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domingo, 17 de janeiro de 2016

A VERDADEIRA PROSPERIDADE

"Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor." - Jó 1:20,21

Vivemos dias em que a "prosperidade" invariavelmente permeia os discursos religiosos. Nesse contexto a integridade de Jó perante o sofrimento e a perda de todos os seus principais valores é um grande exemplo. Certa vez questionaram um líder religioso acerca de sua vida nababesca. Sua resposta foi: "se meu Pai é rico, porque eu também não seria?". Infelizmente esse homem não entendeu os princípios bíblicos sobre prosperidade e os seus alertas quanto aos perigos do acúmulo de riquezas (I Tm 6:9, 10).
A fidelidade de Jó, especialmente em meio a pós-modernidade, é obviamente um desafio para poucos. Nossa sociedade nos pressiona diuturnamente ao consumo, as conquistas materiais, a ascensão social, enfim, ao ter cada vez mais. O sinal da benção de Deus na vida do homem não se resume a mensurar a riqueza que possui, mas a qualidade de sua relação com o Pai, um coração cheio de fé, alguém de firme caráter e santidade mesmo em meio a escassez.
O que os cristãos modernos precisam entender é a relação unívoca que existe entre ser cristão e riquezas. Uma pessoa pode através de seu trabalho, seu talento profissional e as oportunidades que aproveitou tornar-se rica sendo um servo de Deus. Por outro lado, não podemos afirmar que todos aqueles que aceitam o evangelho de Cristo tornar-se-ão ricos. Aliás o termo "prosperidade" em seu sentido original significa avançar, progredir, desenvolver-se. Todas essas características devem estar presentes naquele que tem o Espírito Santo, mas não necessariamente elas o farão uma pessoa rica no sentido econômico e financeiro.
O texto de Mt 6:33 nos diz: "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas". A interpretação da passagem é clara e direta, ou seja, devemos buscar como prioridade em nossas vidas as coisas espirituais. Infelizmente muitos cristãos têm visado somente bênçãos, milagres e portas abertas, mas não estão dispostos a entregar nada ao Senhor. Quando muito creem que ofertas volumosas ou fruto de grandes sacrifícios é que moverão o coração de Deus. Não é isso que Ele deseja: "Filho meu dá-me o teu coração" (Pv 23:26). A relação é inversa, quando amo ao Senhor e estou cheio de Sua presença tenho o desejo de lhe entregar o melhor como reconhecimento do que Ele tem feito em minha vida. 
A verdadeira prosperidade se encontra em confiarmos plenamente na suficiência e fidelidade de Deus, em nos dedicarmos ao trabalho e nos contentarmos com o que Ele nos concede para vivermos dignamente. Com o objetivo de cuidarmos de nossas famílias, cuidarmos de Sua obra na terra e darmos bom testemunho para o mundo abençoando os necessitados.

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