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domingo, 25 de janeiro de 2015

VIGILÂNCIA CONTRA A APOSTASIA - O TEMPO DO FIM

A precaução quanto a apostasia (afastamento definitivo e deliberado da fé) é ordenança de Deus para os cristãos de todas as épocas. A medida em que o tempo do fim se aproxima, torna-se mais urgente o alerta para as diferente maneiras como o inimigo contraria nossa fé, tentando afetar nossas emoções e a nossa expectativa a respeito da vinda de Cristo. Estamos suscetíveis as mais variadas formas de pressão, e estes ataques muitas vezes tem efeitos devastadores naqueles que estão enfraquecidos espiritualmente pela falta de vigilância.
Vivemos tempos perigosos, onde a extrema carnalidade e um tipo de santidade sem vida têm caracterizado o cristianismo nominal. Creio que se aproximem dias em que será extremamente difícil para os verdadeiros cristãos se posicionarem diante das novas condições sociais e religiosas impostas pela pós-modernidade. O apóstolo Paulo teve uma antevisão dessa realidade escrevendo a Timóteo: "Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se também destes." (2 Tm 3:1-5 - NVI)
Segundo podemos depreender do texto, o ser humano mergulhará cada vez mais rápido numa espiral descendente de degradação moral e corrupção de valores. Por outro lado, a despeito do que se possa imaginar, a religião continuará tendo um papel importantíssimo na sociedade, pois a religiosidade e a hipocrisia fazem o homem buscar uma "aparência de piedade", a fim de criar para si uma imagem aceitável, mas negando na prática os princípios básicos do Cristianismo. Cada vez mais veremos cristãos nominais, projetando ao mundo uma imagem totalmente falsa do Evangelho. Será sem dúvida um tempo onde surgirão enganadores e falsos profetas, hábeis manipuladores da palavra, que serão seguidos cega e fervorosamente por aqueles que tem "comichões em seus ouvidos" (2Tm 4:3).
O Senhor Jesus também nos adverte sobre os últimos dias antes da Sua segunda vinda, que serão como os dias de Noé e de Ló (Lucas 17:26-30). Durante esse tempo prevalecia a imoralidade, a violência, a maldade e o materialismo em larga escala. Como cristãos vigilantes, devemos ter consciência do colapso das normas morais e espirituais, e fazer todo possível para nos mantermos firmes, submetendo-nos a Cristo e resistindo ao mal. Deus nos chama a sermos luz para esse mundo imerso em trevas, e sal para uma terra insípida em seus valores.
Certa vez perguntaram a John Wesley - O que você gostaria de estar fazendo quando Jesus voltar? Ele respondeu: "eu gostaria de estar fazendo o que faço todos os dias, pois todos os dias aguardo ansiosamente a vinda do Senhor Jesus."

Temos que estar preparados, alertas e vigilantes. Façamos um inventário de nossas vidas: como está minha comunhão com Cristo? Onde está o meu coração? Estou vivendo em santidade? Vivamos na ardente expectativa da segunda vinda de Cristo, orando sempre, “Maranata, ora vem, Senhor Jesus”.

domingo, 18 de janeiro de 2015

VIGILÂNCIA PESSOAL

A palavra vigilância tem sua origem no latim vigilare, e significa, de acordo com o Dicionário Aurélio: "observar atentamente, estar atento a, atentar em, estar de sentinela, precaver-se, acautelar-se". No âmbito espiritual podemos dizer que vigilância é estar alerta quanto a qualquer perigo que ponha em risco nossa perfeita comunhão com Deus. É um exercício de natureza preventiva, que deve aliar a humildade com a prudência: "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia." (l Co 10.12 - RA), e que não deve ser confundida com medo ou ansiedade. É uma dose equilibrada de cuidado, já que não devemos superestimar e nem subestimar o poder e as artimanhas do inimigo.

Ser um cristão vigilante é ter consciência da realidade espiritual. Por um lado a nossa comunhão com Cristo, onde obtemos força e ânimo para enfrentarmos os desafios da vida, e por outro, os perigos contidos no reino de Satanás, contra o qual devemos resistir firmemente. É uma batalha travada no reino espiritual, "porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." (Ef 6:12 - RA). Estar em vigilância requer que os nossos olhos estejam abertos a esta realidade e que tal conhecimento determine nossas ações e decisões.

Para avançarmos na disciplina da vigilância pessoal, é necessário conhecermos três importantes perspectivas. Ao crescer nessa compreensão, estaremos nos habilitando para ajustar nossa conduta. Em alguns casos será de prudência defensiva, na precaução e cautela quanto às ciladas do diabo, e em outros será de ousadia belicosa, para denunciar e repreender o inimigo.

A primeira é uma perspectiva dirigida para o alto: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;" (Col 3:2 - RA). O amor ao mundo e o que nele há não deve habitar nossos corações, pois quem vive pensando apenas no que é material, nunca será uma pessoa espiritual. Isso nos rouba a oportunidade de estarmos preparados para lutas e tentações que certamente virão, pois quando o amor ao mundo impera em nossa mente, ele nos mantém presos a carne e suas paixões. Se permitirmos que nossa mente seja tomada pelas coisas deste mundo, impediremos nosso crescimento na graça e no conhecimento de Cristo. Por isso precisamos nos habituar a meditar naquilo que é concernente a Deus, pois assim fazendo teremos sabedoria e força para resistir no dia mal.
A segunda perspectiva é relativa ao nosso interior, e diz respeito a um autoexame contínuo debaixo da direção do Espírito Santo, para enxergarmos se existe algum fermento de pecado nas nossas vidas (I Co 5:8 - RA). Devemos atentar constantemente contra maus sentimentos e pensamentos que podem entrar nos nossos corações. Para isso é fundamental que consideremos com cuidado tudo quanto vemos, ouvimos e falamos, além de nossa conduta e o caráter de nossas ações. Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (Mt 26:41 - RA).

A terceira perspectiva é dirigida ao exterior. Devemos estar alertas para identificarmos as estratégias do inimigo, evitando assim sermos apanhados em ciladas malignas através do engano e da mentira. Somente através da sabedoria e do discernimento do Espírito Santo seremos capazes de enxergar as armadilhas preparadas para roubar nossa comunhão com o Pai e nos tirar do centro de Sua vontade. Busquemos com coração sincero e quebrantado essa capacitação espiritual. "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida." (Tg 1:5 - RA).

Como ministrou o apóstolo Paulo aos cristãos em Tessalônica: Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.” (I Ts 5:6 - RA). A palavra que foi traduzida “dormir” neste texto, refere-se a letargia e insensibilidade. Que estejamos despertos e sensíveis a voz do Espírito, usando das armas a nossa disposição: a verdade, a justiça, a salvação, o evangelho da paz, a oração, o jejum e a Palavra de Deus, a espada de dois gumes usada por Cristo para derrotar Satanás (Mt 4). Sigamos então o Seu exemplo! Não deixemos de jejuar, vigiar e orar para nos mantermos firmes diante das dificuldades e tentações.

domingo, 11 de janeiro de 2015

PÓS-MODERNIDADE E O RELATIVISMO ÉTICO-MORAL

Uma das características mais marcantes da pós-modernidade é o rompimento com aquilo que é geral ou universal, em favor do que é particular ou individual. Ao olharmos para a modernidade, vemos que se falava em verdades universais e absolutas, algo que em nossos dias é inaceitável. Quanto ao modo de agir, se falava em valores absolutos de conduta e comportamento, enquanto para a pós-modernidade este é um discurso taxado como ultrapassado, retrógrado e preconceituoso.
Ao contrário da modernidade a pós-modernidade assumiu o relativismo. Segundo Carl Henry (Dicionário de Ética Cristã), relativismo é a teoria de que a base para os julgamentos sobre conhecimento, cultura ou ética difere de acordo com as pessoas, com os eventos e com as situações. Ou seja, para o pós-modernista a realidade é o que o indivíduo imagina que seja. Isso significa que o que é "verdadeiro" é determinado subjetivamente por cada um, e não existe a chamada verdade objetiva. O pós-modernista acredita naturalmente que não faz sentido debater se a opinião de A é superior à opinião de B. Afinal de contas, se a realidade é meramente uma invenção da mente humana a perspectiva de verdade de uma pessoa é tão boa quanto a de outra.
O relativismo pode ser visto diariamente nas palavras e atitudes das pessoas que nos cercam. Provavelmente, a maioria de nós já teve uma discussão encerrada com as seguintes palavras: “não vale a pena discutir, afinal, você tem a sua verdade e eu tenho a minha”. Ou, quem nunca foi questionado depois de emitir sua opinião sobre algo ou alguém: “quem é você para julgar?”. Essas palavras revelam como o relativismo tomou conta de nossos dias. Vivíamos em uma sociedade que cria na existência da verdade, mas agora uma nova palavra determina todo o comportamento: tolerância.
Diante dessa realidade, devemos analisar quais as conseqüências da influência de tais conceitos para a Igreja. Ora, se tolerância significa a aceitação de que o valor definido pelo indivíduo e o seu estilo de vida, são igualmente válidos, e que julgamentos morais são atitudes intolerantes, corremos o risco de cairmos numa permissividade ético-moral para nos adaptarmos ao mundo, já que não podemos ferir o que é politicamente correto. Infelizmente temos visto o processo de mundanização invadindo inúmeras denominações evangélicas. É contra isso que nos alerta o apóstolo Paulo em Romanos 12:2: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Quando Deus se revelou a Moisés na sarça ardente lhe disse: “Eu Sou o que Sou”. E em João 14:6 Jesus afirma aos seus discípulos: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Essas são declarações absolutas! Aleluia! Ainda que o homem atribua significados à realidade, para nós a verdade é objetiva. Nossa fé e esperança estão fundamentadas em verdades eternas reveladas por meio da Palavra de Deus. Estejamos, pois, preparados para a batalha: “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo.” – Colossenses  2:8.
Conforme lemos em I Tessalonicenses 4:3 e 7, a santificação é não só a vontade, mas também o chamado do Senhor para sua Igreja. Não é uma opção pessoal, mas imperativo de Deus ao seu povo. Isso se aplica a todos os cristãos em todos os momentos históricos. No entanto, é possível afirmar que cada época apresenta desafios próprios para o cristianismo. Sem dúvida vivemos dias em que a batalha contra a relativização da ética e da moral é parte integrante de nossa realidade.
Que neste primeiro mês do ano possamos consolidar convicções que nos levem a viver em santidade:
a) Temor ao Senhor – submetendo-nos sempre a vontade dEle, e diante das tentações fazendo a escolha de não pecar;
b) – mantendo-nos fiéis aos padrões de comportamento nos quais cremos, pois como diz o texto de Romanos 14:23, “tudo que não provém de fé é pecado”;
c) Amor – buscando o verdadeiro amor em Cristo, de modo que se torne cada vez mais difícil pecar contra Deus e contra o próximo;
d) Testemunho – crendo que o Senhor nos chamou para levarmos salvação ao mundo através de uma conduta reta e justa.

Que possamos através do estudo de Sua Palavra, e na busca de uma maior e mais profunda comunhão com Ele, crescer no conhecimento da verdade que liberta. E creiamos que a despeito do preço a ser pago, andar em santidade nos habilita a viver livramentos e vitórias pela intervenção do Senhor (Josué 3:5), pois agradaremos o coração do Pai, e teremos autoridade para enfrentar os inimigos e as adversidades.


“Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que o não serve.”  – Malaquias 3:18

domingo, 4 de janeiro de 2015

2015 - ANO DE CONSOLIDAÇÃO

”Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!" (Salmos 90:17 - NVI)

Iniciamos 2015 com um novo projeto das 4 Estações do Ano da Liber, cujo tema é "CONSOLIDAÇÃO". Creio que a partir daí duas perguntas naturalmente nos vem a mente: por quê e o quê consolidar. Uma das definições da palavra consolidar é "fazer com que fique mais sólido ou forte; tornar resistente, firme ou estável", e se aplica perfeitamente aquilo que temos como objetivo para esse ano. 

Estamos finalizando o quinquênio de planejamento estratégico iniciado em 2010, tendo como tema "Um Novo Tempo para as Novas Gerações". Pela graça do nosso Deus podemos contar inúmeras vitórias alcançadas ao longo desses quatro primeiros anos. Quando olhamos para os ministérios  que representam essas novas gerações, nosso coração se alegra em ver que os alvos foram atingidos. Hoje temos uma excelente estrutura estabelecida e pastores dedicados exclusivamente a crianças, adolescentes, jovens e jovens casais. Por outro lado, vivemos em 2014 uma verdadeira revolução no modo de ser e pensar a Igreja através dos Pequenos Grupos. A multiplicação de comunhão, cuidado pastoral e evangelização através do testemunho, consequência da convivência saudável nos lares, são frutos que colhemos em abundância nesse ano que se finda. Estes portanto são nossos principais objetos de consolidação: tornar mais sólidas, resistentes e estáveis conquistas que já são realidade e pelas quais devemos lutar, para que permaneçam e deem mais frutos ainda.

A bíblia nos revela que uma das grandes dificuldades do homem é manter-se em constância e estabilidade. Por isso são comuns na Palavra as advertências a vigilância e a perseverança, pois muitos após terem alcançado seu objetivo, perdem-se, voltam para trás e desistem. Atingir um alvo não é tão difícil como permanecer nele. É por isso que no texto do evangelho de João no capítulo 15, Jesus repete por tantas vezes o verbo permanecer. Esse é o segredo de uma vida vitoriosa: permanecer posicionado e habilitar-se ao crescimento. Somente através de ações espirituais poderemos viver essa verdade:
1) permanecer nEle através de comunhão e relacionamento, na consciência de que tudo o que conquistamos só pode acontecer através do Senhor em nossas vidas;
2) organizar os passos que pretendemos dar e manter o foco na trajetória, sem nos desviar, a despeito das dificuldades e oposições;
3) perseverar na busca incessante pela excelência no que já alcançamos e pela renovação do nosso ânimo, dispostos a superar os resultados obtidos.

"Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos" (Filipenses 3:16 - NVI)

Hoje é o primeiro domingo da estação VERÃO, cujo tema é: CONSOLIDANDO AS CONVICÇÕES QUANTO À VIGILÂNCIA PESSOAL, inspirado na advertência do apóstolo Pedro em 1 Pe 5.8: “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar”, texto da nossa divisa.

O verão é estação que nos remete a palavras como “férias”, “descanso”, “viagem”, “prazer”, “paixão”, "curtição", e assim se instaura naturalmente um clima de relaxamento, e nosso foco se volta para atividades que nos façam esquecer o estresse do trabalho, que concedam diversão e alegria a nossa família, enfim, é muito fácil que nesse contexto "baixemos a guarda", e não nos dediquemos a nossa vida espiritual como deveríamos.  Contra isso é que precisamos vigiar, conforme nos propõem as advertências pastorais que irão nos orientar neste trimestre. Sejamos prudentes, pois o “leão” devorador que anda ao nosso redor utiliza-se de todos os meios para nos destruir, aproveitando-se principalmente das brechas que lhe abrimos.

Sendo assim, a ênfase da vigilância neste mês de janeiro será quanto a nossa conduta, expressa através do que vemos, ouvimos, falamos e fazemos. Sem dúvida alguma o tema santidade permeará nossas pregações, editoriais, estudos indutivos e liturgias, consolidando nossas convicções, especialmente necessárias para vencermos a flexibilização da moral e da verdade tão alardeadas nestes tempos de pós-modernidade. Não nos deixemos levar pelo clima de festa que muitas vezes avaliza o "vale-tudo", em nome de um pseudo amor, de uma pseudo liberdade, e do hedonismo que só se preocupa com o prazer pessoal.

Tenho certeza de que o Senhor nos dará inúmeras vitórias neste ano que se inicia. Mas não nos esqueçamos de ouvir a Palavra de Deus em obediência: "Eu disse: vigiarei a minha conduta e não pecarei em palavras; porei mordaça em minha boca enquanto os ímpios estiverem na minha presença."  (Salmos 39:1 - NVI). Portanto, não erremos, ignorando as exortações bíblicas e pastorais, mas vamos semear, investindo numa vida de santidade que agrade o nosso Senhor. Não deixe de frequentar os cultos, a EBD e de participar de nossas programações, elaboradas para que você tenha uma vida vitoriosa.