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domingo, 27 de setembro de 2015

PERDÃO: CHAVE PARA RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS

Assim como o perdão de Deus para o homem é peça fundamental no plano da redenção, a disciplina do perdão ao próximo deve estar no centro de nosso viver cristão.
A verdade é que não temos problemas com o conceito; é fácil falar sobre o perdão. Praticar é que é difícil, já que nossos referenciais e padrões de justiça são muito diferentes dos de Deus. É comum guardarmos ressentimentos justificáveis, ou seja, segundo nossa ótica humana falha, estamos “cobertos de razão” em não perdoar, pois o que fizeram conosco é “imperdoável”.
Em outras ocasiões ficamos procurando sinais verdadeiros de arrependimento nas pessoas para que então possamos “do alto da nossa magnificência”, liberar o perdão para elas. Freqüentemente relembramos aos outros a necessidade de arrependimento antes que lhes perdoemos. Desse modo agimos de modo farisaico, pois somos rápidos em achar faltas, mas tardios em reconhecer que também somos falhos, também precisamos ser perdoados, e só somos o que somos porque um dia Deus nos perdoou através do sacrifício de Jesus Cristo.
Perdoar significa conceder a remissão de qualquer ofensa ou dívida, gerada por falta ou transgressão e desistir de qualquer reivindicação, ou seja, liberar o ofensor de qualquer obrigação proveniente de sua falta.
A concessão do perdão deve ser dada livremente, não extraindo ou esperando nenhum pagamento por ele. Uma atitude muito comum é condicionar o perdão a um determinado posicionamento ou retribuição, ou seja, a famosa “chantagem emocional”. Devemos desistir de qualquer reivindicação e liberar de vez nosso ofensor a fim de que ambos estejamos livres. Deus nos concede perdão livremente, pois Jesus pagou o preço na cruz do Calvário. Assim também nós devemos perdoar segundo o padrão que Ele estabeleceu.
Em todo o ensinamento de Jesus vemos presentes as lições sobre o perdão, que estabelecem um princípio espiritual muito importante que deve reger nossas vidas: na medida em que perdoamos, somos perdoados (Mt. 6:14 e 15).

Devemos nos abrir para sermos completamente curados e libertos de todos os ressentimentos e de todas as barreiras que a falta de perdão têm gerado em nossos relacionamentos. É mister que nos apropriemos desse fruto poderoso do Espírito Santo que nos faz perdoados e perdoadores.

domingo, 20 de setembro de 2015

MATURIDADE ESPIRITUAL

"Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."
(Romanos 5:3-5)

Uma das principais maneiras de Deus tratar com o homem é através de processos. Isso é uma verdade da qual não podemos fugir. Nossa caminhada em direção a vontade perfeita do Senhor passa por etapas, onde os nossos posicionamentos nos garantirão o viver das promessas.
O texto nos mostra exatamente um processo. Enfrentamos as tribulações com perseverança, para vivermos experiências com Deus que nos enchem de esperança. Por quê? Porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo.
Quando somos cheios do amor de Deus recebemos uma esperança que não é confusa, ou seja, não há mais espaço para dúvidas, questionamentos ou incredulidade. Não é o sentimento daquele que está torcendo para dar certo, mas daquele que caminha com uma certeza em seu coração. Quando temos a consciência e a convicção do amor de Deus por nós, recebemos o culminar desse processo, que é andarmos em maturidade espiritual.
Essa maturidade muitas vezes é confundida com a quantidade de conhecimento teológico, ou com o tempo que a pessoa está na igreja. Muitos são profundos conhecedores da Bíblia, mas ao primeiro sinal de tempestade se desesperam, ou têm trinta anos na igreja e ainda agem como crianças imaturas diante das dificuldades.
O que o Senhor quer nos dar é um espírito inabalável, que nos habilita a enfrentarmos os desafios cheios de autoridade, pois quando somos supridos pelo amor vivemos a palavra de I Jo 4:18: “No amor não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é apefeiçoado no amor”.

Quando o Espírito Santo derrama em nossos corações o amor de Deus, passamos a caminhar firmados em convicções. Aqueles que verdadeiramente conhecem o amor de Deus podem viver a experiência de viver em paz em toda e qualquer circunstância e estão habilitados a esperar, pois a restituição, a restauração e a ressurreição certamente virão.

domingo, 6 de setembro de 2015

UM ESTRANHO NO NINHO


“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” – II Co. 5:17

As aparências diante da sociedade, os compromissos e deveres sociais, são fatos que muitas vezes, ocupam um espaço demasiado em nossa mente. Há uma necessidade inerente ao ser humano, que é a de conviver em sociedade. Desde tempos remotos, observa-se que o homem busca a proteção e o abrigo de um grupo, formando assim as tribos que formaram a base para a sociedade em que vivemos.
Vemos hoje também a realidade desse convívio social, especialmente dos jovens, nas chamadas “tribos”. São  skatistas, surfistas, roqueiros, funkeiros etc., pessoas que por uma afinidade musical, esportiva, entre outras, se identificam e se agradam de estarem juntas. Aqueles que tem afinidades acabam se agrupando, e todos buscam proteção e aceitação no grupo com o qual se relacionam.
Alguém já disse acerca daqueles que nasceram de novo em Cristo: "estão estragados para o mundo". O que significa essa frase? Significa que para os padrões de comportamento e opinião do mundo nós não fazemos mais parte da “tribo”.
A nossa atitude diante de todas essas verdades é que devemos dar bom testemunho diante de todos, nunca deixando de nos relacionar com as pessoas a nossa volta. Não devemos ser passivos em nossa maneira de testemunhar, pelo contrário, não devemos nunca deixar de agradar o Senhor para agradar as pessoas.
Quando aceitamos a Cristo recebemos uma nova identidade espiritual  e passamos a ser novas criaturas. Nascemos de novo no espírito e agora somos pessoas transformadas e restauradas pelo sangue de Jesus.
Ser uma nova criatura não significa que tenhamos perdido nossa identidade como indivíduos. Ainda somos as pessoas que éramos quando nascemos de nossas mães. As mesmas marcas físicas, que nos fazem parecidos com nossos pais, a mesma estrutura de DNA, as mesmas digitais, enfim, fisicamente somos os mesmos. O que mudou é a nossa visão do mundo espiritual. Agora temos um relacionamento com Deus. Temos livre acesso a Ele, e passamos a ser morada do Espírito Santo.
Entramos num processo de conversão, onde nossos valores começam a ser alterados segundo os padrões da palavra de Deus, e segundo a direção do Espírito em nossas vidas. Aquilo que gostávamos muito, talvez agora não nos agrade mais. Aquilo que era rotineiro talvez não nos seja mais conveniente. Por isso passamos a ser pessoas diferentes, não por causa de uma aparência religiosa, mas porque a nossa essência espiritual mudou.

Quando nos deparamos então com os velhos amigos, os colegas de trabalho, os colegas de classe, ou seja, o nosso relacionamento em sociedade, enfrentamos conflitos porque espiritualmente não fazemos mais parte do mundo. Precisamos entender isso claramente para não nos tornarmos “E.T.´s” religiosos e isolados, e sim nos relacionarmos conscientemente com todos.