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domingo, 22 de novembro de 2015

VINHO NOVO X VINHO VELHO

Há uma diferença entre vinho velho e vinho antigo. Enquanto o vinho antigo é aquele que ficou maturando nos tonéis ou nos odres para que atinja o amadurecimento desejado, o vinho velho é aquele que perdeu as características de bom vinho e que por causa da acidez não pode mais ser degustado, nem apreciado; perdeu sua validade e está mais próximo de ser considerado um vinagre. Na verdade, o vinho velho não foi preservado, pelo contrário ficou exposto ao ambiente, sendo deteriorado em suas características.
Muitas pessoas estão vivendo sob a condição de vinho velho, sendo assim, desprezadas por serem consideradas incapazes de oferecer algo satisfatório. É como tivessem perdido sua validade, e como vinho velho, ao invés de agradáveis, tornam-se desagradáveis. Saulo era assim: perseguidor, sanguinário, respirava ameaças por onde andava, mas foi transformado pelo Senhor em Paulo, o apóstolo.
O que leva uma pessoa a ser como vinho velho?
1) Tradição – Não renova
A tradição é algo que se perpetua por gerações e impossibilita a renovação. Valores que se aprende e são absorvidos durante a vida, que fazem com que o novo assuma um caráter de errado e até absurdo. A tradição está impregnada no homem e o impede de se abrir para novidades que certamente mudarão sua vida.
2) Religiosidade – Traz dogmas
Outro fator que contribui para deterioração do homem e o leva à condição de vinho velho é a religiosidade, que o faz considerar errado tudo aquilo que contraria seu ponto de vista. O religioso age em meio ao autoritarismo. Os religiosos se levantaram contra Estevão, acusando-o de coisas que não aconteceram, simplesmente seu discurso contrariava aquilo que eles acreditavam ser o certo.
3) Legalismo – Tira a dinâmica do novo
Os homens que apedrejaram Estevam estavam agindo sob o pretexto de defenderem os costumes que Moisés lhes havia ensinado, e para isso, não se importavam em usar a violência ou até em  matar. O legalista age para defender literalmente aquilo que acredita, ainda que ele próprio, não o viva; e se for preciso passa por cima de todas coisas.
Não permitamos que essas condutas nos roubem de viver a alegria do vinho novo que o Senhor tem para nós através do Seu Espírito.

Pr. Rubens Alves Filho

Diretor Interino de Educação Cristã

domingo, 15 de novembro de 2015

VIVER EM SANTIDADE

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Hebreus 12:14

Fomos criados a imagem e semelhança de Deus, portanto temos impressas em nós todas as características do nosso Pai. Diante disso fica fácil entendermos porque somos advertidos pelo Senhor a sermos santos, já que em toda a Palavra vemos expressa a verdade de que Deus é Santo (Is 6:1).
Obviamente esta condição original foi roubada do homem quando de sua queda, mas é restituída quando nascemos de novo e recebemos a presença do Espírito Santo.
Muitas vezes o conceito de santidade acaba sendo distorcido por modelos religiosos e legalistas, como se ser santo dependesse simplesmente da aparência exterior. Ser santo significa “separar-se para Deus”, ou seja, através de nossas atitudes, pensamentos e palavras agradarmos ao Senhor, tendo uma vida que O louve e O glorifique. Ser santo é ser diferente, não no sentido religioso como já foi citado, mas ser diferente daquilo que o diabo quer que nós sejamos, e o único que pode colocar em nós esse diferencial é o Espírito Santo de Deus. 
Muitos associam a santidade ao isolamento, como se fosse necessário nos isolarmos no Tibete para sermos santos. Jesus mesmo disse: “Não peço que os tire do mundo; e, sim, que os guardes do mal.” (Jo 17:15). A verdadeira santidade se vive em meio a malignidade deste mundo, seja na escola, no trabalho, na família, onde quer que estejamos, pois o que faz a diferença é o nosso posicionamento. Podemos estar até envolvidos com as situações, mas nunca dominados por elas.
As consequências da falta de santidade são desastrosas, pois quando não nos posicionamos, abrimos espaços para a atuação do inimigo, que vem para roubar, matar e destruir. Muitos têm seus frutos ministeriais, profissionais, e familiares roubados, e assim vivem a incerteza de um amanhã vitorioso.
A Palavra de Deus diz que o pecado tem um processo: “...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e o seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” – Tg 1: 14, 15.
Quando nos permitimos à falta de santidade, ainda que não percebamos, começamos a entrar em cadeias, as quais levam o indivíduo à morte espiritual, e consequentemente ao afastamento da vontade perfeita de Deus.

Pr. Rubens Alves Filho

Diretor Interino de Educação Cristã

domingo, 8 de novembro de 2015

LIVRAMENTO EM MEIO A CRISE

"Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver." - Ex 14:13

Vivemos um tempo onde é muito comum ouvirmos falar em crise. Crise financeira, econômica, familiar, política, existencial, no esporte, e quantas outras puderem inventar. Vemos todos os dias nos jornais e na TV notícias que nos trazem uma triste realidade: o mundo está em crise. Mas o Senhor nos garante o livramento em meio à crise.
A crise se estabelece especialmente quando todas as possibilidades e alternativas se esgotam, e não compreendemos que a partir deste momento, onde humanamente não temos mais nada a fazer, o poder de Deus começa a agir. Abrimos espaço então para uma série de sentimentos que vêm para nos roubar, tais como a ansiedade, a angústia, a revolta e o desespero.
Os maiores exemplos de crise que encontramos na palavra vêm das situações vividas pelo povo de Israel após a saída do Egito. No momento crucial em que o povo estava sendo perseguido pelo exército egípcio, vendo-se sem alternativas, Moisés lhes trouxe uma palavra que os orientava a não temer e descansar em Deus.
O medo é o maior inimigo da fé. Já que fé é a certeza de que as coisas que esperamos irão acontecer, podemos dizer que o medo é a certeza de que não haverá saída ou solução. É muito desagradável quando alguém duvida de nossa palavra, pois de certa forma, somos chamados de mentirosos. Por isso, muitas vezes, temos ofendido ao Senhor duvidando de Sua Palavra. Sem fé é impossível agradar a Deus, pois só podemos agradá-lo crendo na Sua fidelidade.
A obra que Ele começou em nossas vidas não vai parar, o Senhor não guiou o povo até aquele lugar para que fossem destruídos pelos egípcios, mas os levou ali para que a glória Dele se manifestasse e eles vivessem um grande milagre.
No meio da crise nossos sentimentos estão sujeitos a uma grande inquietação, seja pela ansiedade, pela preocupação, pelo medo ou outras deformações que querem roubar nossa paz. No Sl. 46:10 o Senhor nos dá um imperativo - “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”. Aquiete-se, porque se Ele é verdadeiramente Deus, não existem mais impossíveis, as impossibilidades caíram por terra, e a crise vai se dissipar em nome de Jesus.

Diante disso não podemos mais viver a expectativa do fracasso e da derrota. Muitas pessoas vivem como que “andando em ovos”, antevendo aquilo que o inimigo intenta fazer contra suas vidas. Devemos viver numa perspectiva nova, não daquilo que o diabo quer roubar, matar ou destruir, mas daquilo que o Senhor tem como livramentos, milagres e portas para nós. Devemos andar olhando pela fé para o livramento que hoje mesmo Ele fará. 

RESTAURAÇÃO

domingo, 1 de novembro de 2015

ABRIR OS OLHOS PARA A TERRA PROMETIDA

"Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança." - Nm 14:24

Há uma verdade espiritual latente nos textos que falam sobre a conquista da terra prometida: temos que enfrentar e expulsar os gigantes para começar a desfrutá-la. No capítulo 13 de Números nos deparamos com a fé que abre olhos, encoraja e olha para as promessas e, por outro lado, com a deliberação de corações dispostos a parar e voltar atrás, pois estavam baseados nas próprias expectativas, influenciados pela incredulidade.
Os espias não puderam negar que a terra era muito frutífera, e aquele cacho de uvas era a demonstração factual disto. Deus havia prometido uma terra que manaria leite e mel. Existia uma promessa que alimentava a esperança. Dez deles não olharam a promessa, mas enxergaram apenas as impossibilidades. Isto trouxe como consequência ao povo desânimo, medo, murmuração, que logo em seguida gerou o desejo de voltar ao Egito e desistir da promessa ( Nm 14:4).
Dois deles porém, Calebe e Josué, foram os únicos que não tinham dúvidas de que o Senhor de Israel os faria prevalecer sobre todos os obstáculos. Desde Abraão Deus havia garantido que colocaria a semente dele em possessão daquela terra (Gn 15.18;17.8); e custe o que custar a palavra de Deus é a garantia de abrir caminho onde não há caminho, de realizar milagres onde não há a mínima chance de acontecer. Movidos por tal fé não abriram mão da promessa.
Os dez homens descreveram os habitantes daquela terra como gigantes (descendentes de Anaque). Os cananitas eram maiores e mais fortes do que o povo de Israel, mas eles seriam mais fortes do que Deus? Eles não poderiam lutar com eles, mas Deus não poderia? E a certeza de que Deus estaria em frente à batalha aonde estava? Sentiam-se como gafanhotos diante dos gigantes, mas e eles não seriam menos do que gafanhotos perante Deus? Os egípcios não eram tão fortes e poderosos tanto quanto os cananitas, eram? E ainda sem uma espada puxada por Israel foram derrotadas as carruagens e os cavaleiros do Egito? Milagres eram neste momento o pão diário deles. Um exército tão bem provido por experimentar este alimento a um custo zero teria a vantagem de saber que o El Shadai (Deus Todo-Poderoso) pode realmente “todas as coisas”!
A falta de crer que o Senhor agiria novamente foi como um fermento a espalhar-se por toda aquela massa humana, cegando-os quanto ao sucesso e a conquista.

É tempo de crermos que aquele que prometeu é poderoso para realizar. De enxergarmos como Josué e Calebe as possibilidades de Deus que nos encorajam e abre nossos olhos para a realização.