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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Reality Show deplorável

 

Com pouca coisa edificante na televisão brasileira, Igreja é alertada sobre a influência do Reality Show “Big Brother Brasil”, programa que tem como base principal conflitos, brigas, mentira, intrigas e orgias

Nas últimas semanas, está no ar na Tv brasileira mais uma edição do Big Brother Brasil, considerado o principal reality show da Globo. Desde sua primeira temporada em 2002, vem causando polêmica – e esta é uma das pretensões do programa – que procura aumentar sua audiência a qualquer custo.
Na edição de 2011, tudo é válido pela fama, inclusive segredos sobre sexualidade, agressões físicas, e tudo liberado para maiores de 12 anos. O sucesso do BBB, infelizmente, mostra que a nossa sociedade encontra-se profundamente adoecida na alma e empobrecida culturalmente. E, com muito pesar, sabemos que existem muitos cristãos consumindo este lixo cultural e adoecendo sua alma.
Na Bíblia, existem orientações específicas para o cuidado com nosso espírito, alma e corpo, e a Palavra de Deus nos adverte que eles precisam estar irrepreensíveis até a vinda do Senhor Jesus (I Tessalonicenses 5:23).
Muitos cristãos, por não protegerem a sua alma, permitem que o inimigo tire vantagens sobre sua vida, principalmente através do que veem e do que ouvem. E você, afinal, o que está vendo e ouvindo ultimamente? Deus precisa que sua alma não governe a si mesma, Ele precisa de uma alma submetida ao governo do Pai.

Vale tudo no Reality Show

Nesta semana, o site de Veja publicou uma matéria específica sobre o BBB. Percebemos que até a mídia secular vê o programa como lixo, depreciação humana e alienação.
A reportagem mostra que, segundo o psiquiatra Marcelo Arantes, que fez parte do BBB8, “eles escolhem os perfis mais descompensados. Não pode ser um perfil patológico, porque é perigoso, mas, se for explosivo, com histórico de conflitos familiares ou uso de substâncias químicas, é perfeito.” Como se percebe, carências, recalques e maluquices patentes não são de, forma alguma, impedimento para alguém entrar na casa.
Qual o motivo que leva um cristão a ver um programa onde pessoas doentes expõem sua alma e buscam, sem pudor algum, a fama a todo custo? A sociedade pode até achar isso normal, mas a Igreja não pode se amoldar a essa imundície.
Como filhos do Altíssimo, precisamos peneirar o que entra em nossa mente. Faça sempre o teste de Filipenses 4:8, e veja as características do alimento da sua alma: tudo que é puro, verdadeiro, honesto, justo, amável, se tem boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor. Você acha que o BBB passa por essa peneira?
Você deseja ter uma alma próspera? Selecione rigidamente seus programas na TV e leia mais a Bíblia. Se você sair da frente da televisão, deixando de lado a cultura inútil, com certeza, começará a ter entendimento do que o Senhor quer para a sua vida e prosperará sem limites. Retire da sua vida tudo aquilo que não é edificante e contamina sua alma. Abaixo o Big Brother, abaixo tudo que nos corrompe e nos tira da rota dos princípios de Deus.

Fonte: MIR

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aprendendo a enxergar a guerra invisível

 

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas o diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne; e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” – Ef. 6:11 e 12

A grande estratégia que o diabo tem usado para enganar o homem é fazê-lo acreditar que ele não existe. Figuras mitológicas e folclóricas acabam por tornar a existência de satanás uma espécie de lenda ou criação da imaginação do ser humano. Dessa maneira os objetivos malignos em relação ao homem tornam-se muito mais fáceis de serem atingidos, já que uma presa que não sabe ou ignora a existência do predador torna-se extremamente vulnerável.

O ensino da palavra de Deus acerca do mundo espiritual e seus componentes é muito claro e objetivo. Estamos em meio a um conflito, uma batalha espiritual que não conhece tréguas. O diabo luta contra o plano de Deus em salvar o homem e dar-lhe uma vida abundante, e deseja leva-lo juntamente consigo e seus demônios para o seu destino eterno de morte e destruição.

No mundo espiritual existe também uma hierarquia por parte dos anjos caídos. Acharmos que o reino de satanás é desorganizado, é desprezar o que a própria palavra de Deus nos narra sobre Lúcifer, o “sinete da perfeição” (Ez. 28:12-15).

“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” – Jo. 10:10

Tudo o que acontece em nossas vidas acontece primeiro no mundo espiritual. Não estamos mais sob o domínio desta dimensão natural onde satanás reina – o mundo que jaz no maligno – mas como nascidos do Espírito, estamos agora sob o controle de Deus, e Deus é Espírito, ou seja, a vontade dEle acontece primeiro nos céus, e depois é manifesta na terra.

A nossa posição no mundo espiritual é a de sermos Corpo de Cristo. Assentamo-nos com Ele à direita de Deus Pai, e estamos acima de todo principado, potestade, poder, domínio e autoridade. Tomar posse desta posição é a única maneira de vivermos em soberania aqui na terra, desfrutando da autoridade a nós conferida por Jesus Cristo.

“E juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.” – Ef. 2:6

Temos que entender que no mundo espiritual não existem espaços vazios. Ou são ocupados pelos servos de Deus, ou pelos demônios, ou seja, precisamos nos posicionar adequadamente, conquistando espaços no mundo espiritual. Tais conquistas trazem como conseqüência a materialização das bênçãos. Por outro lado, uma postura passiva abre brechas para que sejamos roubados e as posições que deveríamos ocupar são tomadas pelo inimigo.

Para vivermos a plenitude daquilo que é a vontade de Deus para nossas vidas é necessário que tenhamos total consciência do que é e como funciona o mundo espiritual:

Entendimento do conflito espiritual

É preciso que olhemos mais do que superficialmente as situações que nos cercam. É preciso que tenhamos uma visão espiritual de todas as circunstâncias.

O lugar do conflito: as regiões celestiais

Conhecer o lugar do conflito é fundamental. Não adianta ficarmos restritos ao âmbito terreno, pois esse é somente a conseqüência daquilo que se dá no verdadeiro local de batalha: as regiões celestiais, onde Cristo está em posição de autoridade, e nós juntamente com Ele.

Armas de combate: jejum, oração e a armadura espiritual

As armas carnais são comuns aos guerreiros naturais, porém são as armas espirituais que destroem principados e aniquilam os sofismas. São as armas dos guerreiros do Senhor!

A grande tendência do ser humano é acreditar somente naquilo que pode ver e tocar. Crê somente naquilo que é tangível e que pode ser cientificamente comprovado. Podemos dizer que o lema dos homens naturais têm sido: ver para crer, mas a nossa verdadeira convicção deve ser: eu creio, por isso eu posso ver!

Um grande equívoco do homem tem sido a crença de que ele pode viver alheio ao conflito espiritual. É uma batalha onde não existe uma posição neutra. Ninguém pode se eximir de assumir uma posição. Mesmo aqueles que pensam assumir uma postura indiferente, até de forma inconsciente, acabam por tomar uma posição contrária a Deus e a favor do inimigo. Dessa maneira habilitam o diabo agir em suas vidas e famílias.

Diante de tantas verdades espirituais aqui expostas, é tempo de assumir imediatamente os seu papel nesse conflito, e lutar ao lado do Senhor Jesus, aquele que é vencedor invicto!

“Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” – Rm. 8:37

OS PASSOS DA TUA VITÓRIA

1) Analise todas as situações levando em conta o mundo espiritual

2) Faça uso das armas e estratégias espirituais

3) Assuma sua posição de soberania em Cristo Jesus

4) Creia que o inimigo não tem poder contra a tua vida

Bispo Rubinho

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um estranho no ninho

 

“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” – II Co. 5:17

Quando aceitamos a Cristo recebemos uma nova identidade espiritual e passamos a ser novas criaturas. Nascemos de novo no espírito e agora somos pessoas transformadas e restauradas pelo sangue de Jesus.

Ser uma nova criatura não significa que tenhamos perdido nossa identidade como indivíduos. Ainda somos as pessoas que éramos quando nascemos de nossas mães. As mesmas marcas físicas, que nos fazem parecidos com nossos pais, a mesma estrutura de DNA, as mesmas digitais, enfim, fisicamente somos os mesmos. O que mudou é a nossa visão do mundo espiritual. Agora temos um relacionamento com Deus. Temos livre acesso a Ele, e passamos a ser morada do Espírito Santo.

Entramos num processo de conversão, onde nossos valores começam a ser alterados segundo os padrões da palavra de Deus, e segundo a direção do Espírito em nossas vidas. Aquilo que gostávamos muito, talvez agora não nos agrade mais. Aquilo que era rotineiro talvez não nos seja mais conveniente. Por isso passamos a ser pessoas diferentes, não por causa de uma aparência religiosa, mas porque a nossa essência espiritual mudou.

Quando nos deparamos então com os velhos amigos, os colegas de trabalho, os colegas de classe, ou seja, o nosso relacionamento em sociedade, enfrentamos conflitos porque espiritualmente não fazemos mais parte do mundo. Precisamos entender isso claramente, para que não nos tornemos “E.T.´s” religiosos e isolados, mas possamos nos relacionar conscientemente com todos.

Jesus e a vida social

“Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento.” – Jo. 2:1 e 2

Quando olhamos para a vida de Cristo enxergamos um homem absolutamente normal. Jesus não era, como muitos pretendem pintar, alguém que vivia isolado das pessoas. Pelo contrário. Ao fazermos um exame da vida do Senhor, vemos que ele se relacionou com todo o tipo de pessoas, desde prostitutas até políticos, sábios e intelectuais, desde pessoas insignificantes aos olhos da sociedade, até pessoas de grande influência.

O texto que lemos nos mostra exatamente isso. Houve um casamento em Caná e Jesus e seus discípulos foram convidados. Ele ainda não era alguém conhecido como viria a ser, portanto o convite nos mostra que havia algum tipo de relacionamento entre Jesus e aquela família. Talvez com o noivo, talvez com o pai da noiva, quem sabe. A verdade é que ele estava numa festa e era uma pessoa normal.

“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para coloca-la debaixo o alqueire, mas no velador, e alumia a todos que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” – Mt. 5:14-16

Muito se engana aquele que imagina que receber a Jesus significa abster-se de uma vida social. Pelo contrário, se desejamos alcançar aqueles que ainda não conhecem a Cristo, precisamos nos relacionar com eles, para que possamos lhes falar do amor de Deus. Essa é a verdade da palavra que lemos, não podemos nos esconder, mas devemos brilhar cada vez mais para que as pessoas vejam Deus em nós.

Infelizmente, a religiosidade tem roubado muitos cristãos nesse aspecto. São pessoas que muitas vezes são ensinadas a ter uma atitude sectária e preconceituosa em relação aos que ainda não tem Jesus. É uma postura absolutamente hipócrita e egoísta, demonstrando total falta de amor pelas vidas. Por outro lado, precisamos entender o que significa a palavra de I Jo. 5:19: “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno”.

O mundo está morto porque está longe de Deus. Esse afastamento é que levou a humanidade a degradação, a depravação, a violência e a tantas tragédias que vemos todos os dias. Apesar disso ainda fazemos parte dele. Não somos espíritos vagando pela terra, mas somos pessoas transformadas pelo poder de Deus.

O que precisamos entender é que não podemos ser influenciados pelo mundo, mas precisamos ser agentes transformadores na mão do Senhor. Não é o mundo que ditará a nossa vida, não são as amizades que ditaram as nossas regras de comportamento, mas sim nossa consciência lavada pelo sangue de Jesus e governada pelo Espírito Santo.

Vida social do cristão

A vida social, as aparências diante da sociedade, os compromissos e deveres sociais, são situações que ocupam muitas vezes um espaço demasiado em nossa mente. Há uma necessidade inerente ao ser humano, que é a de conviver em sociedade. Desde tempos remotos, observa-se que o homem busca a proteção e o abrigo de um grupo, formando assim as tribos que formaram a base para a sociedade em que vivemos.

Vemos hoje também a realidade desse convívio social, especialmente dos jovens, nas chamadas “tribos”. São skatistas, surfistas, roqueiros, pagodeiros, clubbers, etc., pessoas que por uma afinidade musical, esportiva, entre outras, se identificam e se agradam de estarem juntas. Aqueles que tem afinidades acabam se agrupando, e todos buscam proteção e aceitação no grupo com o qual se relacionam.

Comumente ouvimos a seguinte expressão acerca daqueles que renasceram em Cristo: estamos estragados para o mundo. O que significa essa frase? Significa que para os padrões de comportamento e opinião do mundo nós não fazemos mais parte da “tribo”.

A nossa atitude diante de todas essas verdades é que devemos dar bom testemunho diante de todos, nunca deixando de nos relacionarmos com as pessoas a nossa volta. Não devemos ser passivos em nossa maneira de testemunhar, pelo contrário, nunca deixarmos de agradar o Senhor para agradar as pessoas.

Os passo da tua vitória

1) Tenha consciência que aquilo que te faz diferente é espiritual;

2) Nunca tenha uma postura preconceituosa com aqueles que não tem a Cristo;

3) Nunca tenha uma postura passiva diante do pecado;

4) Busque mais convivência na igreja, com pessoas que compartilham das mesmas verdades que você.

Bispo Rubinho

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Enfrentando o desânimo

 

“Quem dentre vós é de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.” – Ed 1:3

A história que vemos narrada no livro de Esdras, passa-se num tempo onde Jerusalém se encontrava em ruínas. Os principais edifícios e até o templo haviam sido atacados e destruídos, e o povo de Israel havia sido levado como escravo para outras terras. E agora Deus estava levantando Esdras e outros homens para restaurarem o templo, usando um rei chamado Ciro para os enviarem a cidade santa.

A restauração do templo tem para nós um significado muito importante, pois era para os judeus o lugar onde a presença de DEUS se manifestava. Sabemos hoje através da bíblia que Jesus habita em cada um de nós que o recebemos como salvador, portanto nós somos o templo ou habitação de Deus.

“Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” - I Co 3:16

Assim como o templo estava em ruínas, nossas vidas sem Jesus também estavam assoladas e destruídas. Muitos feridos em suas emoções, enfermos no corpo, vivendo conflitos familiares, assolados financeiramente, enfim, vivendo todas as dificuldades de uma vida sem Deus. Só que ao aceitar Jesus como Senhor e Salvador, um poderoso processo de restauração se iniciou, e Ele está tratando e transformando cada uma das áreas de nossas vidas.

As oposições à restauração

Por outro lado, sempre que um processo de restauração se inicia, oposições começam a se levantar. Por quê? Porque o nosso inimigo espiritual que é o diabo, não tem interesse algum em que sejamos restaurados, mas deseja que continuemos debaixo da sua opressão para sermos roubados e destruídos.

Do mesmo modo vemos que grande oposição se levantou contra a reconstrução do templo em Jerusalém. Os inimigos se levantaram com o intuito de paralisarem a obra, da mesma maneira que contra as nossas vidas.

“Então as gentes da terra desanimaram o povo de Judá, inquietando-o no edificar.” – Ed 4:4

Uma das enfermidades mais comuns da alma é o desanimo, e o diabo sabendo disso usa de suas artimanhas para nos parar e nos roubar o foco daquilo que é a obra de restauração. Não se espante se situações vierem para te abater, tão somente se posicione e se firme no Senhor.

Precisamos estar atentos para identificar as estratégias malignas. Muitas vezes nos deixamos levar por línguas venenosas, parando para ouvir, acatar, e até reforçar palavras que só vem para nos fazer desistir. De outras vezes é a injustiça que se levanta, usando pessoas para levantar calúnias e acusações contra nós, e nos perseguindo de maneira aparentemente gratuita.

É comum quando as pessoas encontram a Jesus, viverem oposições até mesmo dentro de seus lares. Os familiares muitas vezes se levantam não aceitando a decisão, e os confrontos podem levar a pessoa a desistir, pois geram muita dor e tristeza para aquele que é perseguido.

Muitas vezes, depois de posturas firmes e certas que tomamos, a oposição vem de maneira terrível, e nos abatemos, voltando atrás e parando aquilo que Deus havia iniciado em nossas vidas. Existe um tempo de recomeçar, e se algo te desanimou, e, por algum tempo conseguiu parar a tua vida, hoje é o tempo de se levantar, pois você recomeçará com unção dobrada!

“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados, perplexos, porém não desanimados.” – II Co 4:8

Como vencer o desânimo

Os invejosos e os adversários se levantaram e usaram a arma mais poderosa que eles tinham contra os servos de Deus: a boca. A boca fala daquilo que está cheio o coração, assim, aquilo que eles faziam mostrava claramente de que parte eles vinham: da parte do inimigo; porém Deus tinha uma orientação diferente para o Seu povo, e hoje Ele a tem para você:

Assim como Satanás tem as suas bocas sobre a terra para te prostrar e desanimar, assim Deus tem os Seus profetas, que trazem na boca a Palavra viva que tem poder para recomeçar, reconstruir, reerguer, e concluir!

“Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguro, crede nos seus profetas e prosperareis” – II Cr 20: 20

Diante dos questionamentos do inimigo, muitos servos de Deus se encolhem e param por não entenderem o verdadeiro potencial de Deus existentes sobre as suas vidas. Quem te chamou foi Deus, e você não vai parar de forma nenhuma aquilo que Ele já começou através de você, mesmo que a oposição se levante.

Temos que entender que a justiça de Deus não tarda, mas existe um processo que muitas vezes inclui a luta. A partir de hoje você vai esperar pela justiça de Deus ao invés de desanimar, porém fazendo a tua parte: todo o possível.

Os passos da tua vitória:

1) Vá a igreja para alimentar-se da Palavra que te alegra o coração e te dá ânimo;

2) Abra tua boca para falar palavras de vida, concordando com a Palavra de Deus;

3) Ocupe sua mente com bons pensamentos, trazendo a memória o que traz esperança;

4) Continue caminhando a despeito das circunstâncias – a perseverança te habilita à vitória;

5) Procure sempre ajuda no Corpo – isolado você é presa fácil.

Bispo Rubinho

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vencer o medo do novo

 

Contam as lendas que um espião foi preso e condenado à morte pelo general do exército árabe.

Sua sentença era o fuzilamento, mas o general tinha um hábito diferente e sempre oferecia ao condenado outra opção: enfrentar o pelotão de fuzilamento ou entrar por uma porta preta.

Com a aproximação da hora da execução o general ordenou que trouxessem o espião à sua presença para uma breve entrevista.

Diante do condenado, fez a seguinte pergunta: o que você quer - a porta preta ou o fuzilamento?

A escolha não era fácil, por isso o prisioneiro ficou pensativo e, só depois de alguns minutos, deu a resposta: prefiro o fuzilamento.

Depois que a sentença foi executada o general virou-se para o seu ajudante e disse: “assim é com a maioria dos homens. Preferem o caminho conhecido ao desconhecido”.

E o que existe atrás da porta preta? Perguntou o ajudante.

A liberdade, respondeu o general. E poucos foram os homens corajosos que a escolheram.

Essa é uma das mais fortes características do ser humano: optar sempre pelo caminho conhecido, por medo de enfrentar o desconhecido.

Geralmente as pessoas não abrem mão da acomodação que uma situação previsível lhes oferece. É mais fácil ficar com a segurança do que já se sabe do que aventurar-se a investigar novos caminhos.

Pense nisso!

Nem sempre o caminho já batido por muitos é o caminho que nos conduzirá à liberdade.

Nem sempre nadar a favor da correnteza é indício de chegada a um porto seguro.

Às vezes, é preciso abrir trilhas ainda desconhecidas da maioria, mesmo que tenhamos que seguir só.

Por vezes, é preciso nadar contra a corrente, optar pela porta estreita, para que se possa vislumbrar um mundo livre, feliz, sem constrangimentos que tolhem a liberdade.

Bispo Rubinho

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O mito do anonimato na Internet


Atrás de um comentário maldoso anônimo, sempre se esconde um covarde…
Legislação - Valor Econômico S/A - Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2005.
Direito Digital
Tribunais brasileiros acumulam várias decisões sobre a rede
Josette Goulart de São Paulo

O  mito de que a internet proporciona o mais completo anonimato, dando a sensação de que não há limites legais na rede mundial de computadores, está caindo em desuso. Prova disso é a quantidade de ações que chegam aos tribunais brasileiros. Mesmo com pouco mais de uma década de existência no Brasil, período considerado curto para o direito, e sem sequer contar com uma lei específica, a internet já tem sua própria jurisprudência até mesmo nos tribunais trabalhistas. E não são somente as cortes que já estão se adaptando à nova realidade. Há leis que já incluíram a internet e os meios eletrônicos em seus textos - até mesmo o novo Código Civil, que trata de duplicata virtual.
O assunto já estão tão avançado que os hackers, que começaram a ficar famosos somente no fim da década de 90, já são assunto antigo e jurisprudência mais do que firmada até mesmo no Supremo Tribunal Federal (STF). A principal delas estabelece que hacker não tem direito a habeas corpus. Novidade mesmo são as ações por concorrência desleal ou pedidos de indenização por danos morais, que também já estão chegando aos tribunais superiores. Em novembro do ano passado, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou o provedor Terra a indenizar em 200 salários-mínimos uma psicóloga que teve o nome e o número de telefone do trabalho publicados em um site de encontros na internet.
O advogado especialista no assunto, Renato Opice Blum, fez uma pesquisa de jurisprudência e encontrou algumas decisões recorrentes. Ele diz que logs, IPs e até mesmo e-mails têm sido amplamente aceitos como provas pelos juízes. Os provedores de internet, que colocam as páginas no ar, ou mesmo os criadores das páginas coletivas só são responsabilizados pelo mau uso do conteúdo se, cientes de irregularidades em seus sites, não tomarem nenhuma atitude. Já é pacificado também nos juizados especiais o amplo uso do Código de Defesa do Consumidor nas compras feitas por meio eletrônico. Outra jurisprudência firmada é que o monitoramento de e-mails pelos empregadores, nos chamados e-mails corporativos, é totalmente lícito.
Também advogada especialista em direito digital, Patrícia Peck conta que as empresas tiveram que aprender com seus erros e só então começaram a criar políticas de segurança do uso da internet, como por exemplo limitar sites de conteúdos proibidos ou acesso a e-mails privados. "Elas perceberam que precisavam se proteger", diz Patrícia. Ela explica que se um funcionário envia um spam contendo vírus de dentro da empresa, esta pode ser responsabilizada, e por isso mesmo as companhias têm tomado suas providências. Patrícia lembra que apesar de parecer uma rede sem fim, que chega ao mundo todo, é onde se chega mais facilmente aos criminosos, porque todo o ambiente eletrônico é rastreável. "Se o cidadão é assaltado na porta de um banco, é difícil depois prender o ladrão, porque ele não deixa rastros, mas na internet não", diz Patrícia.
Um caso famoso de rastreamento é o de Ricardo Mansur, que foi acusado e condenado a dois anos de prisão, segundo Opice Blum, pelo boato que espalhou via e-mail de que o banco Bradesco estaria prestes a quebrar. Mansur, de acordo com o advogado, se sentiu protegido pelo anonimato por ter usado um e-mail gratuito criado em um cybercafé, ma incorreu no erro de voltar virtualmente à cena do crime, ou seja, acessou o e-mail de computadores pessoais.
O anonimato também deixa as pessoas confortáveis ao usar sites de comunidades como o Orkut, por exemplo, que esquecem, porém, que precisam usar a liberdade de expressão dentro da lei. Os juízes já têm concedido liminares que exigem a retirada imediata de certas comunidades do Orkut do ar. Já as empresas estão atentas a tudo que lhes diz respeito na internet. O mais comum não é acionar a Justiça, mas notificar os responsáveis. O advogado Fernando Tadeu Remor conta que um de seus clientes notificou o site Google para que retirasse a propaganda de um concorrente que aparecia sempre que seu nome era digitado na busca.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aprendendo a lidar com os conflitos familiares

 

“Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna.” – Mc. 10:29 e 30

Os conflitos familiares foram previstos pelo próprio Jesus. O texto nos mostra que alguém só pode verdadeiramente ser um discípulo de Cristo se está disposto a enfrentar e vencer esses conflitos.

Precisamos entender o porquê de vivermos essas oposições dentro do nosso lar. Exatamente quando entregamos a vida para Jesus e passamos a experimentar uma vida com Deus, esperávamos que tudo se encaixasse e se transformasse.

Quando recebemos a Cristo, nascemos de novo, isto é, nascemos do Espírito (Jo. 3:6). Isso gera uma incompatibilidade espiritual com aqueles que ainda estão na carne, ou seja, ainda não aceitaram a Jesus como Salvador. É previsível então que enfrentemos oposições dentro dos nossos lares, já que aqueles que são naturais não podem entender o que é espiritual.

“Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus porque lhe são loucura, e não pode entende-las porque elas se discernem espiritualmente.” – I Co. 2:14

Muitas vezes não seremos compreendidos, e isso porque agora quem governa a nossa alma é o Espírito Santo, e conseqüentemente, os nossos sentimentos, desejos e pensamentos, não são mais regidos nem dominados pelos padrões do mundo. Isso pode gerar uma grande tristeza, já que é frustrante não podermos compartilhar nem mesmo algumas de nossas maiores alegrias.

Até mesmo as nossas dificuldades são mal compreendidas: “Como é que o seu Deus te deixa viver uma dificuldade como essa?”. Essa é uma pergunta que vamos ouvir, e devemos estar preparados para enfrentar essas situações, para que não sejamos roubados, e nossa família seja alcançada pelo poder de Deus.

Jesus e sua família

“E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si.” Mc. 3:21

Vemos que o próprio Jesus enfrentou oposições e conflitos com a sua família. Ele foi acusado de estar louco por estar exercendo o seu chamado e estar cumprindo com a vontade de Deus.

Quantos de nós não temos sido acusados de fanáticos e loucos? Quantos de nós já não ouvimos:

- Você não tem mais tempo para a família, agora é só igreja...

- Pega a tua cama e se muda para a igreja...

- A igreja vai pagar as tuas contas no fim do mês?

Esses e tantos outros questionamentos nos tem sido feitos, mas devemos nos conscientizar das palavras de Jesus, e entender que no momento certo o Senhor nos honrará diante dos nossos familiares.

“Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes, e na sua casa.” – Mc. 6:4

Como vencer os conflitos familiares

“Vendo Jesus sua mãe, e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante o discípulo a tomou para casa.” – Jo. 19:26 e 27

Para vencer os conflitos familiares devemos em primeiro lugar entender que não estamos numa guerra contra os nossos amados. Pelo contrário, a nossa luta é para que eles enxerguem aquilo que nos já enxergamos, ou seja, a salvação em Jesus Cristo. Por isso precisamos entender claramente o exemplo de vida familiar que o Senhor nos deixou.

A prioridade deve sempre ser a nossa vida espiritual e a nossa aliança com Deus. A família nunca deve interferir nem ser instrumento de roubar da nossa comunhão com o Senhor.

Jesus deixou isso bem claro. No momento em que os seus familiares quiseram interferir no seu ministério ele foi incisivo em não aceitar nenhum tipo de manipulação (Mc. 3:31-35). Mas no momento mais crítico de sua vida, a cruz, ele não esqueceu de sua mãe, e a deixou aos cuidados do apóstolo João. Assim também nós devemos zelar pelo bem-estar dos nossos familiares.

Não devemos entrar em discussões, nem entrar no jogo do inimigo, que deseja através das afrontas roubar a nossa paz. Devemos compreender a limitação espiritual dos nossos queridos, tratando-os com amor para que sejam alcançados pela salvação em Cristo Jesus.

Passos práticos para vitória:

1) Não trate os teus familiares não cristãos como inimigos

2) Não entre em discussões infrutíferas

3) Dê um bom testemunho de conduta e atitudes

4) Não ceda a pressões que te levem a negar sua relação com Deus

Bispo Rubinho

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Novela mexicana…

 

Depois do sucesso do repatriamento de Ronaldo Fenômeno (ao menos no que diz respeito ao marketing, não tanto a bola), mais um craque volta para os campos tupiniquins. Após uma negociação que mais lembrou um daqueles dramalhões mexicanos do SBT, Ronaldinho Gaúcho (ou como diriam os gremistas ex-gaúcho) acertou com o Flamengo. Muito criticado pela imprensa, Assis, empresário e irmão do craque, não teria se comportado de maneira ética e profissional durante o processo que envolveu ainda as equipes do Palmeiras e do Grêmio. A despeito das confusões, reviravoltas, brindes e celebrações frustradas, a verdade é que a torcida do rubro-negro tem muito o que comemorar.

Como algum filósofo do futebol já disse, contratação boa é aquela que dá certo. É uma aposta que tem excelentes chances de sucesso, já que bola e carisma Ronaldinho tem de sobra. Resta saber se Luxemburgo terá pulso na parte disciplinar da equipe e se o elenco aceitará bem os privilégios que certamente o recém-chegado terá. Inclusive e especialmente um salário de mais de 1 milhão de reais…

Vamos aguardar, pois só o tempo dirá se ele está a fim de comportar-se como atleta profissional ou se foi para o Rio de Janeiro já vislumbrando as baladas cariocas…

Bispo Rubinho (corintianíssimo)

Uma nova dimensão para o casamento

 

No momento do casamento, entramos numa nova dimensão, que é o viver numa só carne. Para que essa verdade espiritual se estabeleça é necessário que a vida a dois seja nutrida e alimentada para amadurecer. O bem dos dois deve ser considerado acima dos desejos egoístas e individuais. Devemos viver a palavra de Fp. 2:3 e 4 que diz: “...Considerando cada um os outros superiores a si mesmo”. Ao colocarmos as necessidades do nosso cônjuge acima das nossas, desenvolvemos nosso relacionamento e somos abençoados.

A palavra de Gn. 2:25: “Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus, e não se envergonhavam”, nos revela o plano de Deus e o potencial para as nossas vidas como marido e mulher vivendo em uma só carne:

a) Eles estão casados, o homem e sua esposa, unidos numa aliança;

b) “Um e outro” indica a igualdade diante de Deus – “Dessarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus – Gl. 3:28. Muitos casais são roubados porque se estabelece uma verdadeira competição entre os dois, e aí o sucesso e o crescimento do outro incomoda. Não entendem que se os dois são verdadeiramente uma só carne, o crescimento, o potencializar e o investir no outro representa o seu próprio crescimento;

c) Nenhuma vergonha ou trevas (pecado) haviam entre eles. Devemos nos imaginar totalmente despidos em todos os sentidos – física, emocional e espiritualmente – junto ao nosso cônjuge, sem nenhuma vergonha, sem nenhuma barreira ou confusão. Muitas situações poderiam ser evitadas se houvesse entre os casais a liberdade de confessar suas limitações, suas insatisfações e principalmente suas fraquezas, pois a Palavra nos revela que há um processo de “gestação” do pecado, que se abortado logo de início, evita consequencias mais graves;

d) “Transparentes” no corpo, alma e espírito, livres para sermos nós mesmos, sem hipocrisia ou fingimento. Não podemos viver como atores, interpretando uma personagem, trajando vestes que nos descaracterizam e não nos permitem ser nós mesmos no relacionamento.

Esse é o plano de Deus para os nossos casamentos também. É tempo de recebermos a cura do Senhor para os nossos relacionamentos, e vivermos na plenitude daquilo que é a vontade de Deus para nós e para o nosso cônjuge!

UNIDADE TOTAL – CORPO, ALMA E ESPÍRITO

Como já vimos anteriormente, fomos criados à semelhança de Deus numa triunidade, ou seja, o homem é corpo, alma e espírito (I Ts. 5:23). Adão e Eva tinham unidade total nestas três partes, e o nosso alvo é também esta unidade total.

1) Espírito

Tanto Adão como Eva foram criados à imagem de Deus, portanto, eles tinham o Espírito de Deus. Como membros do Corpo de Cristo, somos automaticamente um no Espírito. Este é o grande diferencial num casamento, pois é o elo que estabelece a presença e a interferência de Deus na relação.

Por outro lado quando um ou ambos os conjuges não tem o Senhor o vínculo acontece somente em nível do corpo e da alma, ou seja, no plano afetivo e sexual, o que configura a perda do principal elo que poderia existir entre o casal: o cordão de três dobras (Ec. 4:12), que consiste na liga do próprio Senhor com ambos.

2) Alma (intelecto, emoções, vontade)

Esta é certamente a unidade mais difícil de alcançar, visto que envolve muitas vezes o abrir mão de valores pessoais, conceitos e referenciais arraigados profundamente.

O objetivo principal neste aspecto é que os cônjuges possam viver debaixo dos mesmos objetivos e ideais, tendo sentimentos voltados sempre ao compartilhar e não ao dividir. O egoísmo e o egocentrismo têm destruído muitos lares.

O respeito é a palavra chave para que um relacionamento possa se estabelecer de forma sadia e equilibrada. Assim como o Senhor nos respeita, não invadindo, violando ou desprezando os nossos sentimentos, nós também devemos respeitar nossos cônjuges.

3) Corpo (carne)

Este é o aspecto mais fácil de compreendermos dentro do processo de nos tornarmos uma só carne com nossos cônjuges. O sexo foi criado por Deus para ser uma grande benção na vida do ser humano. Desde que praticado debaixo da cobertura que a aliança do casamento traz para as nossas vidas.

Mesmo dentro do casamento existem parâmetros estabelecidos por Deus para que a prática sexual se mantenha dentro daquilo que é a vontade perfeita do Senhor. Uma vida sexual saudável reflete em todas as áreas de nossas vidas, assim como os problemas nesta área trazem grande dificuldade de entendimento ao casal.

Segundo a palavra de II Co. 7:4 e 5, nossos corpos não nos pertencem, mas aos nossos cônjuges. Assim, precisamos denunciar deformações, tais como a recusa e a abstinência, que vem até mesmo como herança familiar, e que abrem brechas para o inimigo atuar.

sexo saudável + sentimentos curados + aliança no espírito =

FELICIDADE

Só em Cristo podemos receber tudo o que Deus tem para o casamento, porque Ele é o único que comprou de volta aquilo que foi perdido através de Adão e Eva. Sem Jesus, o casamento não passa de uma imitação daquilo que Deus deseja, pois nascemos com naturezas egoístas e egocêntricas. É por isso que precisamos nascer de novo.

Jesus veio para redimir a humanidade e restaurar o relacionamento original com Deus que Adão havia perdido. Ele redimiu o que foi perdido na queda, e segundo Gl. 3:13 nos resgatou da maldição da lei. As maldições para o casamento e a família já foram todas levadas por Cristo na cruz do Calvário.

O casamento redimido em Cristo não precisa conformar-se aos padrões mundanos nem ser flagelado pelas coisas que estão destruindo os casamentos ao nosso redor. Deus providenciou ferramentas que nos capacita a construir nossos casamentos de acordo com o Seu projeto.

Quando temos a visão de Deus para o casamento e seguimos os princípios de Sua palavra, nossos lares se tornam em oásis de paz e poder que Ele havia planejado.

Bispo Rubinho

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tornar-se uma só carne

 

Quando se fala em vida sentimental e conjugal, podemos observar que alguns conceitos distorcidos vêm à tona. É comum ouvirmos as pessoas falarem a respeito de “encontrar sua alma gêmea...”, “encontrar sua cara-metade...”, “encontrar a tampa para sua panela...”, “todo pé cansado encontra um chinelo velho...”, o que transparece a idéia de que somos seres criados em parte, que precisam encontrar num companheiro ou companheira, a parte que lhes falta.

Ao contrário do que muitos imaginam, Adão não foi criado por Deus de maneira incompleta, como se algo estivesse faltando, mas de forma plena, conforme lemos em Gn. 1:27: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou...”. Assim como Deus é pleno em Sua existência, Pai, Filho e Espírito Santo, o homem também o é, corpo, alma e espírito.

Aos dois que se tornaram um, Deus chamou de Adão: “... homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados.” – Gn. 5:2. É maravilhoso observarmos que na verdade os dois eram Adão, ou seja, Adão e Eva eram uma só carne, conseqüência da aliança que possuíam entre si e o Senhor.

Cada um foi criado para satisfazer e completar o outro. Gênesis 2:18 diz que Eva era para ser uma auxiliadora ou ajudadora idônea para Adão. A palavra hebraica para ajudadora vem da raiz que significa “circundar”, que nos dá uma idéia mais clara daquilo que vem a ser o papel da mulher: estar à volta do homem para ajudá-lo em sua missão.

O resultado de duas pessoas se dando ativamente um ao outro, preferindo um ao outro totalmente, é a “uma-só-carne” que Deus havia planejado. O resultado disso é inteireza. É importante salientarmos que não são duas metades se somando para completar um inteiro, mas dois inteiros que se unem em sinergia, ou seja, o total é maior que a soma das partes. Eles se fortaleciam um ao outro e criavam uma unidade mais forte do que cada um deles individualmente. Cada um tinha qualidades e atributos singulares que aumentavam a unidade dos dois.

Unir-se é um posicionamento ativo e intencional que significa “aderir, grudar, ser ajuntado, alcançar por perseguição”, por isso “deixa o homem pai e mãe e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” – Gn 2:24.

A unidade era a mesma que Adão possuia sozinho, mas pelo projeto de Deus, o poder e a habilidade deles combinados era maior (Lv 26:8):

a) Sozinho – Deus ordenara que Adão apenas cultivasse e guardasse o jardim (Gn. 2:15).

b) Juntos – Adão e Eva deveriam encher a terra, subjugá-la e dominar sobre todos os seres viventes (Gn 1:28).

Continua...

Bispo Rubinho

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

De volta pra casa…

 

Depois de uma temporada (01 ano e meio) no interior de São Paulo eu e minha família estamos voltando para a capital.

Estamos ainda procurando um imóvel e essa semana está muito corrida. Peço desculpas aos irmãos e amigos que tem acompanhado o blog por diminuir o ritmo de postagens, mas temos pouco tempo para mudar antes do início das aulas.

Tenho já muitas ministrações e artigos esboçados, e muitos assuntos importantes e polêmicos para abordar. Aguardem novidades…

Um grande abraço.

Bispo Rubinho

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Tenha santa paciência…

 

Temos vivido dias em que cultivar a virtude da paciência tem se tornado cada vez mais difícil. Os avanços tecnológicos marcam a era onde tudo é “fast”. O relatório no trabalho é pra ontem, se o big mac não está pronto aguardando o pedido é o “final dos tempos”, se o semáforo abre e o carro da frente não anda em 01 microsegundo é uma chuva de xingamentos, e se você clica no ícone e a “maldita” ampulheta fica girando na tela dá vontade de jogar o micro pela janela…

Temos na Biblia 03 exemplos de pessoas que foram roubadas da vontade perfeita de Deus porque foram  impacientes e precipitadas:

1) Em Genesis 16 vemos a impaciente Sarai, que mesmo tendo uma promessa de Deus, precipitou-se em entregar seu esposo para se relacionar com a escrava.  Sua frustração fica nítida na frase:”Deus me impediu de ter filhos”. Nas entrelinhas ela estava dizendo “a culpa é de Deus. O tempo está passando e nada aconteceu, por isso tenho que agir e dar um jeito nisso”. Sabemos que esse jeitinho custou caro…

Muitos agem da mesma forma, lançando suas acusações contra Deus e se precipitam, sendo desprezados e humilhados, como foi Sarai por Agar. Se a impaciência gera desonra, esperar em Deus com paciência nos traz honra e alegria.

2) Outro que foi roubado terrivelmente foi Esaú. “Estou morrendo de fome” disse ele em Genesis 25, em outras palavras, “tenho que satisfazer minha carne agora, não posso esperar”. Tamanha impaciência o fez desprezar a preciosidade da primogenitura.

Há pessoas que querem de qualquer maneira satisfazer sua vontade e não conseguem esperar o tempo perfeito para que a vontade de Deus aconteça.

3) E o terceiro grande impaciente foi Saul. Ele deveria ter aguardado Samuel para realizar o sacrifício antes da batalha contra os filisteus, mas tentou justificar sua rebeldia pela “força das circunstâncias”. Quantos tem a mesma atitude, pois não esperam o tempo de Deus e ainda jogam a responsabilidade sobre as situações ao seu redor.

O texto de I Samuel 13, na minha opinião, é um dos mais chocantes da Palavra de Deus, pois fala de uma perda impossível de mensurar: “Hoje mesmo o Senhor teria confirmado teu reino para sempre”. Se Saul não tivesse sido impaciente, hoje diríamos “Jesus, filho de Saul” e não “filho de Davi”. Algumas perdas que a impaciência gera são irreparáveis.

A verdadeira paciência (que não deve ser confundida com inércia, apatia e procrastinação) é fruto do Espírito Santo em nós e é um ingrediente fundamental para vivermos as promessas do Senhor. Em Tiago 5:7-11 vemos 03  tipos de paciência necessárias para isso:

1) Paciência do lavrador - “Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas.”

Você lembra da história infantil “João e o pé de feijão”? Pois é, existem pessoas que lançam a semente na terra e querem que instantaneamente ela germine. O lavrador tem que esperar o tempo de maturação da semente, e o Senhor sempre providenciará a chuva temporã, necessária para brotar a semente, e a chuva serôdia, necessária para garantir uma boa colheita.

2) Paciência do profeta - “Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor.”

A palavra quando lançada demanda um tempo para se manifestar. É nesse intervalo que como profetas de Deus sofremos, pois vivemos num mundo imediatista. É perseverando com paciência que vivemos a materialização da palavra profética.

3) Paciência de Jó – “Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu;”

Essa é a paciência mais difícil de vivermos, pois envolve suportar as tribulações sem pecar, ou seja, sem murmurar, sem se rebelar. Nossa tendência humana em meio a pressão é “espanar” (tem relação com aquilo que ocorre com a rosca de um parafuso, quando ao apertá-la em excesso, se ultrapassa sua capacidade de resistência). Precisamos resistir no dia mal para que possamos como Jó viver a restituição do Senhor em nossas vidas.

Busque essa virtude do Espírito Santo, e não se contamine com a impaciência, a ansiedade, o estresse e o pânico, tão intensos e presentes neste século.

“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” – Salmo 40:1

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Planejar é preciso…

 

Passadas as festas de fim de ano (e aí, quantos quilinhos ganhou?) é hora de encararamos a realidade do dia-a-dia. Estamos diante do Ano Novo e é hora de decidirmos se faremos parte do grupo dos descontentes que não estarão onde gostariam, ou se faremos parte dos felizes, aqueles que colherarão os frutos do que semearam. O planejamento de hoje definirá a prosperidade de amanhã, por isso é fundamental não desprezarmos esse passo fundamental para o sucesso.

A Palavra de Deus nos revela que Ele não age sem antes ter planejado tudo. É comum ouvirmos falar sobre o “Plano da Redenção”. Ora, o Senhor antes mesmo de criar todas as coisas já tinha planejado um escape, uma alternativa para a salvação do homem, conforme diz o texto de Ap 13:8 : “...Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Deus nunca foi e nunca será pego de surpresa. Tudo estava planejado e quem foi surpreendido foi satanás, na ressurreição de Cristo esmagando sua cabeça.

Gostaria de compartilhar de forma objetiva alguns princípios básicos para esse planejamento:

1) Escreva seu planejamento

Temos que registrar o que enxergamos em relação ao nosso futuro. Assim permitimos que Deus trabalhe em nós a fé necessária para atingirmos nossos objetivos, e começamos a enxergar as direções que Ele quer nos dar. Abraão percorreu toda a terra que o Senhor lhe havia prometido. Ele precisava vê-la com seus próprios olhos. 

Gn 13:17 - “Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu ta darei.”

 2) Tenha foco

Há pessoas que traçam tantos objetivos que acabam não atingindo nenhum. “Esse ano quero aprender violão, piano, bateria, inglês, alemão, informática e física quântica…”.

3) Planeje passos factíveis

“Esse ano vou me tornar Ministro do Supremo Tribunal Federal…” Já passou no vestibular? Concluiu a universidade? Passou no exame da OAB? Fez algum estágio? Passou em algum concurso para magistrado?

Com planejamento estratégico podemos tornar nossos sonhos em realidade, e como alguém já disse: “Os vencedores fazem exatamente o que os perdedores deixam de fazer”.

Lc 14:28 - “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?”

Bispo Rubinho

sábado, 1 de janeiro de 2011

Uma posse histórica!

 

A posse deste 01 de janeiro de 2010 marca um momento ímpar da história da República brasileira. Em 121 anos Dilma Roussef é a primeira presidenta (é assim mesmo que ela deseja ser chamada) eleita em nosso país.

Segundo o portal UOL, em seu discurso no Congresso, Dilma afirmou que "a luta mais obstinada" do seu governo será "pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos". "Uma expressiva mobilidade social ocorreu nos dois mandatos do presidente Lula, mas ainda existe pobreza no Brasil", disse a presidente, no discurso de cerca de 40 minutos. "Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa."

Particularmente creio que o maior desafio de Dilma será sair da sombra de Lula. Quem acompanhou a solenidade de hoje pode testemunhar a despedida do presidente junto ao povo, aos prantos e com direito até ao hino do Corinthians (que demais!).

Lula também passou por experiência semelhante, ao receber o poder das mãos de Fernando Henrique Cardoso, um presidente poliglota e intelectual, alinhado com as elites. Agora, além da personalidade cativante e carismática de Lula, há o fato de seu segundo mandato ter sido recheado de gastos sociais, elevando sua popularidade às alturas.

Mas inteligente como é, Dilma garantiu em seu discurso que “Lula estará conosco’, e obviamente não deve mexer na receita da política econômica que tem dado certo ao longo dos últimos 08 anos. O fato é que sobrou para presidenta empossada uma árdua tarefa de corte de gastos, que invariavelmente não traz popularidade.

Vamos orar para que Deus lhe dê sabedoria e discernimento na condução do país, para que nosso povo seja abençoado, e ela não se torne outro Celso Pitta da política brasileira.
Bispo Rubinho