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domingo, 20 de dezembro de 2015

NATAL, BOA-NOVA DE ALEGRIA!

O Natal para o mundo tem vários sentidos diversos da verdade bíblica e espiritual. É época onde o comércio aumenta seus lucros pela avidez do consumo de presentes, onde as pessoas tornam-se mais sensíveis aos dramas humanos, tempo quando se fala de paz para humanidade. Por outro lado, muitos cristãos hesitam em comemorar o Natal, usando justificativas religiosas, tais como, o desconhecimento da data precisa em que Jesus nasceu, os acréscimos de símbolos a celebração como presépio, árvore enfeitada e Papai Noel. Na verdade, precisamos resgatar o verdadeiro sentido do Natal, a celebração do nascimento de Jesus, o Filho de Deus.
Celebrarmos essa festa é algo absolutamente legítimo, pois a Palavra de Deus nos revela que houve festa nos céus, e comemoração entre os anjos e entre os homens. E a boa-nova foi anunciada pelo anjo do Senhor, aos pastores de Belém: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10,11). Para isso devemos atentar para 02 importantes verdades:
1) Natal não é festa gastronômica - Não podemos resumir o Natal a um banquete onde reunimos a família para desfrutar de um cardápio diferenciado recheado de iguarias. Natal não é troca de presentes nem ruas enfeitadas com adornos típicos da data. É a luz do céu brilhando para um povo que habitava em trevas. É o Verbo de Deus, se fazendo carne para habitar entre nós, cheio de graça e de verdade. É o Criador de todas as coisas abrindo mão de Sua glória para fazer-se criatura.
2) Natal é a maior demonstração do amor de Deus aos homens - É a consumação da maior dádiva de Deus ao homem. Deus amou o mundo e deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Entregou-o a quem não merecia, a nós pecadores indignos. Entregou-o para ser humilhado e envergonhado diante dos homens, para sofrer como servo, para morrer na cruz a nossa morte. É maravilhoso pensar que o Pai não entregou o Cordeiro na última hora, mas antes da fundação do mundo!
Natal significa que aquele que é Eterno, atemporal, adentrou o tempo se fazendo homem e o que é Senhor se fez Servo. Natal é o cumprimento do plano da redenção, a concretização da promessa do Pai e o cumprimento das profecias anunciadas pelos profetas. Natal é a consumação da esperança de Israel. Na plenitude dos tempos, o Cristo de Deus, nasceu da virgem Maria para nos redimir dos nossos pecados.

Que o Natal seja celebrado por todos nós no seu verdadeiro sentido, com muita alegria e festa, mas também com muita adoração a Jesus!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A ENTREGA DO FIGO TEMPORÃO

"E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto." - Marcos 11:12-14

Jesus estava indo, juntamente com os seus discípulos, de Betânia para Jerusalém, e durante o caminho teve fome. Ele era homem e tinha todas as necessidades fisiológicas de um ser humano comum. É isso que nos garante vitória sobre o mundo, sobre as tentações e sobre quaisquer circunstâncias, pois se Ele venceu como homem, estamos habilitados a também vencer.
Ao ser assunto aos céus Cristo foi glorificado e não tem mais necessidade alguma, mas o seu Corpo na terra, continua com fome. Fome de quê? Fome de vidas salvas e curadas, fome de restauração e libertação para os cativos, essa é a fome que Cristo tem na terra, que o reino dos céus seja estabelecido.
Quem é o Corpo de Cristo na terra? A Igreja!!!
Jesus disse que faríamos obras maiores do que as que Ele fez (Jo 14:12). Nós somos as mãos e os pés do Senhor na terra. Deus poderia fazer tudo num piscar de olhos, mas Ele escolheu que fosse assim, e usa a Sua Igreja para manifestar o Seu poder e realizar a Sua vontade. Ele nos elegeu mordomos de Sua criação e de Sua obra.
Interessante observar que aquela figueira,  tinha muitas folhas, mas não tinha frutos. Isso é um símbolo da hipocrisia, marca daqueles que só tem aparência e não essência. Deus nos chamou para sermos árvores frutíferas (“...vos designei para que vades e deis fruto...” – Jo 15:16). Que tipo de árvore escolheremos ser? Árvores frutíferas que saciam a fome de Jesus, ou uma árvore cheia de folhas, que na hora da necessidade do Corpo se esquiva e se esconde atrás de desculpas e justificativas?
Alguém poderia dizer: Que injustiça! Não era tempo de figos! Por que Jesus amaldiçoou a figueira? Simples. Devemos dar frutos a tempo e a fora de tempo. Muitos justificam o fato de não alimentarem o Corpo porque não é tempo de figos, é tempo de crise, de dificuldades financeiras. Mas a Palavra de Deus é muito clara: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.” – Lc 16:10.
Quando há escassez de um produto ele é muito mais valorizado. Entreguemos um valioso e gostoso figo temporão para saciar a fome do Corpo de Cristo. Sejamos mordomos fiéis do que Ele colocou em nossas mãos, pois a responsabilidade de suprir a obra do Senhor na terra é nossa.

Pr. Rubens Alves Filho

Diretor Interino de Educação Cristã