"Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a
sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha
mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o
nome do Senhor." - Jó 1:20,21
Vivemos dias em que a
"prosperidade" invariavelmente permeia os discursos religiosos. Nesse
contexto a integridade de Jó perante o sofrimento e a perda de todos os seus
principais valores é um grande exemplo. Certa vez questionaram um líder
religioso acerca de sua vida nababesca. Sua resposta foi: "se meu Pai é
rico, porque eu também não seria?". Infelizmente esse homem não entendeu
os princípios bíblicos sobre prosperidade e os seus alertas quanto aos perigos
do acúmulo de riquezas (I Tm 6:9, 10).
A fidelidade de Jó,
especialmente em meio a pós-modernidade, é obviamente um desafio para poucos.
Nossa sociedade nos pressiona diuturnamente ao consumo, as conquistas
materiais, a ascensão social, enfim, ao ter cada vez mais. O sinal da benção de
Deus na vida do homem não se resume a mensurar a riqueza que possui, mas a
qualidade de sua relação com o Pai, um coração cheio de fé, alguém de firme
caráter e santidade mesmo em meio a escassez.
O que os cristãos
modernos precisam entender é a relação unívoca que existe entre ser cristão e
riquezas. Uma pessoa pode através de seu trabalho, seu talento profissional e
as oportunidades que aproveitou tornar-se rica sendo um servo de Deus. Por outro
lado, não podemos afirmar que todos aqueles que aceitam o evangelho de Cristo
tornar-se-ão ricos. Aliás o termo "prosperidade" em seu sentido
original significa avançar, progredir, desenvolver-se. Todas essas
características devem estar presentes naquele que tem o Espírito Santo, mas não
necessariamente elas o farão uma pessoa rica no sentido econômico e financeiro.
O texto de Mt 6:33 nos
diz: "Mas buscai primeiro o seu
reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas". A
interpretação da passagem é clara e direta, ou seja, devemos buscar como
prioridade em nossas vidas as coisas espirituais. Infelizmente muitos cristãos
têm visado somente bênçãos, milagres e portas abertas, mas não estão dispostos
a entregar nada ao Senhor. Quando muito creem que ofertas volumosas ou fruto de
grandes sacrifícios é que moverão o coração de Deus. Não é isso que Ele deseja:
"Filho meu dá-me o teu coração"
(Pv 23:26). A relação é inversa, quando amo ao Senhor e estou cheio de Sua
presença tenho o desejo de lhe entregar o melhor como reconhecimento do que Ele
tem feito em minha vida.
A verdadeira prosperidade se encontra em confiarmos plenamente na suficiência e fidelidade de Deus, em nos dedicarmos ao trabalho e nos contentarmos com o que Ele nos concede para vivermos dignamente. Com o objetivo de cuidarmos de nossas famílias, cuidarmos de Sua obra na terra e darmos bom testemunho para o mundo abençoando os necessitados.
A verdadeira prosperidade se encontra em confiarmos plenamente na suficiência e fidelidade de Deus, em nos dedicarmos ao trabalho e nos contentarmos com o que Ele nos concede para vivermos dignamente. Com o objetivo de cuidarmos de nossas famílias, cuidarmos de Sua obra na terra e darmos bom testemunho para o mundo abençoando os necessitados.
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