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domingo, 30 de agosto de 2015

JESUS E A VIDA SOCIAL

“Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento.” – Jo. 2:1 e 2
Quando olhamos para a vida de Cristo enxergamos um homem absolutamente normal. Jesus não era, como muitos pretendem pintar, alguém que vivia isolado das pessoas. Pelo contrário. Ao fazermos um exame da vida do Senhor, vemos que ele se relacionou com todo o tipo de pessoas, desde prostitutas até políticos, sábios e intelectuais, desde pessoas insignificantes aos olhos da sociedade, até pessoas de grande influência.
O texto que lemos nos mostra exatamente isso. Houve um casamento em Caná e Jesus e seus discípulos foram convidados. Ele ainda não era alguém conhecido como viria a ser, portanto o convite nos mostra que havia algum tipo de relacionamento entre Jesus e aquela família. Talvez com o noivo, talvez com o pai da noiva, quem sabe. A verdade é que ele estava numa festa e era uma pessoa normal.
Muito se engana aquele que imagina que se converter significa abster-se de uma vida social. Pelo contrário, se desejamos alcançar aqueles que ainda não conhecem a Cristo, precisamos nos relacionar com eles, para que possamos lhes falar do amor de Deus. Essa é a verdade da Palavra, não podemos nos esconder, mas devemos brilhar cada vez mais para que as pessoas vejam Deus em nós.
Infelizmente, a religiosidade tem roubado muitos cristãos nesse aspecto. São pessoas que muitas vezes são ensinadas a ter uma atitude sectária e preconceituosa em relação aos que ainda não o são. É uma postura absolutamente hipócrita e egoísta, demonstrando total falta de amor pelas vidas. Por outro lado, precisamos entender o que significa a palavra de I Jo. 5:19: “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno”.
O mundo está morto porque está longe de Deus. Esse afastamento é que levou a humanidade a degradação, a depravação, a violência e a tantas tragédias que vemos todos os dias. Apesar disso ainda fazemos parte dele. Não somos espíritos vagando pela terra, mas somos pessoas transformadas pelo poder de Deus.

O que precisamos entender é que não podemos ser influenciados pelo mundo, mas precisamos ser agentes transformadores na mão do Senhor. Não é o mundo que ditará a nossa vida, não são as amizades que ditarão as nossas regras de comportamento, mas sim nossa consciência lavada pelo sangue de Jesus e governada pelo Espírito Santo.

domingo, 23 de agosto de 2015

ENFRENTANDO O DESÂNIMO

“Quem dentre vós é de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.” – Ed 1:3

Jerusalém se encontrava em ruínas, e os principais edifícios e até o templo haviam sido atacados e destruídos, e o povo de Israel havia sido levado como escravo para outras terras. Agora Deus estava levantando Esdras e outros homens para restaurarem o templo, usando um rei chamado Ciro para os enviarem a cidade santa.
A restauração do templo tem para nós um significado muito importante, pois era para os judeus o lugar onde a presença de DEUS se manifestava. Sabemos hoje através da Palavra de Deus que Jesus habita em cada um de nós que o recebemos como salvador, portanto nós somos o templo ou habitação de Deus (I Co 3:16).
Assim como o templo estava em ruínas, nossas vidas sem Jesus também estavam assoladas e destruídas. Muitos feridos em suas emoções, enfermos no corpo, vivendo conflitos familiares, assolados financeiramente, enfim, vivendo todas as dificuldades de uma vida sem Deus. Só que ao aceitar Jesus como Senhor e Salvador, um poderoso processo de restauração se iniciou, e Ele está tratando e transformando cada área de nossa vida.
Por outro lado, sempre que um processo de restauração se inicia, oposições se levantam. Por quê? Porque o nosso inimigo espiritual, o diabo, não tem interesse algum em que sejamos restaurados, mas deseja que continuemos debaixo da sua opressão, sendo roubados e destruídos.
Do mesmo modo vemos que grande oposição se levantou contra a reconstrução do templo em Jerusalém. Os inimigos se levantaram com o intuito de paralisarem a obra, da mesma maneira que se levantam contra as nossas vidas.
“Então as gentes da terra desanimaram o povo de Judá, inquietando-o no edificar.” – Ed 4:4
Uma das enfermidades mais comuns da alma é o desânimo, e o diabo sabendo disso usa de suas artimanhas para nos parar e nos roubar o foco daquilo que é a obra de restauração. Não devemos nos espantar se situações vierem para nos abater, tão somente devemos nos posicionar e nos firmarmos no Senhor.
Precisamos estar atentos para identificar as estratégias malignas. Muitas vezes nos deixamos levar por línguas venenosas, parando para ouvir, acatar, e até reforçar palavras que só vem para nos fazer desistir. De outras vezes é a injustiça que se levanta, usando pessoas para levantar calúnias e acusações contra nós, e nos perseguindo de maneira aparentemente gratuita.
Muitas vezes, depois de posturas firmes e certas que tomamos, a oposição vem de maneira terrível, e nos abatemos, voltando atrás e parando aquilo que Deus havia iniciado em nossas vidas. Existe um tempo de recomeçar, e se algo nos desanimou, e, por algum tempo conseguiu parar nossa vida, hoje é o tempo de nos levantarmos para um novo tempo!

“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados, perplexos, porém não desanimados.” – II Co 4:8

domingo, 16 de agosto de 2015

APRENDENDO A LIDAR COM OS CONFLITOS FAMILIARES

"Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna.” – Mc. 10:29 e 30

Os conflitos familiares foram previstos pelo próprio Jesus. O texto nos mostra que alguém só pode verdadeiramente ser um discípulo de Cristo se está disposto a enfrentar e vencer essas situações. Mas precisamos entender o porquê de vivermos essas oposições, pois quando entregamos a vida para Jesus, passamos a experimentar uma nova vida com Deus, e esperamos que tudo se encaixe e se transforme positivamente.
Quando recebemos a Cristo, nascemos de novo, isto é, nascemos do Espírito (Jo 3:6). Isso gera uma incompatibilidade espiritual com aqueles que ainda estão na carne, ou seja, que ainda não aceitaram a Jesus como Salvador. É previsível então que enfrentemos oposições, já que aqueles que são naturais não podem entender o que é espiritual.
“Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus porque lhe são loucura, e não pode entende-las porque elas se discernem espiritualmente.” – I Co. 2:14
Muitas vezes não seremos compreendidos, e isso porque agora quem governa a nossa alma é o Espírito Santo, e conseqüentemente, os nossos sentimentos, desejos e pensamentos, não são mais regidos nem dominados pelos padrões do mundo. Isso pode gerar uma grande tristeza, já que é frustrante não podermos compartilhar nem mesmo algumas de nossas maiores alegrias com as pessoas que mais amamos.
Até mesmo as nossas dificuldades são mal compreendidas:  “Como é que o seu Deus te deixa viver uma dificuldade como essa?”. Essa é uma pergunta que vamos ouvir, e para qual devemos estar preparados, de modo que não sejamos roubados, e nossa família seja alcançada pelo poder de Deus.
 “E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si.” – Mc. 3:21
Jesus também enfrentou oposições e conflitos com a sua família. Ele foi acusado de estar louco por estar exercendo o seu chamado e estar cumprindo com a vontade de Deus.
Quantos de nós não temos sido acusados de fanáticos e loucos? Quantos de nós já não ouvimos:
Você não tem mais tempo para a família, agora é só igreja...
Pega a tua cama e se muda para a igreja...
A igreja vai pagar as tuas contas no fim do mês?
Esses e tantos outros questionamentos nos tem sido feitos, mas devemos nos conscientizar das palavras de Jesus, e entender que no momento certo o Senhor nos honrará diante dos nossos familiares.