Powered By Blogger

Tradutor

domingo, 20 de dezembro de 2015

NATAL, BOA-NOVA DE ALEGRIA!

O Natal para o mundo tem vários sentidos diversos da verdade bíblica e espiritual. É época onde o comércio aumenta seus lucros pela avidez do consumo de presentes, onde as pessoas tornam-se mais sensíveis aos dramas humanos, tempo quando se fala de paz para humanidade. Por outro lado, muitos cristãos hesitam em comemorar o Natal, usando justificativas religiosas, tais como, o desconhecimento da data precisa em que Jesus nasceu, os acréscimos de símbolos a celebração como presépio, árvore enfeitada e Papai Noel. Na verdade, precisamos resgatar o verdadeiro sentido do Natal, a celebração do nascimento de Jesus, o Filho de Deus.
Celebrarmos essa festa é algo absolutamente legítimo, pois a Palavra de Deus nos revela que houve festa nos céus, e comemoração entre os anjos e entre os homens. E a boa-nova foi anunciada pelo anjo do Senhor, aos pastores de Belém: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10,11). Para isso devemos atentar para 02 importantes verdades:
1) Natal não é festa gastronômica - Não podemos resumir o Natal a um banquete onde reunimos a família para desfrutar de um cardápio diferenciado recheado de iguarias. Natal não é troca de presentes nem ruas enfeitadas com adornos típicos da data. É a luz do céu brilhando para um povo que habitava em trevas. É o Verbo de Deus, se fazendo carne para habitar entre nós, cheio de graça e de verdade. É o Criador de todas as coisas abrindo mão de Sua glória para fazer-se criatura.
2) Natal é a maior demonstração do amor de Deus aos homens - É a consumação da maior dádiva de Deus ao homem. Deus amou o mundo e deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Entregou-o a quem não merecia, a nós pecadores indignos. Entregou-o para ser humilhado e envergonhado diante dos homens, para sofrer como servo, para morrer na cruz a nossa morte. É maravilhoso pensar que o Pai não entregou o Cordeiro na última hora, mas antes da fundação do mundo!
Natal significa que aquele que é Eterno, atemporal, adentrou o tempo se fazendo homem e o que é Senhor se fez Servo. Natal é o cumprimento do plano da redenção, a concretização da promessa do Pai e o cumprimento das profecias anunciadas pelos profetas. Natal é a consumação da esperança de Israel. Na plenitude dos tempos, o Cristo de Deus, nasceu da virgem Maria para nos redimir dos nossos pecados.

Que o Natal seja celebrado por todos nós no seu verdadeiro sentido, com muita alegria e festa, mas também com muita adoração a Jesus!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A ENTREGA DO FIGO TEMPORÃO

"E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto." - Marcos 11:12-14

Jesus estava indo, juntamente com os seus discípulos, de Betânia para Jerusalém, e durante o caminho teve fome. Ele era homem e tinha todas as necessidades fisiológicas de um ser humano comum. É isso que nos garante vitória sobre o mundo, sobre as tentações e sobre quaisquer circunstâncias, pois se Ele venceu como homem, estamos habilitados a também vencer.
Ao ser assunto aos céus Cristo foi glorificado e não tem mais necessidade alguma, mas o seu Corpo na terra, continua com fome. Fome de quê? Fome de vidas salvas e curadas, fome de restauração e libertação para os cativos, essa é a fome que Cristo tem na terra, que o reino dos céus seja estabelecido.
Quem é o Corpo de Cristo na terra? A Igreja!!!
Jesus disse que faríamos obras maiores do que as que Ele fez (Jo 14:12). Nós somos as mãos e os pés do Senhor na terra. Deus poderia fazer tudo num piscar de olhos, mas Ele escolheu que fosse assim, e usa a Sua Igreja para manifestar o Seu poder e realizar a Sua vontade. Ele nos elegeu mordomos de Sua criação e de Sua obra.
Interessante observar que aquela figueira,  tinha muitas folhas, mas não tinha frutos. Isso é um símbolo da hipocrisia, marca daqueles que só tem aparência e não essência. Deus nos chamou para sermos árvores frutíferas (“...vos designei para que vades e deis fruto...” – Jo 15:16). Que tipo de árvore escolheremos ser? Árvores frutíferas que saciam a fome de Jesus, ou uma árvore cheia de folhas, que na hora da necessidade do Corpo se esquiva e se esconde atrás de desculpas e justificativas?
Alguém poderia dizer: Que injustiça! Não era tempo de figos! Por que Jesus amaldiçoou a figueira? Simples. Devemos dar frutos a tempo e a fora de tempo. Muitos justificam o fato de não alimentarem o Corpo porque não é tempo de figos, é tempo de crise, de dificuldades financeiras. Mas a Palavra de Deus é muito clara: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.” – Lc 16:10.
Quando há escassez de um produto ele é muito mais valorizado. Entreguemos um valioso e gostoso figo temporão para saciar a fome do Corpo de Cristo. Sejamos mordomos fiéis do que Ele colocou em nossas mãos, pois a responsabilidade de suprir a obra do Senhor na terra é nossa.

Pr. Rubens Alves Filho

Diretor Interino de Educação Cristã

domingo, 22 de novembro de 2015

VINHO NOVO X VINHO VELHO

Há uma diferença entre vinho velho e vinho antigo. Enquanto o vinho antigo é aquele que ficou maturando nos tonéis ou nos odres para que atinja o amadurecimento desejado, o vinho velho é aquele que perdeu as características de bom vinho e que por causa da acidez não pode mais ser degustado, nem apreciado; perdeu sua validade e está mais próximo de ser considerado um vinagre. Na verdade, o vinho velho não foi preservado, pelo contrário ficou exposto ao ambiente, sendo deteriorado em suas características.
Muitas pessoas estão vivendo sob a condição de vinho velho, sendo assim, desprezadas por serem consideradas incapazes de oferecer algo satisfatório. É como tivessem perdido sua validade, e como vinho velho, ao invés de agradáveis, tornam-se desagradáveis. Saulo era assim: perseguidor, sanguinário, respirava ameaças por onde andava, mas foi transformado pelo Senhor em Paulo, o apóstolo.
O que leva uma pessoa a ser como vinho velho?
1) Tradição – Não renova
A tradição é algo que se perpetua por gerações e impossibilita a renovação. Valores que se aprende e são absorvidos durante a vida, que fazem com que o novo assuma um caráter de errado e até absurdo. A tradição está impregnada no homem e o impede de se abrir para novidades que certamente mudarão sua vida.
2) Religiosidade – Traz dogmas
Outro fator que contribui para deterioração do homem e o leva à condição de vinho velho é a religiosidade, que o faz considerar errado tudo aquilo que contraria seu ponto de vista. O religioso age em meio ao autoritarismo. Os religiosos se levantaram contra Estevão, acusando-o de coisas que não aconteceram, simplesmente seu discurso contrariava aquilo que eles acreditavam ser o certo.
3) Legalismo – Tira a dinâmica do novo
Os homens que apedrejaram Estevam estavam agindo sob o pretexto de defenderem os costumes que Moisés lhes havia ensinado, e para isso, não se importavam em usar a violência ou até em  matar. O legalista age para defender literalmente aquilo que acredita, ainda que ele próprio, não o viva; e se for preciso passa por cima de todas coisas.
Não permitamos que essas condutas nos roubem de viver a alegria do vinho novo que o Senhor tem para nós através do Seu Espírito.

Pr. Rubens Alves Filho

Diretor Interino de Educação Cristã

domingo, 15 de novembro de 2015

VIVER EM SANTIDADE

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Hebreus 12:14

Fomos criados a imagem e semelhança de Deus, portanto temos impressas em nós todas as características do nosso Pai. Diante disso fica fácil entendermos porque somos advertidos pelo Senhor a sermos santos, já que em toda a Palavra vemos expressa a verdade de que Deus é Santo (Is 6:1).
Obviamente esta condição original foi roubada do homem quando de sua queda, mas é restituída quando nascemos de novo e recebemos a presença do Espírito Santo.
Muitas vezes o conceito de santidade acaba sendo distorcido por modelos religiosos e legalistas, como se ser santo dependesse simplesmente da aparência exterior. Ser santo significa “separar-se para Deus”, ou seja, através de nossas atitudes, pensamentos e palavras agradarmos ao Senhor, tendo uma vida que O louve e O glorifique. Ser santo é ser diferente, não no sentido religioso como já foi citado, mas ser diferente daquilo que o diabo quer que nós sejamos, e o único que pode colocar em nós esse diferencial é o Espírito Santo de Deus. 
Muitos associam a santidade ao isolamento, como se fosse necessário nos isolarmos no Tibete para sermos santos. Jesus mesmo disse: “Não peço que os tire do mundo; e, sim, que os guardes do mal.” (Jo 17:15). A verdadeira santidade se vive em meio a malignidade deste mundo, seja na escola, no trabalho, na família, onde quer que estejamos, pois o que faz a diferença é o nosso posicionamento. Podemos estar até envolvidos com as situações, mas nunca dominados por elas.
As consequências da falta de santidade são desastrosas, pois quando não nos posicionamos, abrimos espaços para a atuação do inimigo, que vem para roubar, matar e destruir. Muitos têm seus frutos ministeriais, profissionais, e familiares roubados, e assim vivem a incerteza de um amanhã vitorioso.
A Palavra de Deus diz que o pecado tem um processo: “...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e o seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” – Tg 1: 14, 15.
Quando nos permitimos à falta de santidade, ainda que não percebamos, começamos a entrar em cadeias, as quais levam o indivíduo à morte espiritual, e consequentemente ao afastamento da vontade perfeita de Deus.

Pr. Rubens Alves Filho

Diretor Interino de Educação Cristã

domingo, 8 de novembro de 2015

LIVRAMENTO EM MEIO A CRISE

"Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver." - Ex 14:13

Vivemos um tempo onde é muito comum ouvirmos falar em crise. Crise financeira, econômica, familiar, política, existencial, no esporte, e quantas outras puderem inventar. Vemos todos os dias nos jornais e na TV notícias que nos trazem uma triste realidade: o mundo está em crise. Mas o Senhor nos garante o livramento em meio à crise.
A crise se estabelece especialmente quando todas as possibilidades e alternativas se esgotam, e não compreendemos que a partir deste momento, onde humanamente não temos mais nada a fazer, o poder de Deus começa a agir. Abrimos espaço então para uma série de sentimentos que vêm para nos roubar, tais como a ansiedade, a angústia, a revolta e o desespero.
Os maiores exemplos de crise que encontramos na palavra vêm das situações vividas pelo povo de Israel após a saída do Egito. No momento crucial em que o povo estava sendo perseguido pelo exército egípcio, vendo-se sem alternativas, Moisés lhes trouxe uma palavra que os orientava a não temer e descansar em Deus.
O medo é o maior inimigo da fé. Já que fé é a certeza de que as coisas que esperamos irão acontecer, podemos dizer que o medo é a certeza de que não haverá saída ou solução. É muito desagradável quando alguém duvida de nossa palavra, pois de certa forma, somos chamados de mentirosos. Por isso, muitas vezes, temos ofendido ao Senhor duvidando de Sua Palavra. Sem fé é impossível agradar a Deus, pois só podemos agradá-lo crendo na Sua fidelidade.
A obra que Ele começou em nossas vidas não vai parar, o Senhor não guiou o povo até aquele lugar para que fossem destruídos pelos egípcios, mas os levou ali para que a glória Dele se manifestasse e eles vivessem um grande milagre.
No meio da crise nossos sentimentos estão sujeitos a uma grande inquietação, seja pela ansiedade, pela preocupação, pelo medo ou outras deformações que querem roubar nossa paz. No Sl. 46:10 o Senhor nos dá um imperativo - “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”. Aquiete-se, porque se Ele é verdadeiramente Deus, não existem mais impossíveis, as impossibilidades caíram por terra, e a crise vai se dissipar em nome de Jesus.

Diante disso não podemos mais viver a expectativa do fracasso e da derrota. Muitas pessoas vivem como que “andando em ovos”, antevendo aquilo que o inimigo intenta fazer contra suas vidas. Devemos viver numa perspectiva nova, não daquilo que o diabo quer roubar, matar ou destruir, mas daquilo que o Senhor tem como livramentos, milagres e portas para nós. Devemos andar olhando pela fé para o livramento que hoje mesmo Ele fará. 

RESTAURAÇÃO

domingo, 1 de novembro de 2015

ABRIR OS OLHOS PARA A TERRA PROMETIDA

"Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança." - Nm 14:24

Há uma verdade espiritual latente nos textos que falam sobre a conquista da terra prometida: temos que enfrentar e expulsar os gigantes para começar a desfrutá-la. No capítulo 13 de Números nos deparamos com a fé que abre olhos, encoraja e olha para as promessas e, por outro lado, com a deliberação de corações dispostos a parar e voltar atrás, pois estavam baseados nas próprias expectativas, influenciados pela incredulidade.
Os espias não puderam negar que a terra era muito frutífera, e aquele cacho de uvas era a demonstração factual disto. Deus havia prometido uma terra que manaria leite e mel. Existia uma promessa que alimentava a esperança. Dez deles não olharam a promessa, mas enxergaram apenas as impossibilidades. Isto trouxe como consequência ao povo desânimo, medo, murmuração, que logo em seguida gerou o desejo de voltar ao Egito e desistir da promessa ( Nm 14:4).
Dois deles porém, Calebe e Josué, foram os únicos que não tinham dúvidas de que o Senhor de Israel os faria prevalecer sobre todos os obstáculos. Desde Abraão Deus havia garantido que colocaria a semente dele em possessão daquela terra (Gn 15.18;17.8); e custe o que custar a palavra de Deus é a garantia de abrir caminho onde não há caminho, de realizar milagres onde não há a mínima chance de acontecer. Movidos por tal fé não abriram mão da promessa.
Os dez homens descreveram os habitantes daquela terra como gigantes (descendentes de Anaque). Os cananitas eram maiores e mais fortes do que o povo de Israel, mas eles seriam mais fortes do que Deus? Eles não poderiam lutar com eles, mas Deus não poderia? E a certeza de que Deus estaria em frente à batalha aonde estava? Sentiam-se como gafanhotos diante dos gigantes, mas e eles não seriam menos do que gafanhotos perante Deus? Os egípcios não eram tão fortes e poderosos tanto quanto os cananitas, eram? E ainda sem uma espada puxada por Israel foram derrotadas as carruagens e os cavaleiros do Egito? Milagres eram neste momento o pão diário deles. Um exército tão bem provido por experimentar este alimento a um custo zero teria a vantagem de saber que o El Shadai (Deus Todo-Poderoso) pode realmente “todas as coisas”!
A falta de crer que o Senhor agiria novamente foi como um fermento a espalhar-se por toda aquela massa humana, cegando-os quanto ao sucesso e a conquista.

É tempo de crermos que aquele que prometeu é poderoso para realizar. De enxergarmos como Josué e Calebe as possibilidades de Deus que nos encorajam e abre nossos olhos para a realização.

domingo, 25 de outubro de 2015

O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO

"Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.
Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável.
Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito.
Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer." - Salmos 51:9-12 NVI


Uma das verdades incontestáveis presente na Bíblia é que o salário do pecado é a morte. Todo o contexto espiritual nos revela que o homem colhe o fruto de suas ações, e a consequência do pecado é o afastamento de Deus e de Seu plano perfeito. É a lei da semeadura: o que o homem semear isso também ceifará.
A vida de Davi foi marcada por essa verdade. Apesar de ser reconhecido como o maior rei de Israel, sofreu graves consequências em sua vida pessoal e familiar por causa do pecado. Assim como também a própria cidade de Jerusalém, que pelos seus pecados sofreu com a destruição e a miséria.
Um dos fatos mais marcantes na vida de Davi é ele ter sido chamado por Deus de homem segundo o Seu coração, apesar de todos os pecados que cometeu. Analisando friamente, é incrível que um homem que cometeu um adultério seguido de um assassinato premeditado possa ter tamanha intimidade e comunhão com o Senhor, a ponto de ser reconhecido de maneira tão maravilhosa. Qual era o segredo de Davi? Ele entendeu profundamente o que era arrepender-se e o que era viver uma verdadeira conversão.
Arrependimento é o caminho de volta a vontade de Deus, é especialmente humildade para reconhecer seu pecado e se reposicionar. É algo que acontece não só em nível intelectual, mas profundamente no espírito. Já o remorso é apenas o medo das consequências do pecado, é na verdade um sentimento egoísta, porque está preocupado apenas consigo mesmo, e não com o Senhor.
O primeiro e decisivo passo para o arrependimento é reconhecermos o nosso pecado. A palavra nos mostra que o Espírito Santo é quem convence o homem, por isso quanto mais comunhão com Ele tivermos, mais fácil será termos um verdadeiro arrependimento. O culto que o Senhor deseja de nós é racional, onde temos consciência de quem é Deus e da necessidade que temos dEle.
A religiosidade, como tentativa de aproximação de Deus através de esforços humanos, ensinou as pessoas a associarem arrependimento com punição ou penitência. Quando olhamos para a época medieval, por exemplo, vemos a origem das indulgências e penitências, como açoites e automutilações.

Desse modo muitos deixam de viver um arrependimento verdadeiro, pois pensam que os seus sacrifícios irão agradar ao Senhor. Mas o que verdadeiramente agrada o coração de Deus é a mudança de atitude, a conversão, enfim, fechar definitivamente qualquer caminho para o pecado, andando em santidade.

domingo, 18 de outubro de 2015

LUTAS PARA VITÓRIA!

"Depois de tudo o que Ezequias fez com tanta fidelidade, Senaqueribe, rei da Assíria, invadiu Judá. Ele sitiou as cidades fortificadas para conquistá-las." - II Cr 32: 1 NVI

Quais foram as ações que mostraram a fidelidade do rei Ezequias, rei de Judá, ao Senhor?
- Reformou espiritualmente toda a terra, após haver herdado o reino de seu pai, completamente destruído por causa da idolatria e das falsas alianças;
- Reabriu as portas do templo, voltou a oficiar o culto em Jerusalém, deitou fora os ídolos, e tornou a trazer os objetos sagrados que seu pai havia retirado do templo, e os colocou novamente no altar do Senhor.
Mesmo depois de todas essas boas ações, levantou-se contra Ele, o pior inimigo da época: o sanguinário Senaqueribe, rei da Assíria.
Nossa cultura é baseada na meritocracia, por isso, sempre que fazemos aquilo que é certo, ficamos, mesmo que inconscientemente, esperando a recompensa, o reconhecimento e a honra da vitória.
Isso não é errado, porém muitos servos de Deus não conseguem entender, e chegam mesmo a ficar entristecidos com Ele quando passam por lutas após entregarem suas vidas e seus valores em Suas mãos. Muitos alegam: “antes eu fazia tudo errado, e parece que não havia lutas; agora sou servo de Deus e estou vivendo isso!”. Mas como compreender essas situações?
O objetivo final de qualquer luta que passemos na presença do Senhor, é edificar a nossa fé, e nos dar soberania sobre as situações que nos dominavam. O rei Ezequias, que após ter feito a vontade de Deus estava com o inimigo às portas, deveria aprender que  a despeito do que ele pensasse ou sentisse, do Senhor viria o livramento. Ele tem um caminho que nos levará à vitória, e só há um meio de passar por ele – pela fé.
Ezequias não podia apoiar-se na própria justiça pelo que praticara, mas Deus o estava ensinando à crer em Seu poder. O diabo quer que confiemos em nossa própria justiça, pois quando essa falhar, ficaremos descobertos e perderemos a confiança; porém Deus quer nos ensinar que Ele nos livra – não porque sejamos bonzinhos ou perfeitos, mas porque temos uma aliança com Ele. O nosso livramento está na graça do Senhor através de Jesus Cristo.
Senaqueribe declarou palavras racionais, verdadeiras e convincentes:
"Eu sou o maior general da terra" - verdade;
"Nenhum reino resistiu ao meu poderio militar" - verdade;
"Vocês, um dia confiaram no Egito, e hoje o Egito está quebrado" - verdade;
"Judá será apenas mais uma conquista – mentira do diabo! Judá era diferente. Nós somos diferentes, pois o Senhor é conosco!
Não podemos nos deixar dominar pela lógica humana, a qual nos leva à destruição – o diabo tem apenas a palavra lógica, o nosso Deus tem a Palavra de poder que derruba todo raciocínio contrário aos Seus filhos! É Ele quem dá a última palavra em nossas vidas!
Não há absolutamente nada que passemos, estando na vontade de Deus, que não faça parte de um propósito dEle para nos abençoar. Às vezes somos peneirados, esmagados, lançados em covas de leões, postos em um barco no meio da tempestade – tudo isso para entendermos que não há situações em nossas vidas que possam fugir ao controle do nosso Deus! Aleluia!

domingo, 11 de outubro de 2015

SAINDO DO COMODISMO

"Então lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito; então disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem." - Neemias 2:18

Comodismo, segundo o dicionário, é a atitude de quem não quer ser importunado, ou seja, é a atitude de quem não quer lutar, não quer movimentar-se, não age proativamente, mas prefere continuar na condição em que está, conformando-se com o status quo.
O texto de Gn 1:2 nos revela que o Espírito de Deus é dinâmico, ou seja, está em constante movimento. O processo da criação mostra um Deus que tanto traz a existência o que não existe, como transforma e aperfeiçoa aquilo que já existe. Se somos criados a Sua imagem e semelhança, concluímos que a acomodação é uma deformação de nosso caráter, que rouba nosso planos de crescimento e avanço para o futuro. Todos os grandes homens de Deus viveram conquistas e livramentos porque tiveram atitudes de fé, e não se conformaram com as circunstâncias que os cercavam.
Um dos grandes prejuízos que o comodismo nos traz é a esterilidade, pois somos roubados da nossa capacidade realizadora e já não conseguimos sair à luta para viver as realizações que o Senhor tem para nós. Além disso, muitas vezes ficamos numa condição de passividade, observando as circunstâncias contrárias sem forças para reagir.
Quando nos deixamos envolver pelo comodismo, alguns sentimentos e posicionamentos começam a se manifestar:

- Assumimos uma postura religiosa, jogando toda responsabilidade para Deus, nos eximindo de ações efetivas;
- Criticamos a pró-atividade daqueles que se levantam para agir;
- Passamos a ter uma visão distorcida, superestimando o inimigo, e nos depreciando através da baixa-estima.


Um grande exemplo de perseverança e realização é a história de Neemias e a reconstrução dos muros de Jerusalém. Ele tinha uma tarefa grandiosa a realizar, recursos escassos, uma forte oposição, mas em 52 dias terminou uma obra que permanece até hoje. Suas atitudes e posicionamentos são um exemplo para que deixemos o comodismo, e nos levantemos para executar o que o Senhor nos tem ordenado.

domingo, 4 de outubro de 2015

VOLTEMOS PARA JERUSALÉM!

"Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem." - Lucas 24:16

O que aconteceu com aqueles discípulos é o mesmo que muitas vezes acontece conosco – o fato de não enxergarmos espiritualmente as situações, faz com que tomemos caminhos humanos para longe da vontade de Deus.
Diariamente, ainda que não percebamos, fazemos opções o tempo todo, em cada situação – olhamos de modo natural, sentimos como o homem natural, e neste caso caminhamos cada vez mais para longe do plano de Deus. Por outro lado, podemos optar por andarmos de forma sobrenatural, enxergando espiritualmente o impossível, e isso envolve fé.
Se aqueles discípulos estivessem andando pela fé, jamais teriam se afastado de Jerusalém até que a promessa de cumprisse, pois Jesus havia dito “Importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de pecadores e seja crucificado e ressuscite ao terceiro dia” – Lc 24: 7. Além da promessa da ressurreição, havia também a maior promessa de todas para a Igreja: o derramar da presença e do poder do Espírito Santo de Deus sobre  os discípulos de Jesus – “o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” – Jo 14: 17. Este era o caminho da fé – ficar em Jerusalém para viver a promessa; eles porém optaram por ir a Emaús, um lugar distante da promessa.
Vejamos o que esse caminho representa em nossas escolhas:
- Se o milagre aconteceria em Jerusalém, por que então eles voltavam as suas atividades corriqueiras em Emaús? Se a Palavra de Deus não volta vazia, então por que voltar atrás? Por que sair daquilo que sabemos ser o centro da vontade de Deus? Por que duvidar?
- Se havia promessas tão grandiosas para Jerusalém, como se conformar em voltar as suas vidas comuns?
- Se há promessas maravilhosas de Deus para as nossas vidas, como podemos nos conformar em não vivê-las integralmente? Como nos conformarmos com uma vida comum e não viver o sobrenatural?
Notemos que esse era o caminho deles, não o de Deus. Jesus estava presente, mas o caminho de incredulidade que eles haviam tomado, os tornou cegos para enxergar.

Que o Senhor abra os nossos olhos espirituais, e que a despeito das angústias estarem presentes pelas circunstâncias, creiamos que Jesus também estará presente – “Ele está conosco todos os dias até a consumação dos séculos”. É tempo de fazermos o caminho inverso e voltarmos a Jerusalém: o centro da vontade de Deus.

domingo, 27 de setembro de 2015

PERDÃO: CHAVE PARA RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS

Assim como o perdão de Deus para o homem é peça fundamental no plano da redenção, a disciplina do perdão ao próximo deve estar no centro de nosso viver cristão.
A verdade é que não temos problemas com o conceito; é fácil falar sobre o perdão. Praticar é que é difícil, já que nossos referenciais e padrões de justiça são muito diferentes dos de Deus. É comum guardarmos ressentimentos justificáveis, ou seja, segundo nossa ótica humana falha, estamos “cobertos de razão” em não perdoar, pois o que fizeram conosco é “imperdoável”.
Em outras ocasiões ficamos procurando sinais verdadeiros de arrependimento nas pessoas para que então possamos “do alto da nossa magnificência”, liberar o perdão para elas. Freqüentemente relembramos aos outros a necessidade de arrependimento antes que lhes perdoemos. Desse modo agimos de modo farisaico, pois somos rápidos em achar faltas, mas tardios em reconhecer que também somos falhos, também precisamos ser perdoados, e só somos o que somos porque um dia Deus nos perdoou através do sacrifício de Jesus Cristo.
Perdoar significa conceder a remissão de qualquer ofensa ou dívida, gerada por falta ou transgressão e desistir de qualquer reivindicação, ou seja, liberar o ofensor de qualquer obrigação proveniente de sua falta.
A concessão do perdão deve ser dada livremente, não extraindo ou esperando nenhum pagamento por ele. Uma atitude muito comum é condicionar o perdão a um determinado posicionamento ou retribuição, ou seja, a famosa “chantagem emocional”. Devemos desistir de qualquer reivindicação e liberar de vez nosso ofensor a fim de que ambos estejamos livres. Deus nos concede perdão livremente, pois Jesus pagou o preço na cruz do Calvário. Assim também nós devemos perdoar segundo o padrão que Ele estabeleceu.
Em todo o ensinamento de Jesus vemos presentes as lições sobre o perdão, que estabelecem um princípio espiritual muito importante que deve reger nossas vidas: na medida em que perdoamos, somos perdoados (Mt. 6:14 e 15).

Devemos nos abrir para sermos completamente curados e libertos de todos os ressentimentos e de todas as barreiras que a falta de perdão têm gerado em nossos relacionamentos. É mister que nos apropriemos desse fruto poderoso do Espírito Santo que nos faz perdoados e perdoadores.

domingo, 20 de setembro de 2015

MATURIDADE ESPIRITUAL

"Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."
(Romanos 5:3-5)

Uma das principais maneiras de Deus tratar com o homem é através de processos. Isso é uma verdade da qual não podemos fugir. Nossa caminhada em direção a vontade perfeita do Senhor passa por etapas, onde os nossos posicionamentos nos garantirão o viver das promessas.
O texto nos mostra exatamente um processo. Enfrentamos as tribulações com perseverança, para vivermos experiências com Deus que nos enchem de esperança. Por quê? Porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo.
Quando somos cheios do amor de Deus recebemos uma esperança que não é confusa, ou seja, não há mais espaço para dúvidas, questionamentos ou incredulidade. Não é o sentimento daquele que está torcendo para dar certo, mas daquele que caminha com uma certeza em seu coração. Quando temos a consciência e a convicção do amor de Deus por nós, recebemos o culminar desse processo, que é andarmos em maturidade espiritual.
Essa maturidade muitas vezes é confundida com a quantidade de conhecimento teológico, ou com o tempo que a pessoa está na igreja. Muitos são profundos conhecedores da Bíblia, mas ao primeiro sinal de tempestade se desesperam, ou têm trinta anos na igreja e ainda agem como crianças imaturas diante das dificuldades.
O que o Senhor quer nos dar é um espírito inabalável, que nos habilita a enfrentarmos os desafios cheios de autoridade, pois quando somos supridos pelo amor vivemos a palavra de I Jo 4:18: “No amor não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é apefeiçoado no amor”.

Quando o Espírito Santo derrama em nossos corações o amor de Deus, passamos a caminhar firmados em convicções. Aqueles que verdadeiramente conhecem o amor de Deus podem viver a experiência de viver em paz em toda e qualquer circunstância e estão habilitados a esperar, pois a restituição, a restauração e a ressurreição certamente virão.

domingo, 6 de setembro de 2015

UM ESTRANHO NO NINHO


“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” – II Co. 5:17

As aparências diante da sociedade, os compromissos e deveres sociais, são fatos que muitas vezes, ocupam um espaço demasiado em nossa mente. Há uma necessidade inerente ao ser humano, que é a de conviver em sociedade. Desde tempos remotos, observa-se que o homem busca a proteção e o abrigo de um grupo, formando assim as tribos que formaram a base para a sociedade em que vivemos.
Vemos hoje também a realidade desse convívio social, especialmente dos jovens, nas chamadas “tribos”. São  skatistas, surfistas, roqueiros, funkeiros etc., pessoas que por uma afinidade musical, esportiva, entre outras, se identificam e se agradam de estarem juntas. Aqueles que tem afinidades acabam se agrupando, e todos buscam proteção e aceitação no grupo com o qual se relacionam.
Alguém já disse acerca daqueles que nasceram de novo em Cristo: "estão estragados para o mundo". O que significa essa frase? Significa que para os padrões de comportamento e opinião do mundo nós não fazemos mais parte da “tribo”.
A nossa atitude diante de todas essas verdades é que devemos dar bom testemunho diante de todos, nunca deixando de nos relacionar com as pessoas a nossa volta. Não devemos ser passivos em nossa maneira de testemunhar, pelo contrário, não devemos nunca deixar de agradar o Senhor para agradar as pessoas.
Quando aceitamos a Cristo recebemos uma nova identidade espiritual  e passamos a ser novas criaturas. Nascemos de novo no espírito e agora somos pessoas transformadas e restauradas pelo sangue de Jesus.
Ser uma nova criatura não significa que tenhamos perdido nossa identidade como indivíduos. Ainda somos as pessoas que éramos quando nascemos de nossas mães. As mesmas marcas físicas, que nos fazem parecidos com nossos pais, a mesma estrutura de DNA, as mesmas digitais, enfim, fisicamente somos os mesmos. O que mudou é a nossa visão do mundo espiritual. Agora temos um relacionamento com Deus. Temos livre acesso a Ele, e passamos a ser morada do Espírito Santo.
Entramos num processo de conversão, onde nossos valores começam a ser alterados segundo os padrões da palavra de Deus, e segundo a direção do Espírito em nossas vidas. Aquilo que gostávamos muito, talvez agora não nos agrade mais. Aquilo que era rotineiro talvez não nos seja mais conveniente. Por isso passamos a ser pessoas diferentes, não por causa de uma aparência religiosa, mas porque a nossa essência espiritual mudou.

Quando nos deparamos então com os velhos amigos, os colegas de trabalho, os colegas de classe, ou seja, o nosso relacionamento em sociedade, enfrentamos conflitos porque espiritualmente não fazemos mais parte do mundo. Precisamos entender isso claramente para não nos tornarmos “E.T.´s” religiosos e isolados, e sim nos relacionarmos conscientemente com todos.

domingo, 30 de agosto de 2015

JESUS E A VIDA SOCIAL

“Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento.” – Jo. 2:1 e 2
Quando olhamos para a vida de Cristo enxergamos um homem absolutamente normal. Jesus não era, como muitos pretendem pintar, alguém que vivia isolado das pessoas. Pelo contrário. Ao fazermos um exame da vida do Senhor, vemos que ele se relacionou com todo o tipo de pessoas, desde prostitutas até políticos, sábios e intelectuais, desde pessoas insignificantes aos olhos da sociedade, até pessoas de grande influência.
O texto que lemos nos mostra exatamente isso. Houve um casamento em Caná e Jesus e seus discípulos foram convidados. Ele ainda não era alguém conhecido como viria a ser, portanto o convite nos mostra que havia algum tipo de relacionamento entre Jesus e aquela família. Talvez com o noivo, talvez com o pai da noiva, quem sabe. A verdade é que ele estava numa festa e era uma pessoa normal.
Muito se engana aquele que imagina que se converter significa abster-se de uma vida social. Pelo contrário, se desejamos alcançar aqueles que ainda não conhecem a Cristo, precisamos nos relacionar com eles, para que possamos lhes falar do amor de Deus. Essa é a verdade da Palavra, não podemos nos esconder, mas devemos brilhar cada vez mais para que as pessoas vejam Deus em nós.
Infelizmente, a religiosidade tem roubado muitos cristãos nesse aspecto. São pessoas que muitas vezes são ensinadas a ter uma atitude sectária e preconceituosa em relação aos que ainda não o são. É uma postura absolutamente hipócrita e egoísta, demonstrando total falta de amor pelas vidas. Por outro lado, precisamos entender o que significa a palavra de I Jo. 5:19: “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno”.
O mundo está morto porque está longe de Deus. Esse afastamento é que levou a humanidade a degradação, a depravação, a violência e a tantas tragédias que vemos todos os dias. Apesar disso ainda fazemos parte dele. Não somos espíritos vagando pela terra, mas somos pessoas transformadas pelo poder de Deus.

O que precisamos entender é que não podemos ser influenciados pelo mundo, mas precisamos ser agentes transformadores na mão do Senhor. Não é o mundo que ditará a nossa vida, não são as amizades que ditarão as nossas regras de comportamento, mas sim nossa consciência lavada pelo sangue de Jesus e governada pelo Espírito Santo.

domingo, 23 de agosto de 2015

ENFRENTANDO O DESÂNIMO

“Quem dentre vós é de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.” – Ed 1:3

Jerusalém se encontrava em ruínas, e os principais edifícios e até o templo haviam sido atacados e destruídos, e o povo de Israel havia sido levado como escravo para outras terras. Agora Deus estava levantando Esdras e outros homens para restaurarem o templo, usando um rei chamado Ciro para os enviarem a cidade santa.
A restauração do templo tem para nós um significado muito importante, pois era para os judeus o lugar onde a presença de DEUS se manifestava. Sabemos hoje através da Palavra de Deus que Jesus habita em cada um de nós que o recebemos como salvador, portanto nós somos o templo ou habitação de Deus (I Co 3:16).
Assim como o templo estava em ruínas, nossas vidas sem Jesus também estavam assoladas e destruídas. Muitos feridos em suas emoções, enfermos no corpo, vivendo conflitos familiares, assolados financeiramente, enfim, vivendo todas as dificuldades de uma vida sem Deus. Só que ao aceitar Jesus como Senhor e Salvador, um poderoso processo de restauração se iniciou, e Ele está tratando e transformando cada área de nossa vida.
Por outro lado, sempre que um processo de restauração se inicia, oposições se levantam. Por quê? Porque o nosso inimigo espiritual, o diabo, não tem interesse algum em que sejamos restaurados, mas deseja que continuemos debaixo da sua opressão, sendo roubados e destruídos.
Do mesmo modo vemos que grande oposição se levantou contra a reconstrução do templo em Jerusalém. Os inimigos se levantaram com o intuito de paralisarem a obra, da mesma maneira que se levantam contra as nossas vidas.
“Então as gentes da terra desanimaram o povo de Judá, inquietando-o no edificar.” – Ed 4:4
Uma das enfermidades mais comuns da alma é o desânimo, e o diabo sabendo disso usa de suas artimanhas para nos parar e nos roubar o foco daquilo que é a obra de restauração. Não devemos nos espantar se situações vierem para nos abater, tão somente devemos nos posicionar e nos firmarmos no Senhor.
Precisamos estar atentos para identificar as estratégias malignas. Muitas vezes nos deixamos levar por línguas venenosas, parando para ouvir, acatar, e até reforçar palavras que só vem para nos fazer desistir. De outras vezes é a injustiça que se levanta, usando pessoas para levantar calúnias e acusações contra nós, e nos perseguindo de maneira aparentemente gratuita.
Muitas vezes, depois de posturas firmes e certas que tomamos, a oposição vem de maneira terrível, e nos abatemos, voltando atrás e parando aquilo que Deus havia iniciado em nossas vidas. Existe um tempo de recomeçar, e se algo nos desanimou, e, por algum tempo conseguiu parar nossa vida, hoje é o tempo de nos levantarmos para um novo tempo!

“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados, perplexos, porém não desanimados.” – II Co 4:8

domingo, 16 de agosto de 2015

APRENDENDO A LIDAR COM OS CONFLITOS FAMILIARES

"Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna.” – Mc. 10:29 e 30

Os conflitos familiares foram previstos pelo próprio Jesus. O texto nos mostra que alguém só pode verdadeiramente ser um discípulo de Cristo se está disposto a enfrentar e vencer essas situações. Mas precisamos entender o porquê de vivermos essas oposições, pois quando entregamos a vida para Jesus, passamos a experimentar uma nova vida com Deus, e esperamos que tudo se encaixe e se transforme positivamente.
Quando recebemos a Cristo, nascemos de novo, isto é, nascemos do Espírito (Jo 3:6). Isso gera uma incompatibilidade espiritual com aqueles que ainda estão na carne, ou seja, que ainda não aceitaram a Jesus como Salvador. É previsível então que enfrentemos oposições, já que aqueles que são naturais não podem entender o que é espiritual.
“Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus porque lhe são loucura, e não pode entende-las porque elas se discernem espiritualmente.” – I Co. 2:14
Muitas vezes não seremos compreendidos, e isso porque agora quem governa a nossa alma é o Espírito Santo, e conseqüentemente, os nossos sentimentos, desejos e pensamentos, não são mais regidos nem dominados pelos padrões do mundo. Isso pode gerar uma grande tristeza, já que é frustrante não podermos compartilhar nem mesmo algumas de nossas maiores alegrias com as pessoas que mais amamos.
Até mesmo as nossas dificuldades são mal compreendidas:  “Como é que o seu Deus te deixa viver uma dificuldade como essa?”. Essa é uma pergunta que vamos ouvir, e para qual devemos estar preparados, de modo que não sejamos roubados, e nossa família seja alcançada pelo poder de Deus.
 “E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si.” – Mc. 3:21
Jesus também enfrentou oposições e conflitos com a sua família. Ele foi acusado de estar louco por estar exercendo o seu chamado e estar cumprindo com a vontade de Deus.
Quantos de nós não temos sido acusados de fanáticos e loucos? Quantos de nós já não ouvimos:
Você não tem mais tempo para a família, agora é só igreja...
Pega a tua cama e se muda para a igreja...
A igreja vai pagar as tuas contas no fim do mês?
Esses e tantos outros questionamentos nos tem sido feitos, mas devemos nos conscientizar das palavras de Jesus, e entender que no momento certo o Senhor nos honrará diante dos nossos familiares.

domingo, 26 de julho de 2015

VENCER O MEDO DO NOVO

Contam as lendas que um espião foi preso e condenado à morte pelo general do exército árabe.

Sua sentença era o fuzilamento, mas o general tinha um hábito diferente e sempre oferecia ao condenado outra opção: enfrentar o pelotão de fuzilamento ou entrar por uma porta preta.

Com a aproximação da hora da execução o general ordenou que trouxessem o espião à sua presença para uma breve entrevista.

Diante do condenado, fez a seguinte pergunta: o que você quer - a porta preta ou o fuzilamento?

A escolha não era fácil, por isso o prisioneiro ficou pensativo e, só depois de alguns minutos, deu a resposta: prefiro o fuzilamento.

Depois que a sentença foi executada o general virou-se para o seu ajudante e disse: “assim é com a maioria dos homens. Preferem o caminho conhecido ao desconhecido”.
E o que existe atrás da porta preta? Perguntou o ajudante.

A liberdade, respondeu o general. E poucos foram os homens corajosos que a escolheram.

Essa é uma das mais fortes características do ser humano: optar sempre pelo caminho conhecido, por medo de enfrentar o desconhecido.

Geralmente as pessoas não abrem mão da acomodação que uma situação previsível lhes oferece. É mais fácil ficar com a segurança do que já se sabe do que aventurar-se a investigar novos caminhos.

Pense nisso!

Nem sempre o caminho já batido por muitos é o caminho que nos conduzirá à liberdade.

Nem sempre nadar a favor da correnteza é indício de chegada a um porto seguro.

Às vezes, é preciso abrir trilhas ainda desconhecidas da maioria, mesmo que tenhamos que seguir só.


Por vezes, é preciso nadar contra a corrente, optar pela porta estreita, para que se possa vislumbrar um mundo livre, feliz, sem constrangimentos que tolhem a liberdade.

domingo, 19 de julho de 2015

VIVENDO EM SANTIDADE

Santidade significa: separação total a Deus, dedicação total a Deus, vem de sagrado, consagrado. É o desejo de Deus para o seu povo desde a criação, como afirma o texto bíblico: "Sede santos, porque sou santo!" - (I Pe1.16)

Deus deseja um povo que seja exclusivo, separado, consagrado para Si. E esse anseio do coração de Deus se revela em toda Bíblia. É um cuidado da parte de Deus com os seus filhos. Na Bíblia a palavra santo e santidade ocorrem mais de 600 vezes, quase sempre se referindo ao caráter do homem e atributo de Deus.

A santidade nos aproxima de Deus, por nos tornarmos agradáveis a Ele. Os desejos do nosso coração se alinham com a vontade dEle, e o Seu agir em nossas vidas nos traz alegria e realização.

Quem já experimentou a graça da santificação não precisa fazer esforço em praticar o bem e a justiça. Torna-se algo lógico e natural. O homem santificado opõe-se ao pecado, anda de acordo com a Palavra de Deus e obedece seus estatutos e guarda os seus juízos.

Todo aquele que crê num Deus Santo deve buscar ser santo. Ser santo não é sugestão, mas imperativo para todo aquele que se tornou filho de Deus. É qualidade moral de pureza do espírito, alma e corpo. O cristão é, portanto, um elemento raro no mundo corrompido em que vivemos.

Esvaziando-se dos pecados, imediatamente o cristão deve ser cheio da santidade de Deus, e essa plenitude de pureza deve ser o estado permanente de cada um que segue a Jesus Cristo.


Devemos nos separar daquilo que é terreno, carnal ou mundano, para nos consagrarmos a Deus, e assumirmos um viver puro, pois "como é Santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (I Pe 1.15).

domingo, 12 de julho de 2015

CONSAGRAÇÃO AO SENHOR

Iniciamos no último domingo a estação INVERNO, cujo tema é: CONSOLIDANDO AS CONVICÇÕES DO AVIVAMENTO ESPIRITUAL, inspirados na palavra de 2 Cr 7:14: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra", texto da nossa divisa. E para o mês de julho nosso tema é CONSAGRAÇÃO.

Consagrar significa “tornar sagrado”, ou seja, é separar algo ou alguém para Deus. É dedicar ao Senhor voluntariamente tudo o que temos. No entanto, o nível mais íntimo de consagração ocorre justamente quando consagramos a Ele todo o nosso ser: pensamentos, palavras e atitudes. Podemos afirmar que esse é o verdadeiro culto racional, o sacrifício vivo, santo e agradável ao Senhor.

Devemos estar atentos, pois alguém pode estar envolvido com atividades espirituais e não ser consagrado. O grande objetivo de nos consagrarmos é estarmos envolvidos com o próprio Deus.

A Bíblia nos revela que Deus não divide Sua glória com nada e ninguém. Consagração parcial não existe, pois ou somos consagrados ou não somos. E como nos mostra a história, o Senhor deseja utilizar pessoas inteiramente consagradas a Ele.

D. L. Moody, por exemplo, ouviu John Knox pregar sobre consagração e sobre as conseqüências dessa decisão. O pregador dizia: “O mundo ainda está esperando para ver o que Deus faria com um homem que se consagrasse inteiramente ao Seu serviço”. Naquela noite Moody, o sapateiro, disse: "Esse homem serei eu". E naquele dia ele se consagrou. Detalhe: ele já era cristão.

domingo, 5 de julho de 2015

A QUEM HONRA, HONRA

A Bíblia nos ensina: “Pagai a todos o que lhes é devido: …a quem honra, honra” (Rm 13.7). A despeito daqueles que resistem ao texto quando aplicado a líderes espirituais, especialmente pastores, tenho aprendido que um homem que glorifica a Deus através de sua vida e ministério pode e deve ser honrado. Gostaria, portanto, de usar desse editorial para prestar uma justa homenagem e honrar a um homem de Deus que sempre foi ativo e abundante em frutos na obra do Senhor: o pastor Eli Fernandes.

É certo que a maioria dos cristãos de nossos dias crê que a igreja atual passa por uma crise. Diante disso muitos pastores têm buscado o crescimento quantitativo seguindo receitas e fórmulas mirabolantes. É num momento como esse que devemos trazer a memória o valor de líderes que verdadeiramente lideram, e de pastores que verdadeiramente pastoreiam suas ovelhas. Homens cuja fé é digna de ser imitada, nas palavras do escritor aos Hebreus (ou melhor, escritora, segundo tese de nosso pastor). Que pregam a palavra de Deus pura e simples, e que vivem a humildade de considerar os outros superiores a si mesmos, causando espanto aos muitos lobos e devoradores, mercenários que se infiltram em meio ao rebanho para se alimentar dele.

Dou graças pelo nosso pastor, anjo da igreja que o Senhor levantou para conduzir este rebanho por quase 32 anos, com amor, sabedoria e temor a Deus. Sei que o pastor passou por momentos difíceis, por provas, até mesmo pela incompreensão e resistência de alguns para chegar até aqui. Mas também sei que o Senhor esteve ao seu lado, apoiando e abençoando seu ministério. Obrigado por ter sido um exemplo para a sua congregação, para a sua família e para a sociedade. Um pastor que sempre cuidou, aconselhou, ensinou e estendeu a mão a quem necessitasse. Que deixa como legado suas marcas de amor e alegria. Há quatro anos e meio eu e minha família chegamos à Liber. Registro aqui minha gratidão por termos sido acolhidos com tamanho amor fraternal.


Glorifico a Deus, pois creio que sua decisão é pautada na direção do Espírito Santo, e, portanto, creio que o que lhe está reservado é "...bom, perfeito e agradável". Assim, ofereço-lhe esta homenagem com minha palavra de reconhecimento e carinho. Que Deus continue lhe abençoando ricamente em seus novos desafios. 

domingo, 21 de junho de 2015

VENCENDO A SOLIDÃO

"Não é bom que o homem esteja só", é a declaração de Deus no Éden. Vemos através dela como o ser humano carece de uma companhia íntima. A solidão tem sido, além de um mal universal, uma dura realidade em nossos dias, pois não há quem não tenha sentido só. Mesmo vivendo em grandes metrópoles, morando em grandes condomínios, a solidão é uma realidade na vida de milhões de pessoas. Podemos dizer que é uma epidemia emocional. Para a maioria, a solidão é uma sensação passageira, que vem e vai, mas para outros, ela é parte integrante de suas vidas. Os psicólogos não sabem ao certo se existe apenas uma percepção da solidão, ou sensações variadas. O que sabemos é que há diferentes causas e diferentes intensidades para esse sentimento.

Robert Weiss, psicólogo americano, classificou a solidão em dois tipos:
1. Isolamento emocional - produzido pela falta de uma relação profunda e emocionalmente satisfatória com pessoa com quem nos abrimos. Por exemplo, a relação entre marido e mulher.
2. Isolamento social - gerado pela ausência de um círculo de amigos ou afastamento da convivência social.

Há diversas causas para a solidão. Vejamos algumas delas:
- Dificuldades em fazer ou conservar amigos.
- Falta de confiança em si mesmo e nos outros.
- Rejeição por parte de pessoas que nos circundam.
- A morte de uma pessoa amada.
- Final de um relacionamento amoroso, entre outras.

Todos nós temos a necessidade de relações íntimas e sólidas. E cada um necessita de um certo grau de intimidade. Solidão não é a mesma coisa que estar só. Solidão é sentir-se só. Por exemplo, você já esteve num grupo em que não conhece ninguém, mas em que todos os outros parecem se conhecer? Como você se sentiu?


Para enfrentarmos a solidão, precisamos construir uma intimidade com Deus, pois a vida sem Ele é impessoal e irracional. Precisamos dessa comunhão, pois através dela é que nossa solidão existencial chega ao fim, e esse é o caminho para vencermos qualquer tipo de isolamento. Ele jamais nos deixa sozinhos, e como prova disso nos enviou Jesus, o Emanuel, que significa "Deus Conosco". É Ele quem nos garante: "E eis que estou conosco todos os dias até consumação dos séculos" (Mt 28.20). Creia! Você não está só!

domingo, 14 de junho de 2015

COMO CONSTRUIR RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS

Para construir bons relacionamentos, é fundamental que estejamos cientes de quais são os obstáculos para que isso aconteça.

Um dos pontos mais críticos é exigir que nossa opinião sempre prevaleça. Como consequencia, são também impedimentos a falta de respeito e o fato de não enxergarmos ninguém além de nós mesmos.

Precisamos ser honestos e verificar se a inveja não tem encontrado lugar em nosso coração. Se isso aconteceu, certamente afetará nossos relacionamentos. “Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.” (Gl 5.26).

Outro aspecto a ser observado é o orgulho. É muito difícil estabelecer um relacionamento com alguém orgulhoso. A Bíblia nos diz que o próprio Deus "resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Tg 4.6). Do mesmo modo, quando agimos com orgulho, sofremos resistência em nossos relacionamentos interpessoais. “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda.” (Pv 16.18).

Por outro lado, temos posturas que viabilizam a construção dos relacionamentos. É de vital importância respeitar as opiniões alheias e, muitas vezes renunciar a nossa. “[...] prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês.” (Rm 12.10). Há diversas situações pelas quais não vale a pena entrar em conflito.

Devemos nos colocar no lugar da outra pessoa e, mesmo que não concordemos com ela, não deixar de respeitá-la. Muitas vezes o modo como nos expressamos tem maior peso do que o conteúdo da nossa fala. É preciso levar em consideração o perfil de nosso interlocutor, sobretudo se é alguém que não conhece a Cristo. Nesse caso precisamos agir com muita sabedoria. “Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.” (Cl 4.5).

A Palavra nos ensina que devemos valorizar o próximo: “ [...] considerem os outros superiores a si.” (Fp 2.3). É ser humilde, pois a humildade traz abertura para os relacionamentos e, quando ela está presente, a doçura, a paciência e o amor a acompanham. “Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos com amor.” (Ef 4.2).


E finalmente temos o perdão. Onde não há perdão, relacionamentos interpessoais saudáveis não são construídos. Todos nós erramos, de tal modo que todos precisamos perdoar e sermos perdoados. “Sejam bondosos e compassivos uns com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.” (Ef 4.32).

domingo, 7 de junho de 2015

PROSPERIDADE NOS RELACIONAMENTOS

Estamos iniciando hoje o terceiro mês da estação OUTONO, cuja ênfase será CONSOLIDAÇÃO DAS CONVICÇÕES DA ESTABILIDADE RELACIONAL NA VIDA PESSOAL, cuja divisa é o texto de Rm 15:7(NVI): "Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus".

É interessante observarmos como a má gestão dos relacionamentos interpessoais pode acarretar crises nas mais variadas áreas de nossas vidas, tais como, conjugal, familiar, profissional, ministerial, sentimental e até nossa saúde física. Por outro lado, o sucesso nos relacionamentos está intimamente ligado ao sucesso em outras áreas. Por isso vemos pessoas com um grande potencial para serem bons profissionais, bons líderes ministeriais, bons cônjuges etc., não experimentando a plenitude da realização por não se relacionarem bem.

A Bíblia é um livro que fala muito sobre relacionamentos. Em primeiro lugar, ela fala a respeito de nosso relacionamento com Deus, mas também enfatiza nossos relacionamentos interpessoais. Ela nos relata a história de Daniel, um grande exemplo de alguém que conseguiu se relacionar com pessoas difíceis num ambiente extremamente adverso. Aquele não era seu país, os valores morais, culturais e especialmente espirituais eram completamente diferentes dos seus. Entretanto ele prosperou no reino da Babilônia, destacando-se entre todos os administradores: “Assim o rei colocou Daniel num alto cargo e o cobriu de presentes. Ele o designou governante de toda a província da Babilônia e o encarregou de todos os sábios da província. Além disso, a pedido de Daniel, o rei nomeou Sadraque, Mesaque e Abdenego administradores da província da Babilônia, enquanto o próprio Daniel permanecia na corte do rei.” (Dn 2.48, 49). 


Daniel e seus amigos colocaram em prática um princípio básico de sucesso em relacionamentos difíceis: não “bateram de frente” com os babilônios, mas agiram com muita sabedoria. Apesar disso, não abriram mão de seus princípios e continuaram sendo fiéis ao Senhor. Saibamos como eles construir relacionamentos saudáveis em todo e qualquer lugar, buscando sempre em Deus toda a direção.