunto antigo e jurisprudência mais do que firmada até mesmo no Supremo Tribunal Federal (STF). A principal delas estabelece que hacker não tem direito a habeas corpus. Novidade mesmo são as ações por concorrência desleal ou pedidos de indenização por danos morais, que também já estão chegando aos tribunais superiores. Em novembro do ano passado, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou o provedor Terra a indenizar em 200 salários-mínimos uma psicóloga que teve o nome e o número de telefone do trabalho publicados em um site de encontros na internet.
O advogado especialista no assunto, Renato Opice Blum, fez uma pesquisa de jurisprudência e encontrou algumas decisões recorrentes. Ele diz que logs, IPs e até mesmo e-mails têm sido amplamente aceitos como provas pelos juízes. Os provedores de internet, que colocam as páginas no ar, ou mesmo os criadores das páginas coletivas só são responsabilizados pelo mau uso do conteúdo se, cientes de irregularidades em seus sites, não tomarem nenhuma atitude. Já é pacificado também nos juizados especiais o amplo uso do Código de Defesa do Consumidor nas compras feitas por meio eletrônico. Outra jurisprudência firmada é que o monitoramento de e-mails pelos empregadores, nos chamados e-mails corporativos, é totalmente lícito.
Também advogada especialista em direito digital, Patrícia Peck conta que as empresas tiveram que aprender com seus erros e só então começaram a criar políticas de segurança do uso da internet, como por exemplo limitar sites de conteúdos proibidos ou acesso a e-mails privados. "Elas perceberam que precisavam se proteger", diz Patrícia. Ela explica que se um funcionário envia um spam contendo vírus de dentro da empresa, esta pode ser responsabilizada, e por isso mesmo as companhias têm tomado suas providências. Patrícia lembra que apesar de parecer uma rede sem fim, que chega ao mundo todo, é onde se chega mais facilmente aos criminosos, porque todo o ambiente eletrônico é rastreável. "Se o cidadão é assaltado na porta de um banco, é difícil depois prender o ladrão, porque ele não deixa rastros, mas na internet não", diz Patrícia.
Um caso famoso de rastreamento é o de Ricardo Mansur, que foi acusado e condenado a dois anos de prisão, segundo Opice Blum, pelo boato que espalhou via e-mail de que o banco Bradesco estaria prestes a quebrar. Mansur, de acordo com o advogado, se sentiu protegido pelo anonimato por ter usado um e-mail gratuito criado em um cybercafé, ma incorreu no erro de voltar virtualmente à cena do crime, ou seja, acessou o e-mail de computadores pessoais.
O anonimato também deixa as pessoas confortáveis ao usar sites de comunidades como o Orkut, por exemplo, que esquecem, porém, que precisam usar a liberdade de expressão dentro da lei. Os juízes já têm concedido liminares que exigem a retirada imediata de certas comunidades do Orkut do ar. Já as empresas estão atentas a tudo que lhes diz respeito na internet. O mais comum não é acionar a Justiça, mas notificar os responsáveis. O advogado Fernando Tadeu Remor conta que um de seus clientes notificou o site Google para que retirasse a propaganda de um concorrente que aparecia sempre que seu nome era digitado na busca.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aprendendo a lidar com os conflitos familiares

 

“Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna.” – Mc. 10:29 e 30

Os conflitos familiares foram previstos pelo próprio Jesus. O texto nos mostra que alguém só pode verdadeiramente ser um discípulo de Cristo se está disposto a enfrentar e vencer esses conflitos.

Precisamos entender o porquê de vivermos essas oposições dentro do nosso lar. Exatamente quando entregamos a vida para Jesus e passamos a experimentar uma vida com Deus, esperávamos que tudo se encaixasse e se transformasse.

Quando recebemos a Cristo, nascemos de novo, isto é, nascemos do Espírito (Jo. 3:6). Isso gera uma incompatibilidade espiritual com aqueles que ainda estão na carne, ou seja, ainda não aceitaram a Jesus como Salvador. É previsível então que enfrentemos oposições dentro dos nossos lares, já que aqueles que são naturais não podem entender o que é espiritual.

“Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus porque lhe são loucura, e não pode entende-las porque elas se discernem espiritualmente.” – I Co. 2:14

Muitas vezes não seremos compreendidos, e isso porque agora quem governa a nossa alma é o Espírito Santo, e conseqüentemente, os nossos sentimentos, desejos e pensamentos, não são mais regidos nem dominados pelos padrões do mundo. Isso pode gerar uma grande tristeza, já que é frustrante não podermos compartilhar nem mesmo algumas de nossas maiores alegrias.

Até mesmo as nossas dificuldades são mal compreendidas: “Como é que o seu Deus te deixa viver uma dificuldade como essa?”. Essa é uma pergunta que vamos ouvir, e devemos estar preparados para enfrentar essas situações, para que não sejamos roubados, e nossa família seja alcançada pelo poder de Deus.

Jesus e sua família

“E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si.” Mc. 3:21

Vemos que o próprio Jesus enfrentou oposições e conflitos com a sua família. Ele foi acusado de estar louco por estar exercendo o seu chamado e estar cumprindo com a vontade de Deus.

Quantos de nós não temos sido acusados de fanáticos e loucos? Quantos de nós já não ouvimos:

- Você não tem mais tempo para a família, agora é só igreja...

- Pega a tua cama e se muda para a igreja...

- A igreja vai pagar as tuas contas no fim do mês?

Esses e tantos outros questionamentos nos tem sido feitos, mas devemos nos conscientizar das palavras de Jesus, e entender que no momento certo o Senhor nos honrará diante dos nossos familiares.

“Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes, e na sua casa.” – Mc. 6:4

Como vencer os conflitos familiares

“Vendo Jesus sua mãe, e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante o discípulo a tomou para casa.” – Jo. 19:26 e 27

Para vencer os conflitos familiares devemos em primeiro lugar entender que não estamos numa guerra contra os nossos amados. Pelo contrário, a nossa luta é para que eles enxerguem aquilo que nos já enxergamos, ou seja, a salvação em Jesus Cristo. Por isso precisamos entender claramente o exemplo de vida familiar que o Senhor nos deixou.

A prioridade deve sempre ser a nossa vida espiritual e a nossa aliança com Deus. A família nunca deve interferir nem ser instrumento de roubar da nossa comunhão com o Senhor.

Jesus deixou isso bem claro. No momento em que os seus familiares quiseram interferir no seu ministério ele foi incisivo em não aceitar nenhum tipo de manipulação (Mc. 3:31-35). Mas no momento mais crítico de sua vida, a cruz, ele não esqueceu de sua mãe, e a deixou aos cuidados do apóstolo João. Assim também nós devemos zelar pelo bem-estar dos nossos familiares.

Não devemos entrar em discussões, nem entrar no jogo do inimigo, que deseja através das afrontas roubar a nossa paz. Devemos compreender a limitação espiritual dos nossos queridos, tratando-os com amor para que sejam alcançados pela salvação em Cristo Jesus.

Passos práticos para vitória:

1) Não trate os teus familiares não cristãos como inimigos

2) Não entre em discussões infrutíferas

3) Dê um bom testemunho de conduta e atitudes

4) Não ceda a pressões que te levem a negar sua relação com Deus

Bispo Rubinho

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Novela mexicana…

 

Depois do sucesso do repatriamento de Ronaldo Fenômeno (ao menos no que diz respeito ao marketing, não tanto a bola), mais um craque volta para os campos tupiniquins. Após uma negociação que mais lembrou um daqueles dramalhões mexicanos do SBT, Ronaldinho Gaúcho (ou como diriam os gremistas ex-gaúcho) acertou com o Flamengo. Muito criticado pela imprensa, Assis, empresário e irmão do craque, não teria se comportado de maneira ética e profissional durante o processo que envolveu ainda as equipes do Palmeiras e do Grêmio. A despeito das confusões, reviravoltas, brindes e celebrações frustradas, a verdade é que a torcida do rubro-negro tem muito o que comemorar.

Como algum filósofo do futebol já disse, contratação boa é aquela que dá certo. É uma aposta que tem excelentes chances de sucesso, já que bola e carisma Ronaldinho tem de sobra. Resta saber se Luxemburgo terá pulso na parte disciplinar da equipe e se o elenco aceitará bem os privilégios que certamente o recém-chegado terá. Inclusive e especialmente um salário de mais de 1 milhão de reais…

Vamos aguardar, pois só o tempo dirá se ele está a fim de comportar-se como atleta profissional ou se foi para o Rio de Janeiro já vislumbrando as baladas cariocas…

Bispo Rubinho (corintianíssimo)

Uma nova dimensão para o casamento

 

No momento do casamento, entramos numa nova dimensão, que é o viver numa só carne. Para que essa verdade espiritual se estabeleça é necessário que a vida a dois seja nutrida e alimentada para amadurecer. O bem dos dois deve ser considerado acima dos desejos egoístas e individuais. Devemos viver a palavra de Fp. 2:3 e 4 que diz: “...Considerando cada um os outros superiores a si mesmo”. Ao colocarmos as necessidades do nosso cônjuge acima das nossas, desenvolvemos nosso relacionamento e somos abençoados.

A palavra de Gn. 2:25: “Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus, e não se envergonhavam”, nos revela o plano de Deus e o potencial para as nossas vidas como marido e mulher vivendo em uma só carne:

a) Eles estão casados, o homem e sua esposa, unidos numa aliança;

b) “Um e outro” indica a igualdade diante de Deus – “Dessarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus – Gl. 3:28. Muitos casais são roubados porque se estabelece uma verdadeira competição entre os dois, e aí o sucesso e o crescimento do outro incomoda. Não entendem que se os dois são verdadeiramente uma só carne, o crescimento, o potencializar e o investir no outro representa o seu próprio crescimento;

c) Nenhuma vergonha ou trevas (pecado) haviam entre eles. Devemos nos imaginar totalmente despidos em todos os sentidos – física, emocional e espiritualmente – junto ao nosso cônjuge, sem nenhuma vergonha, sem nenhuma barreira ou confusão. Muitas situações poderiam ser evitadas se houvesse entre os casais a liberdade de confessar suas limitações, suas insatisfações e principalmente suas fraquezas, pois a Palavra nos revela que há um processo de “gestação” do pecado, que se abortado logo de início, evita consequencias mais graves;

d) “Transparentes” no corpo, alma e espírito, livres para sermos nós mesmos, sem hipocrisia ou fingimento. Não podemos viver como atores, interpretando uma personagem, trajando vestes que nos descaracterizam e não nos permitem ser nós mesmos no relacionamento.

Esse é o plano de Deus para os nossos casamentos também. É tempo de recebermos a cura do Senhor para os nossos relacionamentos, e vivermos na plenitude daquilo que é a vontade de Deus para nós e para o nosso cônjuge!

UNIDADE TOTAL – CORPO, ALMA E ESPÍRITO

Como já vimos anteriormente, fomos criados à semelhança de Deus numa triunidade, ou seja, o homem é corpo, alma e espírito (I Ts. 5:23). Adão e Eva tinham unidade total nestas três partes, e o nosso alvo é também esta unidade total.

1) Espírito

Tanto Adão como Eva foram criados à imagem de Deus, portanto, eles tinham o Espírito de Deus. Como membros do Corpo de Cristo, somos automaticamente um no Espírito. Este é o grande diferencial num casamento, pois é o elo que estabelece a presença e a interferência de Deus na relação.

Por outro lado quando um ou ambos os conjuges não tem o Senhor o vínculo acontece somente em nível do corpo e da alma, ou seja, no plano afetivo e sexual, o que configura a perda do principal elo que poderia existir entre o casal: o cordão de três dobras (Ec. 4:12), que consiste na liga do próprio Senhor com ambos.

2) Alma (intelecto, emoções, vontade)

Esta é certamente a unidade mais difícil de alcançar, visto que envolve muitas vezes o abrir mão de valores pessoais, conceitos e referenciais arraigados profundamente.

O objetivo principal neste aspecto é que os cônjuges possam viver debaixo dos mesmos objetivos e ideais, tendo sentimentos voltados sempre ao compartilhar e não ao dividir. O egoísmo e o egocentrismo têm destruído muitos lares.

O respeito é a palavra chave para que um relacionamento possa se estabelecer de forma sadia e equilibrada. Assim como o Senhor nos respeita, não invadindo, violando ou desprezando os nossos sentimentos, nós também devemos respeitar nossos cônjuges.

3) Corpo (carne)

Este é o aspecto mais fácil de compreendermos dentro do processo de nos tornarmos uma só carne com nossos cônjuges. O sexo foi criado por Deus para ser uma grande benção na vida do ser humano. Desde que praticado debaixo da cobertura que a aliança do casamento traz para as nossas vidas.

Mesmo dentro do casamento existem parâmetros estabelecidos por Deus para que a prática sexual se mantenha dentro daquilo que é a vontade perfeita do Senhor. Uma vida sexual saudável reflete em todas as áreas de nossas vidas, assim como os problemas nesta área trazem grande dificuldade de entendimento ao casal.

Segundo a palavra de II Co. 7:4 e 5, nossos corpos não nos pertencem, mas aos nossos cônjuges. Assim, precisamos denunciar deformações, tais como a recusa e a abstinência, que vem até mesmo como herança familiar, e que abrem brechas para o inimigo atuar.

sexo saudável + sentimentos curados + aliança no espírito =

FELICIDADE

Só em Cristo podemos receber tudo o que Deus tem para o casamento, porque Ele é o único que comprou de volta aquilo que foi perdido através de Adão e Eva. Sem Jesus, o casamento não passa de uma imitação daquilo que Deus deseja, pois nascemos com naturezas egoístas e egocêntricas. É por isso que precisamos nascer de novo.

Jesus veio para redimir a humanidade e restaurar o relacionamento original com Deus que Adão havia perdido. Ele redimiu o que foi perdido na queda, e segundo Gl. 3:13 nos resgatou da maldição da lei. As maldições para o casamento e a família já foram todas levadas por Cristo na cruz do Calvário.

O casamento redimido em Cristo não precisa conformar-se aos padrões mundanos nem ser flagelado pelas coisas que estão destruindo os casamentos ao nosso redor. Deus providenciou ferramentas que nos capacita a construir nossos casamentos de acordo com o Seu projeto.

Quando temos a visão de Deus para o casamento e seguimos os princípios de Sua palavra, nossos lares se tornam em oásis de paz e poder que Ele havia planejado.

Bispo Rubinho

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tornar-se uma só carne

 

Quando se fala em vida sentimental e conjugal, podemos observar que alguns conceitos distorcidos vêm à tona. É comum ouvirmos as pessoas falarem a respeito de “encontrar sua alma gêmea...”, “encontrar sua cara-metade...”, “encontrar a tampa para sua panela...”, “todo pé cansado encontra um chinelo velho...”, o que transparece a idéia de que somos seres criados em parte, que precisam encontrar num companheiro ou companheira, a parte que lhes falta.

Ao contrário do que muitos imaginam, Adão não foi criado por Deus de maneira incompleta, como se algo estivesse faltando, mas de forma plena, conforme lemos em Gn. 1:27: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou...”. Assim como Deus é pleno em Sua existência, Pai, Filho e Espírito Santo, o homem também o é, corpo, alma e espírito.

Aos dois que se tornaram um, Deus chamou de Adão: “... homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados.” – Gn. 5:2. É maravilhoso observarmos que na verdade os dois eram Adão, ou seja, Adão e Eva eram uma só carne, conseqüência da aliança que possuíam entre si e o Senhor.

Cada um foi criado para satisfazer e completar o outro. Gênesis 2:18 diz que Eva era para ser uma auxiliadora ou ajudadora idônea para Adão. A palavra hebraica para ajudadora vem da raiz que significa “circundar”, que nos dá uma idéia mais clara daquilo que vem a ser o papel da mulher: estar à volta do homem para ajudá-lo em sua missão.

O resultado de duas pessoas se dando ativamente um ao outro, preferindo um ao outro totalmente, é a “uma-só-carne” que Deus havia planejado. O resultado disso é inteireza. É importante salientarmos que não são duas metades se somando para completar um inteiro, mas dois inteiros que se unem em sinergia, ou seja, o total é maior que a soma das partes. Eles se fortaleciam um ao outro e criavam uma unidade mais forte do que cada um deles individualmente. Cada um tinha qualidades e atributos singulares que aumentavam a unidade dos dois.

Unir-se é um posicionamento ativo e intencional que significa “aderir, grudar, ser ajuntado, alcançar por perseguição”, por isso “deixa o homem pai e mãe e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” – Gn 2:24.

A unidade era a mesma que Adão possuia sozinho, mas pelo projeto de Deus, o poder e a habilidade deles combinados era maior (Lv 26:8):

a) Sozinho – Deus ordenara que Adão apenas cultivasse e guardasse o jardim (Gn. 2:15).

b) Juntos – Adão e Eva deveriam encher a terra, subjugá-la e dominar sobre todos os seres viventes (Gn 1:28).

Continua...

Bispo Rubinho

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

De volta pra casa…

 

Depois de uma temporada (01 ano e meio) no interior de São Paulo eu e minha família estamos voltando para a capital.

Estamos ainda procurando um imóvel e essa semana está muito corrida. Peço desculpas aos irmãos e amigos que tem acompanhado o blog por diminuir o ritmo de postagens, mas temos pouco tempo para mudar antes do início das aulas.

Tenho já muitas ministrações e artigos esboçados, e muitos assuntos importantes e polêmicos para abordar. Aguardem novidades…

Um grande abraço.

Bispo Rubinho

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Tenha santa paciência…

 

Temos vivido dias em que cultivar a virtude da paciência tem se tornado cada vez mais difícil. Os avanços tecnológicos marcam a era onde tudo é “fast”. O relatório no trabalho é pra ontem, se o big mac não está pronto aguardando o pedido é o “final dos tempos”, se o semáforo abre e o carro da frente não anda em 01 microsegundo é uma chuva de xingamentos, e se você clica no ícone e a “maldita” ampulheta fica girando na tela dá vontade de jogar o micro pela janela…

Temos na Biblia 03 exemplos de pessoas que foram roubadas da vontade perfeita de Deus porque foram  impacientes e precipitadas:

1) Em Genesis 16 vemos a impaciente Sarai, que mesmo tendo uma promessa de Deus, precipitou-se em entregar seu esposo para se relacionar com a escrava.  Sua frustração fica nítida na frase:”Deus me impediu de ter filhos”. Nas entrelinhas ela estava dizendo “a culpa é de Deus. O tempo está passando e nada aconteceu, por isso tenho que agir e dar um jeito nisso”. Sabemos que esse jeitinho custou caro…

Muitos agem da mesma forma, lançando suas acusações contra Deus e se precipitam, sendo desprezados e humilhados, como foi Sarai por Agar. Se a impaciência gera desonra, esperar em Deus com paciência nos traz honra e alegria.

2) Outro que foi roubado terrivelmente foi Esaú. “Estou morrendo de fome” disse ele em Genesis 25, em outras palavras, “tenho que satisfazer minha carne agora, não posso esperar”. Tamanha impaciência o fez desprezar a preciosidade da primogenitura.

Há pessoas que querem de qualquer maneira satisfazer sua vontade e não conseguem esperar o tempo perfeito para que a vontade de Deus aconteça.

3) E o terceiro grande impaciente foi Saul. Ele deveria ter aguardado Samuel para realizar o sacrifício antes da batalha contra os filisteus, mas tentou justificar sua rebeldia pela “força das circunstâncias”. Quantos tem a mesma atitude, pois não esperam o tempo de Deus e ainda jogam a responsabilidade sobre as situações ao seu redor.

O texto de I Samuel 13, na minha opinião, é um dos mais chocantes da Palavra de Deus, pois fala de uma perda impossível de mensurar: “Hoje mesmo o Senhor teria confirmado teu reino para sempre”. Se Saul não tivesse sido impaciente, hoje diríamos “Jesus, filho de Saul” e não “filho de Davi”. Algumas perdas que a impaciência gera são irreparáveis.

A verdadeira paciência (que não deve ser confundida com inércia, apatia e procrastinação) é fruto do Espírito Santo em nós e é um ingrediente fundamental para vivermos as promessas do Senhor. Em Tiago 5:7-11 vemos 03  tipos de paciência necessárias para isso:

1) Paciência do lavrador - “Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas.”

Você lembra da história infantil “João e o pé de feijão”? Pois é, existem pessoas que lançam a semente na terra e querem que instantaneamente ela germine. O lavrador tem que esperar o tempo de maturação da semente, e o Senhor sempre providenciará a chuva temporã, necessária para brotar a semente, e a chuva serôdia, necessária para garantir uma boa colheita.

2) Paciência do profeta - “Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor.”

A palavra quando lançada demanda um tempo para se manifestar. É nesse intervalo que como profetas de Deus sofremos, pois vivemos num mundo imediatista. É perseverando com paciência que vivemos a materialização da palavra profética.

3) Paciência de Jó – “Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu;”

Essa é a paciência mais difícil de vivermos, pois envolve suportar as tribulações sem pecar, ou seja, sem murmurar, sem se rebelar. Nossa tendência humana em meio a pressão é “espanar” (tem relação com aquilo que ocorre com a rosca de um parafuso, quando ao apertá-la em excesso, se ultrapassa sua capacidade de resistência). Precisamos resistir no dia mal para que possamos como Jó viver a restituição do Senhor em nossas vidas.

Busque essa virtude do Espírito Santo, e não se contamine com a impaciência, a ansiedade, o estresse e o pânico, tão intensos e presentes neste século.

“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” – Salmo 40:1

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Planejar é preciso…

 

Passadas as festas de fim de ano (e aí, quantos quilinhos ganhou?) é hora de encararamos a realidade do dia-a-dia. Estamos diante do Ano Novo e é hora de decidirmos se faremos parte do grupo dos descontentes que não estarão onde gostariam, ou se faremos parte dos felizes, aqueles que colherarão os frutos do que semearam. O planejamento de hoje definirá a prosperidade de amanhã, por isso é fundamental não desprezarmos esse passo fundamental para o sucesso.

A Palavra de Deus nos revela que Ele não age sem antes ter planejado tudo. É comum ouvirmos falar sobre o “Plano da Redenção”. Ora, o Senhor antes mesmo de criar todas as coisas já tinha planejado um escape, uma alternativa para a salvação do homem, conforme diz o texto de Ap 13:8 : “...Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Deus nunca foi e nunca será pego de surpresa. Tudo estava planejado e quem foi surpreendido foi satanás, na ressurreição de Cristo esmagando sua cabeça.

Gostaria de compartilhar de forma objetiva alguns princípios básicos para esse planejamento:

1) Escreva seu planejamento

Temos que registrar o que enxergamos em relação ao nosso futuro. Assim permitimos que Deus trabalhe em nós a fé necessária para atingirmos nossos objetivos, e começamos a enxergar as direções que Ele quer nos dar. Abraão percorreu toda a terra que o Senhor lhe havia prometido. Ele precisava vê-la com seus próprios olhos. 

Gn 13:17 - “Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu ta darei.”

 2) Tenha foco

Há pessoas que traçam tantos objetivos que acabam não atingindo nenhum. “Esse ano quero aprender violão, piano, bateria, inglês, alemão, informática e física quântica…”.

3) Planeje passos factíveis

“Esse ano vou me tornar Ministro do Supremo Tribunal Federal…” Já passou no vestibular? Concluiu a universidade? Passou no exame da OAB? Fez algum estágio? Passou em algum concurso para magistrado?

Com planejamento estratégico podemos tornar nossos sonhos em realidade, e como alguém já disse: “Os vencedores fazem exatamente o que os perdedores deixam de fazer”.

Lc 14:28 - “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?”

Bispo Rubinho

sábado, 1 de janeiro de 2011

Uma posse histórica!

 

A posse deste 01 de janeiro de 2010 marca um momento ímpar da história da República brasileira. Em 121 anos Dilma Roussef é a primeira presidenta (é assim mesmo que ela deseja ser chamada) eleita em nosso país.

Segundo o portal UOL, em seu discurso no Congresso, Dilma afirmou que "a luta mais obstinada" do seu governo será "pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos". "Uma expressiva mobilidade social ocorreu nos dois mandatos do presidente Lula, mas ainda existe pobreza no Brasil", disse a presidente, no discurso de cerca de 40 minutos. "Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa."

Particularmente creio que o maior desafio de Dilma será sair da sombra de Lula. Quem acompanhou a solenidade de hoje pode testemunhar a despedida do presidente junto ao povo, aos prantos e com direito até ao hino do Corinthians (que demais!).

Lula também passou por experiência semelhante, ao receber o poder das mãos de Fernando Henrique Cardoso, um presidente poliglota e intelectual, alinhado com as elites. Agora, além da personalidade cativante e carismática de Lula, há o fato de seu segundo mandato ter sido recheado de gastos sociais, elevando sua popularidade às alturas.

Mas inteligente como é, Dilma garantiu em seu discurso que “Lula estará conosco’, e obviamente não deve mexer na receita da política econômica que tem dado certo ao longo dos últimos 08 anos. O fato é que sobrou para presidenta empossada uma árdua tarefa de corte de gastos, que invariavelmente não traz popularidade.

Vamos orar para que Deus lhe dê sabedoria e discernimento na condução do país, para que nosso povo seja abençoado, e ela não se torne outro Celso Pitta da política brasileira.
Bispo Rubinho