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domingo, 21 de junho de 2015

VENCENDO A SOLIDÃO

"Não é bom que o homem esteja só", é a declaração de Deus no Éden. Vemos através dela como o ser humano carece de uma companhia íntima. A solidão tem sido, além de um mal universal, uma dura realidade em nossos dias, pois não há quem não tenha sentido só. Mesmo vivendo em grandes metrópoles, morando em grandes condomínios, a solidão é uma realidade na vida de milhões de pessoas. Podemos dizer que é uma epidemia emocional. Para a maioria, a solidão é uma sensação passageira, que vem e vai, mas para outros, ela é parte integrante de suas vidas. Os psicólogos não sabem ao certo se existe apenas uma percepção da solidão, ou sensações variadas. O que sabemos é que há diferentes causas e diferentes intensidades para esse sentimento.

Robert Weiss, psicólogo americano, classificou a solidão em dois tipos:
1. Isolamento emocional - produzido pela falta de uma relação profunda e emocionalmente satisfatória com pessoa com quem nos abrimos. Por exemplo, a relação entre marido e mulher.
2. Isolamento social - gerado pela ausência de um círculo de amigos ou afastamento da convivência social.

Há diversas causas para a solidão. Vejamos algumas delas:
- Dificuldades em fazer ou conservar amigos.
- Falta de confiança em si mesmo e nos outros.
- Rejeição por parte de pessoas que nos circundam.
- A morte de uma pessoa amada.
- Final de um relacionamento amoroso, entre outras.

Todos nós temos a necessidade de relações íntimas e sólidas. E cada um necessita de um certo grau de intimidade. Solidão não é a mesma coisa que estar só. Solidão é sentir-se só. Por exemplo, você já esteve num grupo em que não conhece ninguém, mas em que todos os outros parecem se conhecer? Como você se sentiu?


Para enfrentarmos a solidão, precisamos construir uma intimidade com Deus, pois a vida sem Ele é impessoal e irracional. Precisamos dessa comunhão, pois através dela é que nossa solidão existencial chega ao fim, e esse é o caminho para vencermos qualquer tipo de isolamento. Ele jamais nos deixa sozinhos, e como prova disso nos enviou Jesus, o Emanuel, que significa "Deus Conosco". É Ele quem nos garante: "E eis que estou conosco todos os dias até consumação dos séculos" (Mt 28.20). Creia! Você não está só!

domingo, 14 de junho de 2015

COMO CONSTRUIR RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS

Para construir bons relacionamentos, é fundamental que estejamos cientes de quais são os obstáculos para que isso aconteça.

Um dos pontos mais críticos é exigir que nossa opinião sempre prevaleça. Como consequencia, são também impedimentos a falta de respeito e o fato de não enxergarmos ninguém além de nós mesmos.

Precisamos ser honestos e verificar se a inveja não tem encontrado lugar em nosso coração. Se isso aconteceu, certamente afetará nossos relacionamentos. “Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.” (Gl 5.26).

Outro aspecto a ser observado é o orgulho. É muito difícil estabelecer um relacionamento com alguém orgulhoso. A Bíblia nos diz que o próprio Deus "resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Tg 4.6). Do mesmo modo, quando agimos com orgulho, sofremos resistência em nossos relacionamentos interpessoais. “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda.” (Pv 16.18).

Por outro lado, temos posturas que viabilizam a construção dos relacionamentos. É de vital importância respeitar as opiniões alheias e, muitas vezes renunciar a nossa. “[...] prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês.” (Rm 12.10). Há diversas situações pelas quais não vale a pena entrar em conflito.

Devemos nos colocar no lugar da outra pessoa e, mesmo que não concordemos com ela, não deixar de respeitá-la. Muitas vezes o modo como nos expressamos tem maior peso do que o conteúdo da nossa fala. É preciso levar em consideração o perfil de nosso interlocutor, sobretudo se é alguém que não conhece a Cristo. Nesse caso precisamos agir com muita sabedoria. “Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.” (Cl 4.5).

A Palavra nos ensina que devemos valorizar o próximo: “ [...] considerem os outros superiores a si.” (Fp 2.3). É ser humilde, pois a humildade traz abertura para os relacionamentos e, quando ela está presente, a doçura, a paciência e o amor a acompanham. “Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos com amor.” (Ef 4.2).


E finalmente temos o perdão. Onde não há perdão, relacionamentos interpessoais saudáveis não são construídos. Todos nós erramos, de tal modo que todos precisamos perdoar e sermos perdoados. “Sejam bondosos e compassivos uns com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.” (Ef 4.32).

domingo, 7 de junho de 2015

PROSPERIDADE NOS RELACIONAMENTOS

Estamos iniciando hoje o terceiro mês da estação OUTONO, cuja ênfase será CONSOLIDAÇÃO DAS CONVICÇÕES DA ESTABILIDADE RELACIONAL NA VIDA PESSOAL, cuja divisa é o texto de Rm 15:7(NVI): "Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus".

É interessante observarmos como a má gestão dos relacionamentos interpessoais pode acarretar crises nas mais variadas áreas de nossas vidas, tais como, conjugal, familiar, profissional, ministerial, sentimental e até nossa saúde física. Por outro lado, o sucesso nos relacionamentos está intimamente ligado ao sucesso em outras áreas. Por isso vemos pessoas com um grande potencial para serem bons profissionais, bons líderes ministeriais, bons cônjuges etc., não experimentando a plenitude da realização por não se relacionarem bem.

A Bíblia é um livro que fala muito sobre relacionamentos. Em primeiro lugar, ela fala a respeito de nosso relacionamento com Deus, mas também enfatiza nossos relacionamentos interpessoais. Ela nos relata a história de Daniel, um grande exemplo de alguém que conseguiu se relacionar com pessoas difíceis num ambiente extremamente adverso. Aquele não era seu país, os valores morais, culturais e especialmente espirituais eram completamente diferentes dos seus. Entretanto ele prosperou no reino da Babilônia, destacando-se entre todos os administradores: “Assim o rei colocou Daniel num alto cargo e o cobriu de presentes. Ele o designou governante de toda a província da Babilônia e o encarregou de todos os sábios da província. Além disso, a pedido de Daniel, o rei nomeou Sadraque, Mesaque e Abdenego administradores da província da Babilônia, enquanto o próprio Daniel permanecia na corte do rei.” (Dn 2.48, 49). 


Daniel e seus amigos colocaram em prática um princípio básico de sucesso em relacionamentos difíceis: não “bateram de frente” com os babilônios, mas agiram com muita sabedoria. Apesar disso, não abriram mão de seus princípios e continuaram sendo fiéis ao Senhor. Saibamos como eles construir relacionamentos saudáveis em todo e qualquer lugar, buscando sempre em Deus toda a direção.