“Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia,
achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus
discípulos, para o casamento.” – Jo. 2:1 e 2
Quando olhamos para a
vida de Cristo enxergamos um homem absolutamente normal. Jesus não era, como
muitos pretendem pintar, alguém que vivia isolado das pessoas. Pelo contrário.
Ao fazermos um exame da vida do Senhor, vemos que ele se relacionou com todo o
tipo de pessoas, desde prostitutas até políticos, sábios e intelectuais, desde
pessoas insignificantes aos olhos da sociedade, até pessoas de grande
influência.
O texto que lemos nos
mostra exatamente isso. Houve um casamento em Caná e Jesus e seus discípulos
foram convidados. Ele ainda não era alguém conhecido como viria a ser, portanto
o convite nos mostra que havia algum tipo de relacionamento entre Jesus e
aquela família. Talvez com o noivo, talvez com o pai da noiva, quem sabe. A
verdade é que ele estava numa festa e era uma pessoa normal.
Muito se engana aquele
que imagina que se converter significa abster-se de uma vida social. Pelo
contrário, se desejamos alcançar aqueles que ainda não conhecem a Cristo,
precisamos nos relacionar com eles, para que possamos lhes falar do amor de
Deus. Essa é a verdade da Palavra, não podemos nos esconder, mas devemos
brilhar cada vez mais para que as pessoas vejam Deus em nós.
Infelizmente, a
religiosidade tem roubado muitos cristãos nesse aspecto. São pessoas que muitas
vezes são ensinadas a ter uma atitude sectária e preconceituosa em relação aos
que ainda não o são. É uma postura absolutamente hipócrita e egoísta,
demonstrando total falta de amor pelas vidas. Por outro lado, precisamos
entender o que significa a palavra de I Jo. 5:19: “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno”.
O mundo está morto
porque está longe de Deus. Esse afastamento é que levou a humanidade a
degradação, a depravação, a violência e a tantas tragédias que vemos todos os
dias. Apesar disso ainda fazemos parte dele. Não somos espíritos vagando pela
terra, mas somos pessoas transformadas pelo poder de Deus.
O que precisamos
entender é que não podemos ser influenciados pelo mundo, mas precisamos ser
agentes transformadores na mão do Senhor. Não é o mundo que ditará a nossa
vida, não são as amizades que ditarão as nossas regras de comportamento, mas
sim nossa consciência lavada pelo sangue de Jesus e governada pelo Espírito
Santo.