Powered By Blogger

Tradutor

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O deserto é fértil

 

 

Quando falamos em deserto, o que vem a sua mente?

Feche os olhos e pense por um momento em todas as imagens que te remetem a um deserto! O que você vê? Como poderia descrevê-lo?

Seria ele um local árido, vazio, sem vida, repleto de areia por todos os lados ou de solo rachado pela ausência de água? Ou um local que te remete ao medo, à solidão, ao desconforto, às provações e aos obstáculos?

Com certeza essas são as primeiras concepções que surgem à nossa mente, não é mesmo? Pois são as definições clássicas para tal significado, seja ele no sentido físico (geográfico) ou psicológico (espiritual).

Etimologicamente a palavra deserto vem do latim desertus, cujo significado é “abandonar”. Geograficamente, é definido como um local ou região que recebe pouca precipitação pluviométrica, isto é, baixa freqüência de chuvas. Daí, o fato de tais associações.

Mas então o que dizer da afirmação O Deserto é Fértil. Não seria essa uma expressão totalmente contraditória, considerando-se sua definição etimológica e geográfica? Antes de emitirmos qualquer opinião, analisemos primeiramente as passagens bíblicas que se seguem.

Quando Maria e José foram ao Templo apresentar o menino Jesus, seguindo os preceitos da lei, encontraram logo na entrada Simeão, homem justo e piedoso, a quem fora prometido pelo Espírito Santo, que não morreria sem ver o Cristo de Deus. Ao ver a criança, Simeão louvou a Deus e disse a Maria que Jesus seria sinal que provocaria contradições: “Eis que esse menino está destinado a ser uma causa de queda e soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações.” Lc 2,34-35.

Em outra passagem de Lucas, após ser batizado por João Batista no Rio Jordão, Jesus Cristo foi levado ao deserto pelo Espírito Santo, onde foi tentado pelo demônio e enfrentando-o, venceu-o em suas tentações, confirmando sua total fidelidade e obediência a Deus: “Cheio do Espírito Santo, voltou Jesus do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo demônio durante quarenta dias e quarenta noites. Durante esse tempo Ele nada comeu e terminados estes dias, teve fome.(…) Depois de tê-lo assim tentado de todos os modos, o demônio apartou-se dele.” Lc 4, 1-13.

No evangelho de Mateus, o evangelista narra sobre João Batista citando: “Este é aquele de quem falou o profeta Isaías, quando disse: Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas.” Mt 3, 3. E de fato João Batista esteve sempre no deserto, usava vestimenta de pêlos de camelos e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre. O próprio Jesus questionou o povo acerca de João: “Disse Jesus à multidão a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Que fostes ver então? Um homem vestido com roupas luxuosas? Mas os que estão revestidos de tais roupas vivem nos palácios dos reis. Então porque fostes para lá? Para ver um profeta? Sim, digo-vos eu, mais que um profeta.” Mt 11, 7-9.

No livro do Apocalipse, São João narra uma passagem sobre a Mulher e o Dragão, na qual o Dragão queria devorar o filho que a mulher estava prestes a dar à luz: “Ela deu a luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. A mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil e duzentos e sessenta dias.” Ap 12, 5-6.

Nos trechos acima o deserto possui a mesma conotação da definição que inicialmente demos a ele? Certamente não! Como pudemos perceber, contraditoriamente, o deserto é de fato fértil. Sua capacidade produtiva vai muito além do que nossos sentidos e razão podem compreender. O deserto representa para o homem o encontro com Deus e consigo mesmo. É o abandono do eu dentro de si mesmo. É a ausência de toda e qualquer máscara que nos impede de encontrar a nossa verdadeira essência. É o sair da zona de conforto para perceber o nosso potencial de força, de coragem, de fé e de atitude.

O deserto representa o momento, a situação, a oportunidade na qual somos convidados a nos fortalecer e promover um crescimento pessoal. Ele é o ambiente pelo qual todas as riquezas e tesouros ocultos em nós se afloram. Ele representa o silenciar a voz do mundo dentro de nós, para que no silêncio de Deus possamos ouvir sua voz e compreender sua vontade.

Os desertos, enquanto regiões geográficas, freqüentemente abrigam uma riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o dia) em função da baixa umidade. Além disto, contêm depósitos minerais valiosos que foram formados no ambiente árido ou que foram expostos pela erosão. Vale ainda lembrar que aproximadamente dois nonos da superfície continental da Terra são desérticos. O que dizer então da riqueza que o deserto é capaz de produzir e/ou ressaltar no campo psicológico e espiritual do homem?

Espiritualmente, o deserto representa o fogo de intensidade máxima a qual alma sendo submetida se funde à vontade de Deus, tal qual o ouro nas mãos do ourives. É justamente no deserto, que nossa alma se molda à forma d’Aquele que nos criou. É o lapidar daquilo que de mais precioso temos: nossa alma!

Estar no deserto ou ir de encontro a ele não significa de forma alguma que as tentações e provações não acontecerão em nossas vidas. Ao contrário, significa que ainda há a possibilidade de se voltar atrás e seguir outro caminho; Que se faz necessário uma mudança de vida; Que ainda existe tempo de cuidar do jardim para que as borboletas venham até ele. E mais do que tudo isto, que o deserto é extremamente fértil e produz frutos concretos e permanentes na alma humana.

Passar pelo deserto é uma graça divina, estar permanente nele é assumir a missão deixada por Cristo.
Que o deserto nosso de cada dia seja sempre fértil segundo os dons do Espírito Santo…

Fonte: O DESERTO É FERTIL

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Você está confortável?

 

 

Durante a vida, as pessoas, de uma maneira geral, costumam acomodar-se, refugiar-se em sua “zona de conforto”.

No campo organizacional, por exemplo, caminhar em direção à chamada “zona de conforto” pode representar uma ameaça, tanto para as empresas quanto para os profissionais. Ficar em um estado de ”comodidade” faz com que as empresas percam a competitividade em relação à concorrência. Os profissionais ficam parados no “tempo e no espaço”, deixam de lado a capacidade de conquistar novos horizontes, galgar novos patamares e quando percebem a situação estão prestes a serem substituídos por pessoas mais qualificadas e atualizadas com as novidades do mercado.

Não são as empresas que entram na zona de conforto e sim as pessoas que fazem parte dessas organizações. Alguns gestores contribuem para que a zona de conforto ganhe proporções preocupantes para as empresas. Não podemos mais aceitar a mediocridade.

Na era em que vivemos se você estiver conformado com que tem, precisa ter cuidado. Existe aquele velho ditado que diz: “quem está correndo está andando, quem está andando está parado e quem está parado está morto”.

O principal fator que leva o profissional a entrar na zona de conforto é a falta de um objetivo definido.

A falta de ambição é a principal conseqüência que a zona de conforto gera na carreira. Falta de objetivo e ambição são componentes que mobilizam, paralisam, nos mantêm acomodados.

A permanência na zona de conforto está diretamente relacionada à resistência às mudanças. O mercado mudou e está mudando cada vez mais de uma forma espantosamente dinâmica e quem esperar para ver o que acontecerá, correrá sérios riscos da empresa deixar de existir. É tempo de treinar, treinar e treinar seus componentes se quiser que a sua empresa exista para este novo mercado.

Parece paradoxal sair da zona de conforto para conquistar maior conforto. Mas é exatamente isto o que acontece: a estagnação conduz ao desconforto.
Para alcançar a plena realização, em todos os sentidos, precisamos estar sempre em movimento, em ação.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ambição na medida certa!

 

 

"Ambição é o caminho para o sucesso.
Persistência é o veículo no qual se chega lá."
(Bill Eardley)

Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter "grandes" ambições.

Podemos ser ambicioso com ética que é o limite que você se impõe na busca de sua ambição.

Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o comprometimento, estimula a perseverança e a disciplina. Torna-nos mais fortes e nos faz buscar a superação. Pela ambição, conquistamos mais posses e mais poder. Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que estraga é a ganância... Ganância é uma palavra de origem castelhana e que significa “Ação ou efeito de ganhar”, mas também “Ambição desmedida”.

Experimente parar um pouco para pensar nas características que um profissional deve ter para obter sucesso no mercado de trabalho. É provável que a sua lista seja bem parecida como esta:

  • capacidade para gerar resultados
  • coragem para assumir riscos
  • persistência
  • determinação
  • disposição para aprender
  • competitividade
  • liderança

Ou, em outras palavras, AMBIÇÃO.

Sem ela não seria possível ter as habilidades citadas acima. Afinal, como gerar resultados e correr riscos sem ser ambicioso? Como ser persistente e determinado sem ter um objetivo de peso? Como ser um líder de verdade sem vontade de fazer tudo o que é preciso.

Coragem para conduzir ao sucesso.

Ambição está implícita em todas essas qualidades. Por isso mesmo é que cada vez mais os profissionais são incentivados pelas empresas e pelo próprio mercado a demonstrar sua ambição. As pessoas estão mais abertas e menos constrangidas em assumir que são, sim, ambiciosas. Ou seja, sabem exatamente onde querem chegar e como. Ambição pressupõe motivação, pró-atividade e vontade de crescer - atitudes que as empresas procuram e valorizam. Vivemos num ambiente corporativo marcado pela velocidade avassaladora das transformações, orientado para o pensamento estratégico, em que todos têm acesso às mesmas informações. O segredo para vencer, portanto, é se destacar, inovar, fazer a diferença. No mundo profissional de hoje a ambição é mais do que um simples diferencial - é uma vantagem competitiva essencial.

Ser ambicioso pressupõe demanda de energia, contestação, gosto pelo poder, agressividade e inovação, atitudes que podem desagradar algumas pessoas.

Mova montanhas, mas sem estrago.

As pessoas ambiciosas são impelidas por um poderoso desejo de mudar as coisas à sua volta e também o seu próprio destino durante o processo, dizem James Champy e Nitin Nohria, autores do livro The Arc of Ambition (O Arco da Ambição, sem tradução para o português). Ou seja, onde os outros enxergam um obstáculo, elas vêem uma oportunidade. Ignoram o velho, têm coragem de explorar o novo e se empolgam com inovações.

Todo bom ambicioso deve calcular com cuidado cada etapa do seu caminho. Você não pode dar um passo maior do que a perna nem se propor a fazer algo para o qual não tem capacidade. É preciso reconhecer que o excesso é sempre perigoso e a moderação é sinônimo de inteligência.

(*) Katia Horpaczky é Psicóloga Clinica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Familia e Casal

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Anderson Silva vs Vítor Belfort; Cristianismo Autêntico

 

 

Semana passada, o UFC 126 tomou proporções incríveis, principalmente nas redes sociais, porque se tratava de um duelo entre dois brasileiros que um dia treinaram juntos: Anderson Silva (o "Aranha") e Vítor Belfort (The Phenom), sendo este o desafiante da noite ao cinturão dos pesos médios. Na madrugada de sábado para domingo, milhões de pessoas em todo o mundo acompanharam aquela que foi chamada de "a luta do século". E tomar partido entre um e outro estava difícil até a entrevista coletiva e a pesagem, quando o Anderson mostrou uma petulância que lhe fez merecedor de todas as vaias recebidas na entrada do octógono.

Pronto, agora ficara fácil torcer. Vitor Belfort, após a sua conversão, tem sustentado um bom testemunho e, após o trauma familiar vivido anos atrás, seria perfeitamente justo ele ser coroado com a tão pregada "dupla honra" ou "a glória da segunda casa" ou "ser posto como cabeça". Enfim, torcida e oração se misturaram com naturalidade; ele estava se preparando à exaustão. Por certo, Deus o honraria! Até porque a conquista do cinturão seria para a glória de Deus e uma oportunidade única de falar do seu amor para todo o planeta! Enfim, tudo caminhava para um final feliz, até que... um chute frontal de Anderson Silva fez Belfort quase perder os sentidos e consequentemente a luta.

Talvez você se pergunte o que isto tem a ver com nossas vidas e com a fé que dizemos professar. Tem que uma certa pregação perigosa faz um novo convertido compreender que "estar na igreja é se dar bem". Mesmo quem isso não prega, acaba confirmando essa idéia quando chega a nível de incentivo e diz: ó, Deus tá nesse negócio, hein varão! Ó, grande será a tua vitória! Ó, vejo Deus abrindo uma porta! Ora, ora, se Deus não mandou dizer, não diga nada ou seja sincero, pois, torcer por alguém não é pecado nem coisa de nova era. Bem melhor que criar a falsa expectativa de que uma intervenção divina poderá mudar as coisas ou que se ELE tiver que intervir será a seu favor, é claro, pois você é crente...

Não sei qual é a opção religiosa do Anderson Silva, mas, não pode ser por um acaso que alguém ganha 12 lutas consecutivas sendo 8 delas defesa de cinturão. O cara assiste metodicamente todas as lutas de seus desafiantes e possíveis adversários diariamente. Isso nos deixa claro que Deus não fará por você o que você tem que fazer só pelo fato de você ser crente. Nem pense em melhorar suas finanças contando com uma "mudança de sorte" sem fazer por onde. Todos já somos abençoados em Cristo Jesus, logo, façamos a nossa parte sem ficar numa espécie de espiritualidade mística.

Acredito que o futuro reserva grandes vitórias a Belfort e isso não pelo fato de ser um homem de Deus, mas, porque é persistente e sabe o que é superação (nem me venha com aquele papinho de que ele não venceu porque Deus sabia que ele não estava preparado para a benção e tal... como se o esforço do Anderson de nada servisse, vejam só!). A questão é que mesmo espiritualmente sendo mais do que vencedor ele terá que conviver para sempre com esta derrota. E não foi qualquer derrota. Foi uma derrota acachapante. Daquelas que serão lembradas para sempre.

Assim é o cristianismo autêntico.

Permaneçamos firmes!

Fonte: Pregação dos Loucos

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Marta Suplicy consegue e lei anti-homofobia não será encerrada

 

O primeiro ato da Senadora Marta Suplicy no Senado foi conseguir as 27 assinaturas necessárias para desengavetar o PLC 122, projeto de lei que quando aprovado tornará crime opiniões e atos “homofóbicos” e discriminatórios contra homossexuais no Brasil. O PLC 122 foi arquivado no dia 02 de janeiro pelo regimento do Senado, que obriga o arquivamento de todo projeto de lei que já tramite por oito anos sem ter sido votado em plenário.

O PLC 122 encontra forte resistência dos setores evangélicos do Senado e Câmara dos Deputados. Além das 27 assinaturas, é necessário que o PLC 122 ganhe nova relatoria, já que Fatima Cleide, que era a relatora do Projeto de Lei, não foi reeleita. Marta Suplicy deve assumir essa função. Estes atos fizeram parte de sua promessa de campanha.

De forma apressada a senadora já conseguiu o número mínimo necessário de assinaturas para desarquivar o projeto. Ela teria 30 dias, segundo o regimento da casa, mas conseguiu todas as assinaturas em apenas um dia. Na noite desta quinta-feira, 3, ela apresentou as assinaturas para a Mesa diretora e pediu seu desarquivamento.

Próximo passo

Eleita vice-presidente da casa, Marta disse que a discussão sobre essa lei será feita “sem pressa e com amplo espaço para o contraditório. Suplicy, que mal assumiu seu cargo no Senado, já anunciou que estaria disposta a assumir a relatoria do PLC 122, justificando a importância do texto. Segundo a política, a questão é “proteger uma parcela da população que vive sob ameaça”.

Uma vez desarquivado, o projeto volta para a Comissão de Direitos Humanos do Senado, onde tramitava antes de ir para a gaveta. Caso aprovado, ele segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser submetido à votação em plenário.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Por que temer o novo?

 

“Vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Pois não sabiam o que era. Disse-lhes Moisés: Isto é o pão que o Senhor vos dá para o vosso alimento.” – Ex 16:15

O Senhor tinha reservado para o povo de Israel no deserto algo que eles nunca tinham visto antes, e por isso talvez pudesse existir no coração de alguns um sentimento de desconfiança: “Mas será que isso é bom?... Tem uma aparência um pouco estranha...”.

Há uma tendência no ser humano que é a de temer o desconhecido. Ainda que vivamos situações que nos pareçam estranhas, ou oportunidades que não esperávamos, em circunstâncias que nunca havíamos visto antes, devemos crer que o novo do Senhor é delicioso!

Quem não gosta de surpresas?

É praticamente impossível encontrar uma pessoa que não goste de surpresas, especialmente se vem de alguém que temos a certeza de que nos ama:

- Qual a esposa que não gosta de ser surpreendida por um belo presente no aniversário de casamento?

- Qual o filho que não aguarda ansioso o presente de natal?

- Qual o profissional que não gostaria de receber a inesperada notícia de uma promoção ou aumento de salário?

Todos nós adoramos ser surpreendidos, pois as novidades nos motivam, nos fortalecem para continuar batalhando e seguindo em frente. Alguém que está preso a rotinas e tradições acaba se cansando e desanima. Mas graças a Deus a vida com Jesus não é absolutamente como muitos diriam “um disco riscado” que não sai do lugar.

A palavra de Deus nos afirma:

“No dia imediato, depois que comeram do produto da terra, cessou o maná, e não o tiveram mais os filhos de Israel; mas nesse ano comeram das novidades de Canaã.” – Js 5:12

O primeiro passo para viver o novo e vencer os medos é ter consciência daquilo que é o plano de DEUS para a tua vida. A morte de Jesus na cruz te garantiu a passagem para uma nova vida, pois quando você O aceitou, sua vitória sobre a morte te habilitou a viver novidades. Esse é o desejo dEle para tua vida, que você viva grandes surpresas porque Ele te ama.

Tirando o velho para viver o novo

“Não se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas, põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.” – Mt 9:17

Os odres são sacos feitos de pele de animal onde líquidos eram armazenados. A medida em que iam envelhecendo, esses recipientes iam ficando menos resistentes, e a colocação de um vinho novo, devido ao forte processo de fermentação, acabava por rompe-los.

Essa ilustração de Jesus reflete um princípio espiritual maravilhoso. Devemos ser odres novos para receber o novo que o Senhor tem reservado para nós. Precisamos lançar fora todos os preconceitos e preceitos que queiram nos impedir de viver essa nova vida em Cristo.

“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” – I Co 5:17

Uma forte tendência no ser humano é acomodar-se as situações de conforto, as tradições, as rotinas. Quando ele se depara com algo ou alguém que possam interferir de maneira a transformar sua realidade, a primeira reação é resistir.

A novidade geralmente traz consigo desafios de mudança, e é aí que as dificuldades começam. Retirar tudo aquilo que representa o velho em nossas vidas, tais como, pensamentos, atitudes, opiniões, é um processo que muitas vezes nos assusta.

Quem gosta do que é velho é acomodado, pois não tem disposição nem garra para ir em busca do novo. Conforma-se em viver no limite do que já possui, ou pior, em perder oportunidades de receber o novo.

Muitas vezes a nossa alma está condicionada ao velho, de forma que não conseguimos enxergar como benção aquilo que se nos apresenta como novo, e nem enxergamos que o velho não satisfaz verdadeiramente, e que é apenas um “aperitivo” do inimigo para nos enredar enquanto estamos debaixo de escravidão e jugo.

É tempo de quebrar toda deformação que nos aprisiona aos sabores do mundo, e crermos que o Senhor tem preparado para nós um suprimento que satisfará por completo a nossa fome. A satisfação plena do ser humano só se encontra em Jesus Cristo.