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domingo, 22 de fevereiro de 2015

COMO VENCER AS TENTAÇÕES

Vivemos em constante batalha contra as tentações que vem para nos derrubar. E muitas vezes resisti-las é difícil. Mas Deus continua nos amando, independente se falhamos ou fomos bem-sucedidos em vencê-las. Devemos agradecer ao Senhor por suas promessas de perdão e graça, que estão sempre disponíveis, e nos fazem levantar com disposição para termos vitórias definitivas em todas as áreas de nossas vidas.

Todo o contexto da Palavra fala sobre tentação, sobre como o diabo tenta insuflar o coração do homem para o mal. Desde o Gênesis na história de Caim, até o Apocalipse, onde o Anticristo seduzirá e tentará os homens a adorá-lo. Jesus disse que ao orarmos, devemos pedir a Deus que "não nos deixes cair em tentação" (Mateus 6:13). Por outro lado, o apóstolo Paulo falou claramente sobre a sua luta, quando escreveu: "Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo". (Romanos 7:18-19)

Devemos nos lembrar que Deus sabe das tentações que temos enfrentado, Ele tem visto nossa luta contra o pecado. E conforme nos garante o texto de Hebreus 2:18 “...ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados". Jesus nos entende e sabe o que estamos passando, basta clamarmos pelo seu socorro, e ele nos ajudará a ter vitória sobre o pecado.

É impossível ao homem ser justo e santo através de suas próprias forças. Somente através da obra do Espírito Santo em nós é que poderemos frutificar conforme Gálatas 6. Deus começou uma obra em que Ele está nos transformando, para sermos mais parecidos com Jesus. Esse é um processo contínuo em nossa vida, e podemos ter certeza de que Deus não desisti de nós: "Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus." (Filipenses 1:6)

Não podemos nunca pensar que já estamos fortes o suficiente para que as lutas terminem. Essa batalha sempre iremos enfrentar. O que precisamos então é pedir para que o Senhor nos dê discernimento e sabedoria para superarmos as tentações através de Sua graça e poder. A Bíblia diz: "Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel, ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar." (1 Coríntios 10:13)

O diabo é espírito, e não podemos combatê-lo com armas humanas, mas sim espirituais. Uma dessas armas é o jejum. Outra arma que devemos usar para vencer a tentação é a Palavra. Oremos e vigiemos! Além disso, sejamos obedientes a vontade de Deus como Jesus (Filipenses 2.8). Nada é tão importante aos olhos do Senhor como obedecermos à Sua vontade.

Resumindo, queremos vencer as tentações? Sejamos cheios do Espírito Santo, permitindo que Ele conduza nossa vida; jejuemos com disciplina e propósitos; busquemos o conhecimento e a prática da Palavra de Deus; vigiemos e oremos; e tenhamos o temor do Senhor em nossos corações. O diabo conhece os que são obedientes ao Senhor, e ele até os tenta, mas sabe que já é um derrotado.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

AS ÁREAS DE TENTAÇÃO

I João 2:16 - “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”

O texto nos fala sobre três áreas de tentação que afetam o homem na sua constituição triuna: corpo, alma e espírito. Quando o mundo se mostra numa destas formas de tentação, a tendência é sermos automaticamente seduzidos por elas. Se não contrariarmos nosso coração, ele sempre tenderá a satisfazer esses desejos mundanos. Podemos definir concupiscência como os desejos de nossa carne ou nossa alma. Segundo o dicionário Michaelis: "Grande desejo de bens ou gozos materiais. Apetite sexual".

A concupiscência da carne engloba o imediatismo, a satisfação pessoal e momentânea. Toda e qualquer carnalidade, entre elas, o comer e o beber sem controle, e o sexo casual. Muitos abrem mão das promessas de Deus por prazeres momentâneos. Um grande exemplo desse tipo de mal encontramos na história de Esaú. Ele vendeu a primogenitura a seu irmão Jacó em troca de uma simples refeição. Ao fazer isso abriu mão de todos os direitos que teria como primogênito (Gênesis 25:30-34).

A Bíblia nos revela que posteriormente Esaú veio a se arrepender, mas já era tarde. Nossas decisões equivocadas, tomadas baseadas no impulso e no desejo da carne podem ser caminhos para os quais não há retorno (Hebreus 12:16-17). No caso de Esaú foi uma refeição, há outros fazendo o mesmo por sexo, drogas ou muito menos.

Jesus passou por esse tipo de tentação em Mateus 4:1-4. A tentação de transformar as pedras em pães colocaria mais ênfase na carne do que na submissão à Palavra, pois Cristo veio para fazer a vontade do Pai e não a do inimigo. Jesus manteve-se em obediência ao Pai e não cedeu a tentação de alimentar a carne. Para ter vitória ele recorreu à Palavra de Deus, assim como nós devemos recorrer.

Já a concupiscência dos olhos envolve a cobiça, as conquistas materiais, a ambição de ter. Por esse desejo muitos abandonam a Deus e seus caminhos para tornarem-se workaholics (viciados no trabalho), sem tempo para a família, para desfrutar o dom da vida e principalmente impedidos de dedicar tempo e disposição para o serviço cristão. Esse desejo procura as coisas do mundo mesmo sabendo que estas não têm como satisfazer o seu coração. Jesus também passou por esse tipo de tentação em Mateus 4:5-7. A tentação de atirar-se do pináculo do templo serviria apenas para um “show” que seria assistido pela multidão de adoradores no templo. O diabo tentou Jesus a usar as promessas de Deus para a Sua própria vantagem, ao contrário de viver pela fé, dando a glória ao Pai. A usar de maneira distorcida a Palavra, ou seja, viver para sua própria glória e depois esperar que Deus fosse obrigado a livrá-lo das consequências de sua desobediência. A vitória de Jesus a este tipo de tentação foi recorrer à Palavra de Deus novamente. Não podemos fazer melhor.

A soberba da vida abrange a ambição não do ter, mas do ser. É a busca pelo reconhecimento. Soberba, arrogância, prepotência, orgulho são alguns de seus frutos. Tem como características o desprezo aos outros, a insistência de prevalecer a própria vontade e a confiança excessiva nos seus próprios pensamentos. É o prazer de viver com ostentação de modo a ser bem visto pelos outros. A soberba confia nos bens do mundo como se estes bens pudessem dar prazer eternamente. Jesus passou por esse tipo de tentação em Mateus 4:8-11. Satanás ofereceu a Jesus uma maneira fácil de ter o domínio do mundo antes da hora prevista, ou seja, ter a glória antes da cruz. Esta tentação nos leva a sempre pensar que ela em si mesma pode fazer melhor do que a vontade de Deus. Jesus recorreu mais uma vez à Palavra citando o princípio eterno: a vontade de Deus, mesmo que traga consigo consequências que não desejamos, é o nosso primeiro e único objetivo.

Nenhuma destas tentações tem origem em Deus, mas no mundo, e se esperamos ter a vitória sobre a tentação, devemos guardar a Sua Palavra no coração para evitarmos o pecado (Sl. 119.11). Aquele que recorre a Deus pela Sua Palavra é santificado por ela e recebe a proteção daqueles que nEle confiam.


“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.” - Pv 30:5

domingo, 8 de fevereiro de 2015

OS TIPOS DE TENTAÇÃO

I João 2:16 - “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”

Alguém disse que estas coisas atingem o homem como ele é: corpo, alma e espírito. Ninguém nunca será levado a outro tipo de tentação além dessas. Quando o mundo nos apresenta em uma destas formas, somos ardente e automaticamente cativados por elas. Como porcos correm para o lamaçal e os cachorros voltem ao vômito, o nosso coração, quando não contrariado, obstina-se para que esses desejos mundanos sejam satisfeitos.

A concupiscência da carne – o desejo ardente da carne de viver para a sua própria glória. A carne zela para não ter limites impostos nela, não sofrer as aflições, nem preocupar-se com as necessidades dos outros. O desejo ardente da carne é ser vigoroso naquilo que interessa a si mesmo e aumentar muito em suas riquezas (Sl. 73.4-5, 12, John Calvin). A tentação pela concupiscência da carne inclui tudo que resulta em vergonha como fornicação, adultério, sodomia e incesto. Desde que o corpo é envolvido em homicídio, invejas, sensualidade e nos excessos que manifestam-se em glutonaria e bebedice, sabemos que essas vergonhas são frutos da concupiscência da carne (Gl. 5.23; I Pe. 4.3, “Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;” John Gill). Jesus passou por esse tipo de tentação: Mt. 4.1-4. A tentação de transformar pedra em pão colocaria mais ênfase na carne do que na submissão à Palavra de Deus pois Jesus veio fazer a vontade do Pai e não a do Satanás. Jesus manteve-se fiel ao Pai e tudo espiritual. Ele não cedeu para gratificar a carne. Jesus recorreu à Palavra de Deus para ter a vitória. Para você ter a vitória sobre as tentações que inflamam a concupiscência da carne, é necessário recorrer a Deus. Seja como Jesus o Salvador!

A concupiscência dos olhos – o olhar que despreza os outros considerando-os inferiores, e a satisfação pela vaidade da aparência pomposa e extravagante. Essa concupiscência sempre procura ter mais do que o coração pode desejar (Sl. 73.7-9 John Calvin). A cobiça se faz presente nessa concupiscência (Mt. 5.28) junto com a ímpia curiosidade para conhecer as vaidades que nunca podem satisfazer (Pv. 27.20, “Como o inferno e a perdição nunca se fartam, assim os olhos do homem nunca se satisfazem.”). A concupiscência dos olhos procura as coisas do mundo mesmo sabendo que não têm como satisfazer o seu coração (John Trapp). Jesus passou por esse tipo de tentação: Mt. 4.5-7. A tentação de lançar-se do pináculo do templo abaixo serviria para fazer um “show espiritual” que seria assistido pela multidão de adoradores no templo. Jesus seria visto apanhado pelos anjos para que Ele não sofresse dano. Essa tentação provocou Jesus a usar as promessas de Deus para a Sua própria vantagem em vez de viver pela fé, dando essa glória ao Pai. Fazer uso impróprio das Escrituras, ou seja, viver para sua própria glória e depois esperar que Deus seja obrigado a te livrar das consequências da sua desobediência pública seria colocar a Escritura contraria a Si mesma. A vitória de Jesus a este tipo de tentação foi por Ele recorrer à Palavra de Deus novamente. Não podemos fazer melhor.

A soberba da vida – orgulho que se expressa em ambição, no desprezo dos outros, na insistência de prevalecer a própria vontade e na confiança excessiva nos seus próprios pensamentos. Essa característica manifesta-se pelo gosto de bajulice, amor dos primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras onde congregam as multidões (Mt. 23.6). Esse mal procura ter um exagerado padrão de vida pomposa (Ec. 2.1-11). Esse prazer de viver tão esplendidamente é desejado para ser bem visto pelos outros como também para si mesmo. A soberba confia nos bens do mundo como se estes bens pudessem dar prazer eternamente (Lc. 12.18-21, “E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.”; Pv 27.24, “Porque o tesouro não dura para sempre; e durará a coroa de geração em geração?”) Jesus passou por esse tipo de tentação: Mt. 4.8-11. Satanás ofereceu a Jesus uma maneira fácil de ter o domínio do mundo antes da hora prevista, ou seja, ter a glória antes da cruz. A soberba da vida sempre calcula que pode em si mesma fazer melhor do que a vontade de Deus. Jesus recorreu mais uma vez à Palavra de Deus citando o princípio eterno: a vontade de Deus, mesmo que traz sofrimentos, é o nosso primeiro e único dever. Fazendo a vontade de Deus é adorar ao Senhor nosso Deus. Deseja ter a vitória sobre a tentação que inflama a soberba da vida? Seja como o Salvador e recorre a Deus pela aplicação devida da Sua Palavra na hora da tentação.

Desde que nenhumas destas tentações são de Deus mas do mundo (I Jo. 2.17); desde que o pecado habita em nós (Rm. 7.17), e desde que Satanás somente engana e mente (Jo. 8.44), se esperamos ter a vitória sobre a tentação, só resta Deus. A Ele devemos chegar para ter a vítória que redunda para a Sua glória (Tg. 4.8; Rm. 7.24-25). Não temos outra opção.


Antes de procurar ajuda dum parente respeitado ou dum líder eclesiástico, consulte a Deus. Observando a Sua Palavra o mancebo purifica o seu caminho (Sl. 119.9, “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.”). Somente guardando a Sua Palavra no coração podemos evitar o pecado (Sl. 119.11, “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.”). A Palavra de Deus ilumina o caminho que devemos andar (Sl. 119.105, “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.”). Aquele que recorra a Deus pela Sua Palavra consulta o que é puro e protege todos que confiam nEle (Pr 30.5, “Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.”) Portanto, recorra a Deus!

domingo, 1 de fevereiro de 2015

AS ORIGENS DAS TENTAÇÕES

“A verdadeira conversão dá segurança à pessoa, mas não lhe confere o direito de parar de vigiar" - C.H. Spurgeon 
Estamos iniciando hoje o segundo mês da estação VERÃO, cuja ênfase será VIGILÂNCIA NAS TENTAÇÕES, inspirados na advertência do Senhor Jesus aos discípulos no Getsêmani: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt. 26:41 - NVI).

É interessante observarmos que a palavra "tentação" tem na língua portuguesa, a mesma origem da palavra "tentativa", ou seja, vem do verbo "tentar", que envolve a ideia de mostrar uma intenção, de pretender algo. Desta maneira, a tentação é apenas uma disposição de ânimo, e não a concretização de uma vontade em atitudes. Por isso, ser tentado não é pecado, como mostra claramente o texto de Hb. 4:15: "pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado".

A tentação é então uma proposta para a prática do pecado, para uma atitude de desobediência aos preceitos estabelecidos pela Palavra. Por isso Deus não pode tentar pessoa nenhuma, nem pode ser tentado por quem quer que seja, pois ninguém pode fazer Deus pecar, e nem Ele, diante de Sua santidade e caráter, pode fazer alguém pecar (Tg. 1:13).

Concluímos que a tentação não tem origem em Deus, mas que se encontra no próprio ser humano, no diabo e suas forças espirituais ou, ainda, na combinação de ambos. Já que é algo que não vem do Senhor, é plenamente possível vencermos as tentações, de modo que não sejam bem-sucedidas em seu intento de nos afastar da presença de Deus. Temos então uma esperança viva de que podemos vencê-las!

A primeira fonte da tentação é a própria natureza humana, ou seja, nós mesmos. O texto de Tg. 1:14 nos revela que "cada um é tentado quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência". Como ser moral que é, o homem tem consciência em si mesmo de que existe o certo e o errado. Dotado de liberdade, o chamado livre arbítrio, tem o poder de decidir entre obedecer a Deus ou não. Assim sendo, é possível que o homem escolha seguir um caminho diferente daquele determinado pelo Senhor. É aí que entra em cena a figura do "eu", que sente que pode se tornar o centro de sua vida. Nesse momento o homem é tentado a pecar e se desviar da vontade de Deus, atraído pela possibilidade de satisfazer seu próprio querer. Concebido o pecado vem com ele a morte, que nada mais é que a separação entre ele e o Criador.

Mas não é apenas a "carne" que pode gerar tentações no ser humano. O diabo também é fonte de tentação na vida do cristão, e por esse motivo é chamado nas Escrituras de "tentador". Na primeira tentação, o diabo apresentou-se à mulher com a intenção de desviá-la do propósito de servir a Deus. Para isso usou de tentativas, iniciando um diálogo com a mulher, através do qual fez nascer nela o desejo de ser igual a Deus (Gn. 3:1-5). Este mesmo desejo de independência em relação a Deus havia sido o motivo da queda do próprio satanás, de maneira que seu trabalho foi despertar no homem o mesmo sentimento que causou a sua perdição (Is. 14:15). Para demonstrar Sua plena humanidade enquanto esteve entre nós, o próprio Jesus foi tentado pelo diabo, e não apenas as três vezes relatadas pelos Evangelhos, como podemos inferir dos textos de Lc. 4:13 e Hb. 4:15.

A terceira fonte de tentação é o "mundo", ou seja, o sistema organizado pelo diabo e que está estabelecido sobre todos os homens que não foram salvos por Jesus. O mundo tem seus atrativos e, se não vigiarmos, acabaremos por amar o que há nele. Será inevitável pecarmos, pois quem ama o mundo, não tem o amor de Deus em si mesmo (I Jo. 2:15). Por "mundo" não nos referimos às coisas criadas por Deus, mas, sim, ao sistema maligno, gerado após a queda do homem, pelo qual os seres humanos passam a viver debaixo do mal (I Jo 5:19) e sob o império da morte (Rm. 6:23; Ef. 2:1). No mundo, portanto, temos a conjugação tanto do "ego" humano, isto é, da "carne", como também do diabo, que é "o deus deste século" (II Co. 4:4).


Citando Martinho Lutero, "não podemos impedir que um pássaro voe sobre as nossas cabeças, mas podemos impedir que ele faça um ninho em nossas cabeças". De igual modo, não podemos evitar as tentações, já que estamos inseridos no mundo e em constante batalha contra o inimigo de nossas almas. Mas estando sempre em comunhão com o Senhor, buscando Sua presença na meditação da Palavra e na oração, certamente seremos guardados por Ele e teremos vitória.