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domingo, 7 de fevereiro de 2016

CARNAVAL: PÃO E CIRCO

“Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.” - Romanos 13:13-14

Creio que seja desnecessário falarmos das origens pagãs do Carnaval e de seu objetivo primordial de satisfação da carne. Sabemos que todos os anos os mesmos resultados são divulgados pelos meios de comunicação: violência multiplicada pelo uso de drogas lícitas e ilícitas, com o aumento de assaltos e assassinatos, acidentes de trânsito, gravidez inconsequente e multiplicação de abortos, entre tantos outros saldos negativos. E o mais grave é que essas comemorações são bancadas com dinheiro público.
É de conhecimento geral que na antiga Roma os imperadores reuniam as multidões nas arenas para assistir grandes espetáculos. Durante essas festas eram jogados pães ao povo com a intenção de conquistar sua lealdade, de modo que ao se retirarem saíam ainda mais pobres e ignorantes. Essa era uma estratégia para distrair e ocupar o povo, dominando a opinião da massa fazendo-os pensar que tudo estava bem. Essa antiga estratégia romana continua em vigor através do atual carnaval, onde o povo iludido esquece a realidade e se autodestrói. Como cidadãos conscientes não podemos nos conformar com tal situação, muito menos como cristãos.
Parafraseando a reportagem da edição da revista britânica “The Economist” para as Américas, o Brasil está “festejando à beira do precipício”. Enquanto o povo faz uma pausa para esquecer dos problemas, e os políticos só voltarão aos trabalhos efetivos após o fim da folia, o país enfrenta dois sérios problemas: o vírus zika e a piora das crises econômica e política. Mas tudo bem, a quarta-feira de cinzas está logo aí...
Friedrich Nietzsche disse em certa ocasião: "Ter fé é dançar a beira do abismo". Independente do sentido dado pelo famoso pensador ateu, notadamente contrário ao pensamento judaico-cristão, podemos dizer que ele está certo! Diferentemente do festejo irresponsável que acontecerá nesses dias de carnaval, ter fé significa realmente correr riscos e confrontar o impossível. Crer verdadeiramente em Deus nos garante que a despeito das circunstâncias estamos nas mãos seguras do Criador.

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